. entrevistas .Quando o Fórum estava ainda em preparação, não quisemos perder oportunidad<strong>ed</strong>a presença do padre Tony Neves, organizador e delegado da IgrejaCatólica, a quem colocámos as nossas perguntas. Ficamos-lhe gratos pelassuas respostas que ajudam a compreender a natureza destes encontros e oespírito que os anima.Qual é a ideia que presidiu à origem do Fórum?O espírito que anima o Fórum Ecuménico Jovem é envolver as geraçõesjovens na prática do ecumenismo. O passado contava já com algumas experiênciasenriquec<strong>ed</strong>oras desenvolvidas na Suiça, Áustria e Roménia. Dessasexperiências saiu a certeza de que os jovens têm uma forte capacidade paraacções ecuménicas. Daí que se tenha avançado.E tem havido outras iniciativas, além do Fórum?Ao longo dos anos têm-se realizado acções diversas, sempre carregadasde significado. Lançou-se um CD com músicas que abrem ao ecumenismoe todos os anos há coisas novas, como o encontro em Taizé, onde o grupotambém participou.A semana da unidade, celebrada todos os anos em meados de Janeiro, temproporcionado um vasto conjunto de realizações e celebrações que muito têmajudado a incrementar o mesmo espírito. Este ano celebramos em comum oAno Paulino, por isso pegámos no apóstolo dos gentios, o primeiro grandeobreiro do ecumenismo e acolhemos a sua recomendação: “Alegrai-vos naesperança, s<strong>ed</strong>e pacientes na tribulação, preservai na oração” (Rom 12,12).Vida EclesialQuais expectativas antec<strong>ed</strong>em a realização de mais um Fórum?Queremos motivar os jovens que já têm alguma caminhada neste espíritoe, ao mesmo tempo, encontrar novos rostos e novos desafios.Contamos geralmente com 200 a 250 jovens mas já chegámos aos 800,em Braga, que é uma cidade grande com muita juventude. A escolha de <strong>Leiria</strong>tem a ver com o facto de ter sido o local do I Fórum após o qual fomos percorrendoo país, passando por Lisboa, Porto (Gaia), Coimbra, Aveiro, Santarém,Braga, Guarda e Viana do Castelo.Quem são os organizadores habituais?A organização não está atribuída a nenhuma pessoa em concreto; é antesuma organização conjunta das quatro Igrejas referidas e que trabalham aolongo do ano em verdadeiro espírito ecuménico. No dia do Fórum todas as| 46 • LEIRIA-FÁTIMA | 161
. entrevistas .igrejas são representadas por dois membros: a Igreja Católica conta com o padreTony Neves e o professor João Luís Fontes; a Igreja Metodista conta como bispo Sifr<strong>ed</strong>o e Ana Lameiras; a Igreja Lusitana conta com a presença doPastor Jorge Cabral e Sérgio Alves; e a Igreja Presbiteriana será representadapelo pastor Eva Michel e P<strong>ed</strong>ro Brito.Quais são os apoios com que contam para a realização deste evento?Procuramos fazer com que estes encontros sejam momentos de partilhae troca de experiências, por isso os custos são mínimos. De qualquer modocada Igreja e cada participante encontra os meios necessários para se auto-financiar.Tudo o que é material logístico é proveniente de ofertas e patrocíniosparticulares. Trabalhamos sem orçamentos previamente elaborados, apostamosmais na generosidade e na partilha, também ao nível das despesas.Quem pode participar no Fórum?Não há qualquer tipo de discriminação. Trata-se de um encontro ecuménicoe por isso mesmo todos os jovens podem participar, sem qualquer reservacultural, religiosa ou racial. Basta querer e estar deveras preocupado com acausa ecuménica.O ecumenismo é mais que uma ideia e que um bonito propósito?A nosso ver o ecumenismo é uma urgência e uma necessidade para a Igreja.Constatamos que nem tudo é fácil, por vezes fica-se em bonitas palavrase desafios que depois não são levados à acção. Recordo que em Braga houvemesmo o desabafo de alguns jovens que se mostravam descontentes com apouca actividade ecuménica. Mas nem por isso desistimos porque achamosque é uma causa importante e um verdadeiro serviço ao Evangelho.Concretamente, em Portugal, como está a causa ecuménica?No início, em Portugal, as pessoas não aderiram muito ao ecumenismo.As pessoas são mais fechadas e auto-suficientes, vivem a sua vida e fechamsepara as outras religiões. Hoje os tempos são outros, temos muitas áreas,temos muita gente que não acr<strong>ed</strong>ita em coisa nenhuma, outras acr<strong>ed</strong>itam emalgumas coisinhas. Tiram um bocado de cada religião e vivem assim, umacomunidade difusa, onde existem muitas religiões.Está portanto na altura de fazer diferença, ajudar a formar pessoas paraconcertar posições e atitudes, lutar contra a pobreza e dignificar as pessoas,criar pontes com toda a gente de todas as religiões.162 | LEIRIA-FÁTIMA • 46 |
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