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TELEVISÃO DIGITAL: ESTA HISTóRIA NÃO COMEÇA EM ... - Adusp

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Janeiro 2008Daniel Garciate o MPEG-4 – H-264) aos protocolosde padronizações do ISDB-T (IntegratedServices Digital Broadcasting Terrestrial),sistema japonês de televisãodigital, no qual se baseia. Esse sistema,que foi inicialmente concebido comoSBTVD-T (Sistema Brasileiro de TV DigitalTerrestre), passou a ser conhecidocomo ISDTV (International System forDigital TV), para que se configurassecomo mais um sistema internacional enão se restringisse a ser apenas brasileiro.E, posteriormente, o sistema tambémfoi identificado como ISDB-Tb, ou seja,sistema brasileiro que tem como base oISDB japonês. Para que se chegasse atéaqui um longo caminho foi percorrido.E isso nos dá a certeza de que essa históriade televisão digital não começouagora e não vai parar por aqui.Para que se possa situar, por aquitambém o processo da televisão digitalnão é recente. Do lado do tripé compressão,transmissão e modulação,vale lembrar que aqui no Brasil tambémessas pesquisas já têm uma boahistória. Sem ter de voltar muito notempo, destaco nesse processo os testesde laboratório e de campo com os trêsprincipais sistemas internacionais quecomeçaram em 1998, numa parceriado grupo SET/ABERT e a UniversidadeMackenzie. Esses testes foram tãoimportantes que acabaram servindo dereferências em outros países e para ospróprios sistemas testados. Em 1999, aAnatel contrata o Centro de Pesquisase Desenvolvimento em Telecomunicações(CPqD) para validar a metodologiados testes realizados. Desses trabalhosresulta a edição, por parte do governofederal, da Consulta Pública 291/01, em2001, a qual trazia a público o “Relatóriode Análise dos Testes de Laboratórioe de Campo de Sistemas de TelevisãoDigital” e o “Relatório Integrador dosAspectos Técnicos e Mercadológicosda Televisão Digital”, do CPqD 16 .Outro momento importante foi aênfase dada às pesquisas realizadaspelas universidades. Isto é, buscou-seaproveitar ao máximo o que já se estudavapor aqui sobre a televisão digital,visando a criação de um sistema brasileiro.São dessa etapa o Decreto 4901,de 26/11/2003 17 , em que o SBTVDé instituído; as chamadas públicas eeditais da Finep para as pesquisas, apartir de maio de 2004; a criação dosconsórcios de pesquisadores e o Decreto5.820, de 29/6/2006 18 , que implantao SBTVD-T (Sistema Brasileirode Televisão Digital – Terrestre) e ditaas diretrizes da transição da televisãoanalógica para a digital.Também no Brasil, a ponta daprodução de conteúdo já se encontraquase toda ela digital. Não apenasna televisão, mas também na indústriacinematográfica e na produçãoRevista <strong>Adusp</strong>independente o digital é realidade.Outra característica da facilidadeque a digitalização tem proporcionadona produção de conteúdo se vêno grande número de produtos realizadospor amadores. Atualmente,os custos para produção de audiovisualcaíram vertiginosamente, sejade câmeras digitais, seja de hardwarese softwares de edição. Tudo issotem feito com que a produção deaudiovisual saia das grandes redes eprodutoras e passe a fazer parte docotidiano das pessoas.A produção própria paraTV Digital precisa crescer.Tivemos pouquíssimaspesquisas no âmbito deprodução de conteúdos eaplicativos. Produções paradescobrir e experimentarcomo ela pode trazermudanças na linguagem daTV são raras no BrasilNas redes de televisão brasileiras,experiências de produção de conteúdoque apontam o caminho dadigitalização já fazem parte de seudia-a-dia há algum tempo. Só paraficar em dois exemplos, primeiro oda Rede Globo de Televisão, onde asexperiências de produções no formatoHDTV já existem desde a metadedos anos 1990; segundo, o da parceriaentre a Rede Record e a finalizadoraCasablanca, na gravação de novelasem HDTV, há poucos anos (2004).64

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