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TELEVISÃO DIGITAL: ESTA HISTóRIA NÃO COMEÇA EM ... - Adusp

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Janeiro 2008entrar no mercado de broadcasting,em grande escala, em 1993 e 1994,principalmente após as NABs 5 daquelesrespectivos anos, em que Sony,JVC e outras grandes companhias deequipamentos de televisão anunciarame exibiram seus primeiros parquesdigitais. Na esteira desses lançamentos,as grandes redes de televisãocomeçaram a comprar equipamentosdigitais e iniciou-se então a chamadaera digital. A própria NHK, uma dasprimeiras emissoras de televisão a sedigitalizar, já usava o termo era digital6 para se referir ao futuro que entãodespontava no horizonte. 7 Para falardo Brasil, a Rede Globo de Televisãojá naquela época inicia seu processode digitalização, sendo uma das primeirasempresas a comprar equipamentodigital de televisão, inclusivena própria NAB de 1994. 8Mas se a idéia é falar de conteúdoque tenha sido gerado comalguma base digital, pode-se colocarque na ponta da produção a televisãodigital já começa nos anos 1980,com os famosos DVE (Digital VídeoEffects), ADO, ME e TBC (TimeBase Corrector). Esses são equipamentosde efeitos especiais ou demanipulação de imagens que tomaramconta dos switchers de televisãodesde essa época e que acabaramchegando também às mãos dos produtoresindependentes e videoartistasque com eles fizeram um grandeestrago na linguagem de televisão.Falando em videoarte — de nomescomo Nam June Paik e John Cage,William Wegman, Stephen Beck, Steinae Woody Vasulka, Steve Rutt e BillEtra — pode-se voltar um pouco maisno tempo e destacar a aproximação deartistas de audiovisual com engenheiros,cujos resultados foram experimentaçõescom sistemas computacionais,desde o final dos anos 1960, resultandoem equipamentos como os vídeos sintetizadoresde Paik e Abe, de StephenBeck, e também o da dupla Rutt/Etra 9 .Alguns desses vídeos sintetizadorestinham sinais digitais controlados porsistemas analógicos. 10Saindo da televisão, mas continuandono campo da produçãode conteúdo audiovisual com basedigital, desde o final dos anos 1960esses recursos computacionais foramamplamente usados no cinema,culminando com o cinema plenamentedigital dos anos 2000.Nesse meio do caminho, algunsmarcos são importantes, como a criaçãodo Comitê MPEG e o início daspesquisas com o MPEG-1, em 1988,e o lançamento de um protótipo deHDTV digital, pela General Instruments,em 1991. Ou os lançamentosde softwares manipuladores e editoresde imagem, como o Image Studio, em1987, para Macintosh; o Adobe Premiere1.0, em 1991, para Macintosh,e o Adobe Premiere 1.0 em 1993 paraWindows; e o Vídeo Toaster, lançadopara o computador Commodore Amiga2000, em 1990, só para se ater empoucos exemplos. Nesse sistema VídeoToaster/Amiga era necessário terVTs acoplados, como numa ilha analógica,para a realização dos efeitos. Sóposteriormente, com o Vídeo ToasterFlyer, é que o sistema fica totalmentenão-linear 11 . Quando trabalhei na TVAnhembi, de 1990 a 1993, participeide trabalhos em que foi usado o VideoToaster, em 1991 e 1992. Também emmeus trabalhos de videoarte usei tantoo Video Toaster (desde 1992) quanto oPremiere (de 1993 em diante).Revista <strong>Adusp</strong>Na linha da compressão,transmissão e modulaçãodo sinal há também umemaranhado de plataformas.Por exemplo: a transmissãodigital terrestre, a digital viasatélite, a digital via cabo,a digital via IP, a digital viasistema de telefonia...Se na ponta da produção, hojeem dia, não há mais a necessidadede se discutir padrões tecnológicos,na ponta da compressão/transmissão/modulaçãoé que a televisão digitalse encontra em ebulição. Discute-se,em todos os países em queo processo de implantação da digitalizaçãodo sinal de televisão seencontra em andamento, qual o melhorpadrão técnico que otimize essetripé digital: compressão, transmissãoe modulação. Embora possa havera impressão de que essa discussãoesteja resolvida nos países em quea televisão digital já é realidade, elanão está. As questões técnicas estãoem constante mutação e a cada anonovidades invadem o mercado, levandoos países a repensarem suasopções tecnológicas.E sem se esquecer de que nessa linhada compressão, transmissão e modulaçãodo sinal há também um emaranhadode plataformas. Por exemplo, “atransmissão digital terrestre, a transmissãodigital via satélite, a transmissão digitalvia cabo, a transmissão digital via62

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