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Leiria-Fatima_ed_46.pdf - Diocese Leiria-Fátima

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. história .“Ultimamente no outro topo fronteiro, entrando a porta travessa daigreja, vê-se na par<strong>ed</strong>e do lado esquerdo a inscripção latina, de que falla ochronista no fim do cap. XXV, mas está a p<strong>ed</strong>ra tão desp<strong>ed</strong>açada, e lascadano fogo, que ahi fizerão os soldados francezes, que nos não foi possiveller o seu conteudo, e nem ao menos conhecer, se com effeito se referiaá trasladação da senhora D. Filippa, como Fr. Luiz de Souza affirma nomesmo lugar.” 1A leitura do passo da História de S. Domingos, de Fr. Luís de Sousa, aque se refere o Cardeal Saraiva, sendo esclarec<strong>ed</strong>ora, não nos deixa, infelizmente,a respectiva transliteração epigráfica. Escreveu o insigne cronistadominicano, que estanciou no Mosteiro por 1621, momento em que r<strong>ed</strong>igiuo magnífico texto que consagra ao monumento gótico, encerrando o capítulod<strong>ed</strong>icado ao enaltecimento de D. Filipa de Lencastre, que:“Aqui pertence advirtirmos aos curiosos, que querem rezão de tudo,que a letra de huma p<strong>ed</strong>ra, que parece na Igreja á entrada da porta travessacontém hum breve epitafio Latino d’esta santa Rainha pera memoria dasua primeira tresladação pera esta Igreja, que fica contada, em quanto tardavaa segunda pera a sua capella, que foi muitos annos despois.” 2Revelaram-se infrutíferas as investigações que realizámos junto de outrosAutores, especialmente os mais antigos, no sentido de apurar uma possíveltransliteração ou nova informação acerca da lápide que nos ocupa. Aspormenorizadas informações acerca da morte de D. Filipa de Lencastre, noMosteiro de Odivelas, no dia 19 de Julho de 1415, devidas ao erudito labordo cronista Gomes Eanes de Zurara, são omissas em matéria de registo dosepitáfios da generosa Rainha 3 . Igual silêncio se encontra nas páginas em quecronistas como Rui de Pina, Garcia de Resende, Damião de Góis, CristóvãoAcenheiro ou D. Jerónimo Osório aludem às trasladações dos féretros reaispara o mausoléu batalhense 4 .Não menciona esta inscrição o até hoje ainda não identificado autor de OCouseiro ou Memórias do Bispado de <strong>Leiria</strong>, em r<strong>ed</strong>acção por volta de 1650-1657, posto que apresente preciosas informações acerca do Convento nessaépoca 5 . Também o Conde da Ericeira, D. Fernando de Menezes, em 1677,nas páginas, inspiradas no Cronista dominicano, em que enaltece a obra deD. João I não se lhe refere 6 .184 | LEIRIA-FÁTIMA • 46 |

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