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Clipping do Ibrac 35 2011

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CLIPPING DO IBRAC N.º <strong>35</strong>/<strong>2011</strong> 05 a 11 de setembro de <strong>2011</strong>muito a sua taxa de crescimento. O que eles puderem fazer para sustentar a taxa de crescimento eles vãocertamente fazer, porque aí vai muito mais <strong>do</strong> que a questão econômica. Taxas de crescimento como as que aChina vem manten<strong>do</strong> há algum tempo não são passíveis de serem projetadas ad infinitum, tem que se reduzir.Agora, eu não acho que você vai ter uma redução dramática.Pessôa: Eu concor<strong>do</strong> integralmente com ele. Está to<strong>do</strong> mun<strong>do</strong> dizen<strong>do</strong> que a China vai parar. Eu não consigoachar um argumento convincente. O sistema financeiro capta a juro zero. Quem poupa 50% <strong>do</strong> PIB tem umespaço para fazer bobagem imenso. A gente dizia assim: a China não pode crescer menos que 7% [<strong>do</strong> PIB aoano] senão dá convulsão social. Só que a gente dizia isso há dez anos. Nos últimos dez anos o PIB da Chinamais <strong>do</strong> que <strong>do</strong>brou, então aqueles 7% já não são mais sete, já é uma economia muito maior. Esse argumentoé mais verdadeiro ainda para a gente avaliar a capacidade que a China tem para sensibilizar preços ao re<strong>do</strong>r <strong>do</strong>mun<strong>do</strong>. To<strong>do</strong> ano eu faço, que é calcular como que está evoluin<strong>do</strong> uma coisa que a gente chama deprodutividade total <strong>do</strong>s fatores. Por exemplo, eu pego o caso brasileiro, o Brasil cresceu com muitaprodutividade até o final <strong>do</strong> milagre. A partir <strong>do</strong> final <strong>do</strong> milagre a produtividade parou de crescer. Aí nóstivemos aquele perío<strong>do</strong> — homenagem ao professor Barros de Castro — de crescimento em marcha forçada,que foi um crescimento sem produtividade. O Brasil aguentou cinco anos crescen<strong>do</strong> sem produtividade,depois parou. Àquela época a gente poupava só 22% <strong>do</strong> PIB. Quem poupa 20%, 22% <strong>do</strong> PIB, para crescerbastante tem que crescer com muita produtividade. A produtividade <strong>do</strong> Japão, nessa medida, parou de crescerem 71. O Japão conseguiu sustentar um crescimento de 17 anos, crescen<strong>do</strong> o PIB bastante, sem crescerprodutividade. A China tem muita capacidade de sustentar crescimento em marcha forçada, só que aprodutividade dela ainda não deu sinais de que está cain<strong>do</strong>. E, por outro la<strong>do</strong>, eles têm um monte de gente nocampo. Olhan<strong>do</strong> os grandes números, eu não consigo ver por onde que essa economia vai parar de crescer.Eles vão ter que fazer uma transição para o merca<strong>do</strong> interno. Isso eles fazem. Agora, eu nunca imaginei queconsumir fosse uma coisa problemática. No mun<strong>do</strong>, o que é difícil é deixar de consumir. É o Brasil que é umpaís difícil.Valor: Mas esse hábito de poupança <strong>do</strong> chinês não pode ser um obstáculo ao crescimento <strong>do</strong> merca<strong>do</strong>interno?Pessôa: Pode, mas aí você muda o hábito.Pra<strong>do</strong>: Mas a poupança pública e empresarial são componentes importantes da poupança chinesa. Se vocêpega o componente, não é tanto o pessoal.Pessôa: Não, mas é pessoal também.Pra<strong>do</strong>: É importante a parte familiar.Pessôa: No número que eu vi em 2005 — é o último número que eu tenho aberto—, a China poupava 55% <strong>do</strong>PIB, 22,5% era pessoal, 22,5% eram das empresas. Cinco por cento era <strong>do</strong> setor público. Hoje aumentou umpouquinho. Então eles têm muita poupança pessoal também. Eles têm tu<strong>do</strong> muito. Você cria previdência, vocêfaz uma saúde melhor...Pra<strong>do</strong>: Uma sociedade como essa, ela aumenta gasto com muita facilidade. Então ela tem uma resposta<strong>do</strong>méstica relativamente fácil. Quanto à China, nós concordamos integralmente.(Chico Santos, Marcelo Mota e Vera Saavedra Durão | Valor)CAMEX AUMENTA IMPOSTO DE IMPORTAÇÃO DE SETE PRODUTOSPor Azelma Rodrigues | ValorBRASÍLIA – Ao confirmar a regulamentação <strong>do</strong> prazo retroativo de 90 dias para a aplicação de direitoantidumping, conforme antecipou o Valor, a Câmara de Comércio Exterior (Camex) anunciou nesta terçafeirao aumento <strong>do</strong> imposto de importação de sete produtos, entre eles <strong>do</strong> condiciona<strong>do</strong>r de ar de usoresidencial. E decidiu aplicar o direito antidumping definitivo contra sal grosso chileno que não seja destina<strong>do</strong>ao consumo animal, e sobre tubos de aço de carbono da China. Para facilitar a construção da hidrelétrica deSanto Antônio em Rondônia, um componente de gera<strong>do</strong>r teve o imposto zera<strong>do</strong>, além de um herbicida.A primeira medida permitirá que o governo possa sobretaxar importações com preços abaixo <strong>do</strong>s fixa<strong>do</strong>s nosmerca<strong>do</strong>s de origem, por até 90 dias antes <strong>do</strong> início <strong>do</strong> processo. O mecanismo será aciona<strong>do</strong> contra qualquerproduto quan<strong>do</strong> a pedi<strong>do</strong> de algum setor da indústria, explicou a secretária de Comércio Exterior <strong>do</strong>Ministério <strong>do</strong> Desenvolvimento, Tatiana Prazeres.―Já estava previsto na legislação brasileira. Ao a<strong>do</strong>tar a retroatividade de 90 dias a partir de D zero [data emque foi aponta<strong>do</strong> o dumping] nós blindamos to<strong>do</strong> o processo de investigação e livramos a indústria brasileirade práticas desleais de comércio‖, disse ela. ―A ideia é reforçar a eficácia de proteção comercial‖, afirmou asecretária, aludin<strong>do</strong> a uma das medidas <strong>do</strong> programa Brasil Maior, que prevê a a<strong>do</strong>ção de mecanismos dedefesa comercial.Rua Card oso d e Alm eida 7 8 8 cj 1 2 1 Cep 0 50 1 3 -00 1 São P aulo -SP Tel Fax 0 1 1 3 8 7 2 -2 60 9 / 3 67 3 -6 74 8www.ib rac.org.br email: i b r ac@ibrac.org.b r28

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