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Leiria-Fatima_ed_46.pdf - Diocese Leiria-Fátima

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. documentos pastorais .Deus e sobre o mundo. A sua fé é o impacto do amor de Deus no seu coração.E assim esta fé é amor por Jesus Cristo.”Vemos portanto que a fé não nos coloca frente a coisas ou a um elenco deverdades abstractas e portanto frias ou ainda perante um conjunto de obrigaçõese proibições. Crer é aceitar alegremente, como válido para mim tal qualsou, esse inigualável acto pessoal de Jesus “Filho de Deus que me amou ese entregou por mim”. Só o Amor é digno de fé! Só daqui, o cristão tira luze força para a sua vida presente que se torna vida nova. Não é uma teoria ouuma lei que nos salva; é a pessoa viva de Cristo acolhido como Filho de Deuse Salvador nosso. Ele é tudo para nós como foi para Paulo: Ele é “a nossapaz” (Ef 2,14) “a nossa vida” (Col 3,4) nossa “sab<strong>ed</strong>oria, justiça, santificaçãoe r<strong>ed</strong>enção” (1Cor 1,30), nosso “único fundamento” (1Cor 3,11), “nossa esperança”(Col 1,27)!“Se não nos enamorarmos de Cristo, não teremos interesse algum comocristãos” (J. Ratzinger).Documentos2.4. “Bendito seja Deus, Pai de Nosso Senhor Jesus Cristo...” (Ef 1,3):a fé, um sim ao Deus-AmorPor amor de Cristo, Paulo foi feito prisioneiro. Na prisão sente que a ameaçade morte pende sobre ele como uma espada de Dámocles. Na sua solidão,pensando porventura no fim próximo, procura, de algum modo, “compreenderqual a amplidão, o comprimento, a altura e a profundidade do amor deCristo, que exc<strong>ed</strong>e todo o conhecimento” (Ef 3,18-19).E no amor de Cristo contempla, deslumbrado, a beleza e a riqueza daternura de Deus que se revela no “Filho do Seu Amor”, como um projecto arealizar na história dos homens.Do coração de Paulo comovido, até às entranhas, brota um hino de júbilo,um Magnificat de acção de graças (cf. Ef 1,3-14). Aí desenvolve, como numgrande fresco, o grandioso projecto de Deus e convida a associarmo-nos àsua contemplação maravilhada: não à contemplação estética de um objectoou coisa bela, mas antes à contemplação cristã de um Deus que nos surpreendecom a sua iniciativa, o seu sonho de amor para connosco e nos agraciacom toda a espécie de dons espirituais, em Cristo. Contemplemos, pois, estesdons, ainda que brevemente:– o amor de eleição e pr<strong>ed</strong>ilecção que nos envolve e prec<strong>ed</strong>e desde todaa eternidade, tal como o amor dos nossos pais nos prec<strong>ed</strong>e antes de nos gerarempara a vida. Eis porque, de maneira tão estupenda, São Tomás de Aquino,| 46 • LEIRIA-FÁTIMA | 37

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