. teologia / pastoral.Voluntariado destacadoEsta disponibilidade para a ajuda a quem mais precisa é uma das condiçõesessenciais para o funcionamento de excelência deste tipo de projectos.Também neste caso, a instituição registou uma resposta de qualidade, comosalientou Carlos Monteiro, coordenador-geral do CHNSC: “O grupo de voluntariado,que desde a primeira hora se organizou e se disponibilizou paracolaborar com a unidade no apoio aos doentes, assegura essa colaboraçãodurante todos os dias da semana, período de férias e feriados, o que não écomum no voluntariado que se faz pelas demais unidades de saúde”. Comoexemplo desse compromisso, foi referida a organização pelos voluntários deuma campanha para a oferta de um moderno sistema de som e projecção deimagem que foi estreado nesta sessão.Considerando que “também aqui marcamos a diferença”, este responsávellembrou o lema que move toda a equipa: “associar à vertente do trabalho,um grande espírito de solidari<strong>ed</strong>ade e de amor ao próximo”. Esse será, aliás,o segr<strong>ed</strong>o para o sucesso, que se m<strong>ed</strong>e pela satisfação geral dos mais de 150doentes que já passaram por esta UCC, como prova o facto de “todos os queregressaram a suas casas, apresentando grandes resultados de recuperação,o fizeram com lágrimas de emoção, por sentirem que receberam aqui todo oacolhimento, tratamento, carinho e respeito, que não encontraram em nenhumaoutra unidade de saúde por onde haviam passado”. Graças a isso, concluiCarlos Monteiro, “deixaram-nos a agradável sensação do dever cumprido”.Cuidar, mais que tratarO mesmo espírito é assumido por todos os profissionais, desde o corpoclínico aos administrativos e auxiliares. “Curar às vezes, aliviar frequentemente,mas confortar sempre” é o lema apresentado por José Leite, directorclínico desta UCC. Honrado com o convite que lhe foi dirigido há um ano, omédico afirma encontrar neste espaço o lugar ideal para o cumprimento dessamissão, num compromisso entre exigência de profissionalismo e primazia aohumanismo com que se desempenham as tarefas. “A primeira preocupação éa saúde, mas o alívio da dor é o primeiro objectivo”, num processo que deveenvolver o doente, tendo como finalidade o cimentar da esperança e qualidad<strong>ed</strong>e vida enquanto se vive.Na ocasião, foi projectado um filme sobre este primeiro ano de actividade,que tornou clara esta mensagem. Os rostos iluminados pelo sorriso forammais evidentes do que as lágrimas de dor, a força de vontade para voltar aaprender os primeiros passos foi mais visível do que o desânimo de um AVC,Reflexões| 46 • LEIRIA-FÁTIMA | 181
. teologia / pastoral .a luz dos espaços e ambientes quase escondeu a realidade soturna da doençaque motivou o levantar desta casa. Como bem resumiu Graça Pereira, enfermeira-chef<strong>ed</strong>a unidade, em forma de poema, é o esforço multidisciplinar demuitos que dá sentido a este trabalho, na “certeza de que estamos a crescer”.Unidade modeloO presidente do Grupo Misericórdias Saúde reconheceu também o trabalhoexemplar desta unidade no âmbito da r<strong>ed</strong>e nacional, salientando o papeldeste Governo na solução do problema dos Cuidados Continuados, em diálogocom as Misericórdias e outras IPSS. “A Batalha é um bom exemplo doserviço que queremos prestar”, afirmou Salazar Coimbra, alertando para ofacto de “continuarmos atentos às necessidades e a defender um projecto qu<strong>ed</strong>everá ir mais longe, abrangendo os apoios domiciliários nas áreas da m<strong>ed</strong>icina,enfermagem, psicologia, terapias da fala e ocupacionais, etc.”Na mesma linha, o representante da União das Misericórdias Portuguesasreferiu a importância da cooperação com o Estado, “que não conseguirá nuncaresponder a todas a necessidades sociais e poderá contar com o inestimávelserviço das Misericórdias”. Júlio Freire apontou o exemplo do CHNSC como“das melhores instituições a nível nacional, com provas dadas no serviço àspessoas, com qualidade e humanismo, pela dignidade humana”. Referindo oselevados índices de satisfação dos utentes, louvou o facto de “terem começadono início do projecto e revelado a capacidade e a coragem de aprender”.Se dúvidas havia ainda, o testemunho espontâneo de alguns utentes alipresentes desfê-las por completo. O senhor Joaquim afirmava com comoção:“eu não era capaz de andar nem de fazer nada e recebi aqui todo o carinhoe força para recuperar essas capacidades”. Também a dona Alice, primeirautente desta unidade, marcou presença no acto. As lágrimas de gratidão corroboraramas palavras da sua filha: “melhorou muito e sente-se aqui muitoacarinhada por uma equipa que poupou imenso sofrimento, a ela e a toda afamília”. Curiosamente, neste momento partilha o quarto com o marido, quefoi também ali internado posteriormente, “num verdadeiro lar onde ambos sesentem amados”.Voltando à alegria, a sessão terminou com uma bonita interpretação musicala capela pelo grupo Domus, seguindo-se a Missa de acção de graças,presidida pelo padre franciscano Joaquim Costa, e um beberete de convívioentre todos.182 | LEIRIA-FÁTIMA • 46 |
- Page 6:
Índice. entrevistas .Centro de Aco
- Page 12:
. decretos .NomeaçãoServiço Dioc
- Page 18:
. decretos .- terminou, em 11 de Ju
- Page 24 and 25:
. documentos pastorais .2. Toda a I
- Page 26 and 27:
. documentos pastorais .Carta Pasto
- Page 28 and 29:
. documentos pastorais .vamos integ
- Page 30 and 31:
. documentos pastorais .Confrontamo
- Page 32 and 33:
. documentos pastorais .1.3. “Pas
- Page 34 and 35:
. documentos pastorais .perado do a
- Page 36 and 37:
. documentos pastorais .agarrar Cri
- Page 38 and 39:
. documentos pastorais .afirma: “
- Page 40 and 41:
. documentos pastorais .a bondade d
- Page 42 and 43:
. documentos pastorais .3.1. A form
- Page 44 and 45:
. documentos pastorais .do baptismo
- Page 46 and 47:
. documentos pastorais .3.2.4. O An
- Page 48:
. documentos pastorais .Também nes
- Page 51 and 52:
. documentos pastorais .Confiemos
- Page 53 and 54:
. escritos episcopais .Nota aos fi
- Page 55 and 56:
. escritos episcopais .Este canto s
- Page 57 and 58:
. escritos episcopais .Contudo, ist
- Page 59 and 60:
. escritos episcopais .O Senhor Deu
- Page 61 and 62:
. escritos episcopais .O carisma pr
- Page 63 and 64:
. escritos episcopais .No hino de j
- Page 65 and 66:
. escritos episcopais .trabalho pas
- Page 67 and 68:
. escritos episcopais .açoute dos
- Page 69 and 70:
. escritos episcopais .Nota Episcop
- Page 71 and 72:
. escritos episcopais .É Deus conn
- Page 73 and 74:
. escritos episcopais .superar o cl
- Page 75 and 76:
. escritos episcopais .2. Dentro do
- Page 77 and 78:
. escritos episcopais .Quantos gest
- Page 79 and 80:
. diversos .Comunicado do Conselho
- Page 81 and 82:
TemaAno Pastoral 2008-2009«Ir ao c
- Page 84 and 85:
. destaque .Assembleia diocesana“
- Page 86 and 87:
. destaque .“Ir ao coração da f
- Page 88 and 89:
. destaque .Tomadas de posse no San
- Page 90 and 91:
. destaque .nos, concretamente os s
- Page 92 and 93:
. especial . visita pastoral .dados
- Page 94 and 95:
. especial . visita pastoral .todos
- Page 96 and 97:
. especial . visita pastoral .vinda
- Page 98 and 99:
. especial . visita pastoral .redes
- Page 100 and 101:
. especial . visita pastoral .Padre
- Page 102 and 103:
. notícias .CFC - Formação para
- Page 104 and 105:
. notícias .Jovens diocesanos deci
- Page 106 and 107:
. notícias .tempo de férias, a di
- Page 108 and 109:
. notícias .possibilidade de as pa
- Page 110 and 111:
. notícias .acontecimentos da hist
- Page 112 and 113:
. notícias .em 2006 para a reabili
- Page 114 and 115:
. notícias .No final, o representa
- Page 116 and 117:
. notícias .éis”, e salientam e
- Page 118 and 119:
. Santuário de Fátima .Presidente
- Page 120 and 121:
. Santuário de Fátima .Todos os d
- Page 122 and 123:
. Santuário de Fátima .sabem ou n
- Page 124 and 125:
. Santuário de Fátima .As confer
- Page 126 and 127: . serviços e movimentos .Estes e o
- Page 128 and 129: . serviços e movimentos .de Deus n
- Page 130 and 131: . serviços e movimentos .Serviço
- Page 132 and 133: . serviços e movimentos .Programa
- Page 134 and 135: . serviços e movimentos .O I Módu
- Page 136 and 137: . serviços e movimentos .Comissão
- Page 138 and 139: . serviços e movimentos .Serviço
- Page 140 and 141: . serviços e movimentos .Cáritas
- Page 142 and 143: . serviços e movimentos .e também
- Page 144 and 145: . serviços e movimentos .de Portug
- Page 146 and 147: . entrevistas .Centro de Acolhiment
- Page 148 and 149: . entrevistas .tuações e com a fa
- Page 150 and 151: . entrevistas .Cónego José de Oli
- Page 152 and 153: . entrevistas .Continuou então no
- Page 154 and 155: . entrevistas .Figura ilustre da no
- Page 156 and 157: . entrevistas .Quando o Fórum esta
- Page 158 and 159: . entrevistas .Luís Sousa, chefe d
- Page 160 and 161: . entrevistas .Como foi a programa
- Page 162 and 163: Ana Sousa, missionária em Alagados
- Page 164 and 165: . entrevistas .Que tipo de pessoas
- Page 166: Reflexões. teologia / pastoral . h
- Page 169 and 170: . teologia / pastoral .tuguês, par
- Page 171 and 172: . teologia / pastoral .çou-se na o
- Page 173 and 174: . teologia / pastoral .dar aqueles
- Page 175: . teologia / pastoral .Presente de
- Page 179 and 180: . história .“Ultimamente no outr
- Page 181 and 182: . história .nas chancelarias reais
- Page 183 and 184: . história .O texto da lápide pod
- Page 185 and 186: . história .ras de cavaleiro atrav
- Page 187 and 188: . história .saber, dom Duarte seu
- Page 189 and 190: . história .ado que lhe prazia mui
- Page 191 and 192: . história .mandada pelo General M
- Page 193: . história .por o sepultar na Sé