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Leiria-Fatima_ed_46.pdf - Diocese Leiria-Fátima

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. história .mandada pelo General Massena, as tropas francesas aquartelaram, entre 1810e inícios de 1811, no Mosteiro. A igreja viu-se transformada em estrebaria,guardando-se o feno e demais forragem para os animais na capela-mor. Nasacristia conventual, como no próprio braço sul do transepto da igreja, a soldadescaacendeu fogueiras 28 .As marcas dessas bárbaras sevícias ainda hoje perduram nas par<strong>ed</strong>es enalguns dos túmulos do monumento. O primeiro epitáfio de D. Filipa deLencastre, infelizmente, foi uma das peças que mais prejuízo sofreu nessaocasião. Foi à sua <strong>ed</strong>ição, interpretação e contextualização histórica, na fragmentari<strong>ed</strong>adeque lhe é própria e no fecho de quase seiscentos anos depoisda sua inauguração em que tem passado praticamente em silêncio, que nospropusemos no presente estudo.Notas1S. Luiz, Fr. Francisco de (1827), “Memoria Historica sobre as Obras do real Mosteirode Santa Maria da Victoria, chamado vulgarmente da Batalha”, in Memorias daAcademia Real das Sciencias de Lisboa. Lisboa: Academia das Ciências de Lisboa,163-231: 206.2Sousa, Fr. Luís de (1977), História de S. Domingos. Volume Primeiro. Introdução eRevisão de M. Lopes de Almeida. Porto: Lello & Irmãos – Editores, 671. [1ª <strong>ed</strong>ição:Lisboa, 1623].3Zurara, Gomes Eanes de (1992), Crónica da Tomada de Ceuta. Introdução e notasde .Reis Brasil. Lisboa: Publicações Europa-América, 143-177. [1ª <strong>ed</strong>ição: Lisboa:1644].4Uma consulta cómoda destas páginas pode encontrar-se em Gomes, S. A. (1997),Vésperas Batalhinas. Estudos de História e Arte. <strong>Leiria</strong>: Edições Magno, 43-66.5O Couseiro ou Memórias do Bispado de <strong>Leiria</strong> (1980), <strong>Leiria</strong>: O Mensageiro, 97-107.[1ª <strong>ed</strong>ição, 1868: Braga: Typographia Lusitana].6Menezes, D. Fernando (1677), Vida e Acçoens D’El Rey Dom João I Offerecida àMemoria Posthuma do Serenissimo Principe Dom Theodosio. Lisboa: Oficina deJoão Galrão, 414-427.7Silva, José Soares da (1730), Memorias para a Historia de Portugal que comprehendemo governo del Rey D. João o I. Tomo Primeiro. Lisboa: Oficina de JosephAntonio da Sylva, 308-315. [O epitáfio tumular de D. Filipa de Lencastre, como ode D. João I, aliás, foi parcialmente publicado, e traduzido, por Fr. Luís de Sousa.Retomou-o José Soares da Silva, como escrevemos, completando a transcrição deFr. Luís de Sousa. D. Fr. Francisco de S. Luiz, por seu turno, voltaria a <strong>ed</strong>itá-lo, em1827, repondo texto em falta nas citadas <strong>ed</strong>ições. Permanece em aberto, hoje emdia, a necessidade de uma nova leitura epigráfica destes epitáfios, desejando-se queseja metodológica e cientificamente mais criteriosa].196 | LEIRIA-FÁTIMA • 46 |

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