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Leiria-Fatima_ed_46.pdf - Diocese Leiria-Fátima

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. documentos pastorais .mo e ateísmo prático que concorrem para agravar a divergência entre a fé ea vida; muitos há que se deixaram contagiar pelo espírito de um humanismoimanentista que enfraqueceu a sua fé, levando-os, com frequência, a abandoná-lacompletamente” (Igreja na Europa, nº 47).Na noite da fé há também “estrelas da manhã” que anunciam o despertarda aurora. Notam-se sinais de uma busca espiritual, de procura da bondadee da beleza da vida, que abrem caminhos ao anúncio do Evangelho. Têmsurgido na Igreja novos dons do Espírito e múltiplas iniciativas que reacendema chama da fé e a fortalecem. Despontam propostas de formação e temcrescido o interesse e a adesão de muitos fiéis. Há adultos que r<strong>ed</strong>escobrema fé como uma música nova que dá esperança e alegria à vida. Sinto isto nasvisitas pastorais.Documentos1.2. Para onde vamos?Esta é a situação nova em que somos chamados a viver a fé, em temposdifíceis. Devemos encará-la com realismo e esperança. Não podemos ficarjunto ao muro das lamentações. Aliás, não é uma situação inédita. É muitosemelhante àquela em que nasceu e se desenvolveu o cristianismo e viveramos primeiros cristãos. Também não é só negativa. É uma crise acrisoladora,purificadora da nossa fé. É um tempo providencial para reencontrar a autenticidad<strong>ed</strong>a fé.Mostra-nos que estamos a passar de um cristianismo transmitido comoherança, de geração em geração, por uma espécie de pertença passiva, a umafé de opção livre, vivida como um percurso deliberado de adesão consciente,convicta e alegre. É uma provação e provocação, um desafio a crer mais (emprofundidade) e a crer melhor (em qualidade). “Supõe que haja o cuidado depromover a passagem de uma fé apoiada na tradição social, e que tem o seuvalor, a uma fé mais pessoal e adulta, esclarecida e convicta” (Igreja na Europa,nº 50). Vale para nós hoje o que Tertuliano dizia para o seu tempo (séc.III): “Não se nasce cristão; faz-se cristão”!O desafio, hoje, não é só baptizar os novos convertidos, mas também levaros baptizados a converterem-se a Cristo e ao Seu Evangelho. Antes da questão:como anunciar a fé aos outros?, precisamos de enfrentar ainda esta: comopodemos nós, enquanto cristãos e comunidade cristã, descobrir a riqueza dafé e vivê-la, tornarmo-nos adultos na fé? Eis a razão da nossa preocupaçãopastoral, que é uma aposta decisiva para o século XXI: formar para uma féadulta, deixando-nos iluminar por esse gigante da fé que é São Paulo.| 46 • LEIRIA-FÁTIMA | 31

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