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síntese anual da agricultura de santa catarina 1995 - Cepa

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Síntese Anual <strong>da</strong> Agricultura <strong>de</strong> Santa Catarina - <strong>1995</strong>tecnológico, o que é evi<strong>de</strong>nciado peloincremento <strong>de</strong> 55% em sua produtivi<strong>da</strong><strong>de</strong>.Este incremento, por sua vez,aliado ao aumento <strong>de</strong> 65% na área colhi<strong>da</strong>(período 1990-1994) resultou emacréscimo <strong>de</strong> 152% na quanti<strong>da</strong><strong>de</strong>produzi<strong>da</strong>. Entre 1993 e 1994, essesnúmeros foram, respectivamente, 2,4%,1,3% e 4,3%.A evolução <strong>de</strong>sse produto no Brasilacompanhou a evolução mundial até1993, embora com números bem maismo<strong>de</strong>stos (crescimento <strong>de</strong> 21% na produtivi<strong>da</strong><strong>de</strong>,23% em produção e 3% emárea). De 1993 para 1994, registrou-seuma que<strong>da</strong> <strong>de</strong> produtivi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> 4%, <strong>de</strong>vidoa um acréscimo muito pequeno naárea colhi<strong>da</strong> (1%) sobre uma produçãototal menor (3%).Entre os estados gran<strong>de</strong>s produtores,apenas Goiás se manteve em ascensãodurante todo o período consi<strong>de</strong>rado(62% em produção e 15% em área, comcrescimento em produtivi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> 11%).De 1993 para 1994, sua produção subiu18,5%, enquanto sua área colhi<strong>da</strong> aumentou16%, conquanto sua produtivi<strong>da</strong><strong>de</strong>não tenha aumentado.No corrente ano, a produção nacional<strong>de</strong> alho sofreu o impacto <strong>da</strong>s políticasmacroeconômicas do governo fe<strong>de</strong>ral<strong>de</strong>stina<strong>da</strong>s a sustentar a estabilização<strong>da</strong> moe<strong>da</strong> e a inserir acelera<strong>da</strong>mente aeconomia nacional no processo <strong>de</strong> globalizaçãoem curso.O ingresso <strong>de</strong> produto oriundo <strong>da</strong> Chinanos últimos meses <strong>de</strong> 1993 ganhou impulsodurante o ano passado. As cerca<strong>de</strong> 40 mil tonela<strong>da</strong>s importa<strong>da</strong>s, além <strong>de</strong>conter os preços do alho nacional emníveis não-compensatórios, retar<strong>da</strong>ramo escoamento <strong>da</strong> produção <strong>da</strong>s regiõescentrais do país. A situação chegou aARROZtal ponto que a safra catarinense,usualmente comercializa<strong>da</strong> <strong>de</strong> janeiro amarço, neste ano finalizou sua comercializaçãocom quatro a cinco meses <strong>de</strong>atraso.A safra <strong>de</strong>ste estado, aliás, por ser amaior do país, influi significativamenteno comportamento <strong>da</strong> produção nacional.Sua produção cresceu 23% noscinco anos em questão, e caiu 18,5%entre 1993 e 1994. Sua área colhi<strong>da</strong>,por sua vez, subiu 15% no períodomaior e baixou quase 2% nos dois últimosanos. Sua produtivi<strong>da</strong><strong>de</strong> aumentou29% até 1993 e <strong>de</strong>cresceu 17% entre1993 e 1994 (6.240 kg/ha e 5.180 kg/ha,respectivamente).Esta que<strong>da</strong> <strong>de</strong>ve-se às chuvas entre ofinal <strong>de</strong> setembro e início <strong>de</strong> novembro,e às doenças <strong>de</strong>correntes do excesso<strong>de</strong> umi<strong>da</strong><strong>de</strong>. Outro tipo <strong>de</strong> prejuízo foi amenor quali<strong>da</strong><strong>de</strong> média dos bulbos remanescentes.O resultado foi uma per<strong>da</strong>em torno <strong>de</strong> 35% em relação à primeiraprevisão quanto ao volume <strong>de</strong>produção, além <strong>de</strong> apresentar mais <strong>de</strong>30% <strong>de</strong> alho tipo indústria.A nova safra, já em início <strong>de</strong> colheita,sofreu os reflexos dos resultados financeiros<strong>de</strong>sastrosos <strong>da</strong> safra anteriorpara os alhicultores. Muitos <strong>de</strong>les nãoconseguiram sal<strong>da</strong>r suas dívi<strong>da</strong>s. Vai<strong>da</strong>í que, primeiramente, houve um retar<strong>da</strong>mentodo plantio à espera <strong>de</strong> umalinha <strong>de</strong> crédito do governo fe<strong>de</strong>ral, que,afinal, veio tar<strong>de</strong> e em quanti<strong>da</strong><strong>de</strong> limita<strong>da</strong>.Em segundo lugar, provocou umaredução <strong>de</strong> 40% na área <strong>de</strong> plantio <strong>da</strong>safra passa<strong>da</strong> (<strong>de</strong> 4.700 hectares para2.700 hectares) e na produção espera<strong>da</strong>(14.200 tonela<strong>da</strong>s).Admir Ta<strong>de</strong>o <strong>de</strong> SouzaA performance <strong>da</strong> lavoura <strong>de</strong> arrozdurante o ano <strong>de</strong> <strong>1995</strong> não foi favorávelao produtor como a <strong>de</strong> 1994, quando a15 Instituto <strong>Cepa</strong>/SC

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