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Rankings<br />

Meio cheio ou meio vazio?<br />

Cidades globalizadas, qualidade de vida,<br />

competitividade, corrupção, poder e influência<br />

no futuro: o mundo vê o Brasil com altos e baixos<br />

nas avaliações de fim de ano Armando Mendes<br />

Na temporada de rankings e prognósticos<br />

do último trimestre do ano,<br />

São Paulo e Rio de Janeiro disputaram<br />

um lugar na lista das cidades mais globalizadas<br />

do planeta e o Brasil mediu<br />

forças com BRICs e vizinhos de continente<br />

na competitividade, qualidade<br />

de vida e projeção futura.<br />

São Paulo ficou em 31º lugar e<br />

o Rio em 47º no Index das Cidades<br />

Globais da Foreign Policy, a revista<br />

de política e economia internacionais<br />

publicada pelo grupo editorial<br />

do jornal Washington Post. As suspeitas<br />

usuais – Nova York, Londres,<br />

Paris e Tóquio – ganharam<br />

as quatro primeiras posições, com<br />

Hong Kong fechando o pódio das<br />

cinco cidades mais globalizadas<br />

São Paulo: entre<br />

as 20 melhores<br />

<strong>para</strong> negócios<br />

(www.foreignpolicy.com/story/cms.<br />

php?story_id=4509).<br />

A revista, em parceria com a consultoria<br />

A.T. Kearney e o Chicago<br />

Council on Global Affairs, quer medir<br />

a influência e o grau de integração internacional<br />

de 60 metrópoles globais<br />

(do Brasil, só entram as duas citadas).<br />

Para os criadores do ranking, ele é um<br />

verdadeiro índice da globalização, fenômeno<br />

que se confunde com a urbanização<br />

do planeta.<br />

Para avaliar as concorrentes, o<br />

Index pondera 24 critérios agrupados<br />

em cinco dimensões: a atividade<br />

de negócios, o capital humano, a<br />

troca de informações, a experiência<br />

cultural e o engajamento político.<br />

No resultado geral, São Paulo fica<br />

atrás de três metrópoles dos BRICs<br />

– Beijing (12ª), Moscou (19ª) e Xangai<br />

(20ª) – e à frente de Nova Délhi<br />

(41ª) e Mumbai (49ª). Na com<strong>para</strong>ção<br />

com as rivais latino-americanas,<br />

São Paulo perde <strong>para</strong> a Cidade do<br />

México (25ª) e ganha apertado de<br />

Buenos Aires (33ª).<br />

Mas é nos resultados parciais que<br />

se revelam as forças e as fraquezas de<br />

cada metrópole: São Paulo, por exemplo,<br />

aparece em 16ª lugar na primeira<br />

dimensão da pesquisa, a das melhores<br />

cidades <strong>para</strong> fazer negócios – e só nela<br />

a capital paulista fica entre as 20 cidades<br />

mais importantes.<br />

Na outra ponta, São Paulo tem seu<br />

pior resultado entre as cidades de capital<br />

humano desenvolvido – cai <strong>para</strong><br />

a 36ª posição, o que a puxa <strong>para</strong> baixo<br />

no ranking geral. A capital paulista<br />

toma poeira de Buenos Aires (18ª) e<br />

da Cidade do México (19ª), que, ao<br />

contrário de São Paulo, nessa dimensão<br />

ficam à frente de suas posições no<br />

ranking geral.<br />

Marcos Hirakawa/Imageplus<br />

72 P I B

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