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Leiria-Fatima_ed_46.pdf - Diocese Leiria-Fátima

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. entrevistas .tuações e com a falta tão comum de apoio familiar de retaguarda. Procuramosatender a todos, que se apresentem por iniciativa própria ou recomendadospor outras instituições, de modo a minimizar os resultados negativos dos seusproblemas, mesmo que sem solução definitiva.O próprio processo individual, ainda que sucinto, com alguns dados deidentificação e o elenco dos principais problemas, já se orienta para a buscadas melhores soluções possíveis. Há, normalmente, necessidades básicas asatisfazer: duas refeições diárias, possibilidade de banho e higiene pessoal,roupas e pequenos curativos.Mas é importante pensar num encaminhamento, rumo a um projecto devida, à reconstrução de uma autonomia pessoal e, sempre que viável, a umaintegração familiar. A linha condutora é a promoção da pessoa, com as suasetapas, o que pressupõe um verdadeiro trabalho conjunto.Como tem evoluído o número de procuras?Com alguma variabilidade, ao longo de 10 anos atendemos 980 pessoas,mais homens que mulheres, de 25 nacionalidades diferentes, incluindo paísesque vão da Finlândia aos países do Leste, ao Brasil e países dos PALOP’S.Ultimamente a procura tem vindo a acentuar-se, no sentido inverso da diminuiçãoda distribuição de géneros alimentares, assim como a reincidência dosutentes, que voltam duas e três vezes.Vida EclesialExistem espaços de lazer, no Centro?O acolhimento deve ser, por natureza, temporário, na premissa de que oimportante é integrar. Mesmo assim, e não obstante a exiguidades dos locais,os utentes podem passar aqui parte do seu tempo, o que dependerá sempr<strong>ed</strong>os casos. Além dos famintos, que é preciso alimentar, algumas pessoas demorammais algum tempo a serem devolvidas a uma vida própria e condigna.Explicam-se perfeitamente uma sala de televisão e de leitura, com funcionamentodiurno, das 10h00 às 19h00.Haverá muita gente a viver nas ruas de <strong>Leiria</strong>?Claro que sim, apesar de nada constar nos resultados do recenseamentonacional, dado que há diferença relativamente a Lisboa e Porto onde se vêempessoas a dormirem diariamente nas ruas, sobre cartão ou algum cobertor.Em <strong>Leiria</strong>, vivem na rua os dependente do álcool e de outras drogas mas osdemais abrigam-se em casas abandonadas onde são procurados pela intervençãodos serviços sociais.| 46 • LEIRIA-FÁTIMA | 153

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