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Clipping do Ibrac 35 2011

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CLIPPING DO IBRAC N.º <strong>35</strong>/<strong>2011</strong> 05 a 11 de setembro de <strong>2011</strong>(Camex), hoje, deve ser regulamentada a aplicação retroativa das medidas antidumping, para sobretaxar osprodutos importa<strong>do</strong>s até 90 dias antes da primeira decisão técnica apontan<strong>do</strong> irregularidades na operação.A medida se destina a evitar que importa<strong>do</strong>res afeta<strong>do</strong>s por processos antidumping antecipem encomendaspara formar estoques livres das sobretaxas aplicadas pelo governo.Na mesma reunião, a Camex - formada pelos ministérios liga<strong>do</strong>s ao comércio exterior - também decidirá oaumento <strong>do</strong> imposto de importação de aparelhos de ar-condiciona<strong>do</strong> tipo "split", cuja importação vemcrescen<strong>do</strong> a ponto de ameaçar a única fábrica <strong>do</strong> produto no país, situada na Zona Franca de Manaus. Desde oinício de agosto, o governo vem prometen<strong>do</strong> a políticos <strong>do</strong> Amazonas o aumento, que deve ser oficializa<strong>do</strong>hoje.Os técnicos que investigam acusações de antidumping têm um prazo, desde a abertura <strong>do</strong> processo, paraestabelecer determinações preliminares, que antecipam aspectos <strong>do</strong> julgamento. Quan<strong>do</strong> essas determinaçõesapontam indícios fortes de dumping, os importa<strong>do</strong>s começam a receber sobretaxa, para compensar o preçoartificialmente baixo da merca<strong>do</strong>ria. Pelas regras a serem anunciadas hoje, a sobretaxa alcançará merca<strong>do</strong>riasimportadas até 90 dias antes da decisão preliminar.Além disso, os técnicos, que podem ou não aplicar essa decisão preliminar, serão obriga<strong>do</strong>s a fazê-lo. Comoos produtos acusa<strong>do</strong>s de dumping em geral são sujeitos a licenças prévias, o governo terá instrumentos parareter a autorização de importação enquanto não aplica a sobretaxa, impedin<strong>do</strong>, assim, a entrada de produtossem a barreira adicional de defesa <strong>do</strong>s fabricantes nacionais.O governo já aplicou três decisões sobre direitos antidumping provisórios, para produtos químicos e tambémpara um tipo de papel usa<strong>do</strong> em revistas (supercalandra<strong>do</strong>) exporta<strong>do</strong> por três países europeus. A decisão deantecipar a aplicação de barreiras a produtos acusa<strong>do</strong>s de dumping faz parte da estratégia de usar maisativamente os instrumentos de defesa comercial, atenden<strong>do</strong> às queixas de empresas afetadas pela perda decompetitividade resultante <strong>do</strong> real supervaloriza<strong>do</strong>.O governo tem, atualmente, 49 tipos de produtos sujeitos a medidas antidumping, e analisa 33 petições <strong>do</strong>setor priva<strong>do</strong> para novas medidas. O Ministério <strong>do</strong> Desenvolvimento abriu, na semana passada, consultapública para sugestões de modernização <strong>do</strong> decreto que trata da defesa comercial.Uma das propostas já em estu<strong>do</strong> no governo é a criação, no Judiciário, de uma vara especializada em casos dedefesa comercial, como existe em outros países, para concentrar em um órgão especializa<strong>do</strong> as decisões sobreinvestigações de importações desleais e fraudes no comércio exterior.A medida simplificaria a defesa <strong>do</strong> Executivo contra medidas liminares que são comuns em casos de defesacomercial, e, segun<strong>do</strong> defendem os técnicos <strong>do</strong> ministério, facilitaria o diálogo entre o Executivo e oJudiciário nesse tema.VALOR ECONÔMICO DE 06 DE SETEMBRO DE <strong>2011</strong>DEBATE: ECONOMISTAS DIVERGEM SOBRE OS RUMOS DA ECONOMIA BRASILEIRAPor Chico Santos, Marcelo Mota e Vera Saavedra Durão | ValorRIO - Os economistas Samuel Pessôa, da Fundação Getulio Vargas (FGV) e da consultoria Tendências, eLuiz Carlos Pra<strong>do</strong>, <strong>do</strong> reduto keynesiano da Universidade Federal <strong>do</strong> Rio de Janeiro (UFRJ), ex-conselheiro<strong>do</strong> Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), têm visões econômicas bem diferentes. Nesteencontro, eles tratam de temas como previdência, emprego e distribuição de renda, o grau de interferência <strong>do</strong>Esta<strong>do</strong>, inflação, euro, China, crise...Pessôa prega a redução da velocidade no crescimento <strong>do</strong>s programas sociais e diz que "o problema <strong>do</strong> Brasilnão é carência de demanda. Isto é pra chinês, japonês... O problema nosso é criar oferta.",Pra<strong>do</strong>, falan<strong>do</strong> sobre a presença <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> na economia, diz que "se na crise nós não tivéssemos bancospúblicos capazes de reagir aos problemas aumentan<strong>do</strong> crédito, dependen<strong>do</strong> só de um setor financeiro priva<strong>do</strong>,provavelmente o tamanho da crise seria bem maior."Veja alguns trechos <strong>do</strong> debate (na edição de hoje <strong>do</strong> Valor, os <strong>do</strong>is economistas debatem o futuro da indústriabrasileira):A PREVIDÊNCIA E A CHINAValor: Temos que fazer como a China, acabar com a Previdência para fazer poupança?Samuel Pessôa: Uma das coisas que podemos fazer para aumentar a poupança no Brasil é, não é acabar, masé reduzir a velocidade de crescimento <strong>do</strong>s programas sociais, incluin<strong>do</strong> como programas sociais todas asaposenta<strong>do</strong>ras vinculadas ao mínimo. É horrível falar isso! O problema é que eu estou garantin<strong>do</strong> renda paraas pessoas. Por mais que essa renda seja baixa, ela está crescen<strong>do</strong> a uma velocidade muito maior <strong>do</strong> que oRua Card oso d e Alm eida 7 8 8 cj 1 2 1 Cep 0 50 1 3 -00 1 São P aulo -SP Tel Fax 0 1 1 3 8 7 2 -2 60 9 / 3 67 3 -6 74 8www.ib rac.org.br email: i b r ac@ibrac.org.b r22

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