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síntese anual da agricultura de santa catarina 1995 - Cepa

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Síntese Anual <strong>da</strong> Agricultura <strong>de</strong> Santa Catarina - <strong>1995</strong>tamento do clima e do uso a<strong>de</strong>quado <strong>de</strong>insumos.O bom <strong>de</strong>sempenho <strong>da</strong> produçãomundial, ao aumentar significativamenteos estoques, repercutiu negativamentesobre o mercado internacional <strong>da</strong> oleaginosanos primeiros meses <strong>de</strong> <strong>1995</strong>. Afraqueza <strong>da</strong>s cotações internacionais,juntamente com a sobrevalorização doreal e com o <strong>de</strong>scasamento entre aevolução dos custos dos financiamentose dos preços recebidos, traduziu-se emuma comercialização interna bastante<strong>de</strong>sfavorável durante todo o primeirosemestre do ano.No segundo semestre, no entanto, coma gra<strong>da</strong>tiva reação do mercado internacional(<strong>de</strong>corrência <strong>da</strong> quebra <strong>da</strong> safraamericana 95/96) e com a relativamelhora <strong>da</strong> taxa cambial, as cotaçõesinternas apresentaram forte recuperação.Entre junho e novembro, os preçospara os produtores <strong>de</strong> Chapecó evoluíram<strong>de</strong> R$ 8,72 para R$ 12,00/sc, comcrescimento <strong>de</strong> quase 38%.Esta conjuntura mais favorável, por suavez, repercutiu positivamente sobre ocultivo <strong>da</strong> nova safra brasileira. Emrazão disso, a tendência inicial <strong>de</strong> forteredução do plantio (chegou a prever-seque<strong>da</strong> <strong>de</strong> até 12%) foi ameniza<strong>da</strong>. Aofinal <strong>de</strong> novembro, as projeçõesapontavam para um <strong>de</strong>clínio <strong>de</strong> 5% emrelação aos 11,08 milhões <strong>de</strong> hectarescultivados na safra 94/95.Simão Brugnago NetoTRIGOA safra brasileira <strong>de</strong> trigo 95/96 <strong>de</strong>veráalcançar apenas 1,02 milhão <strong>de</strong> hectaresplantados e produção <strong>de</strong> aproxima<strong>da</strong>mente1,55 milhão <strong>de</strong> tonela<strong>da</strong>s,patamar praticamente idêntico ao doinício dos anos 70, quando a produçãotinha importância reduzi<strong>da</strong> no país.Estes números contrastam não apenascom os <strong>da</strong> safra 94/95 (área planta<strong>da</strong> <strong>de</strong>1,47 milhão <strong>de</strong> hectares e produção <strong>de</strong>2,09 milhões <strong>de</strong> tonela<strong>da</strong>s), mas, principalmente,com o <strong>de</strong> outros períodos <strong>da</strong>triticultura nacional, como o <strong>da</strong> segun<strong>da</strong>meta<strong>de</strong> dos anos 80, quando se chegoua produzir entre 5,4 milhões e 6,2milhões <strong>de</strong> tonela<strong>da</strong>s no país.Estas produções foram atingi<strong>da</strong>s com asseguintes condições:a. preços aos produtores em patamaresbastante superiores aos do mercadointernacional;b. controle completo do governo sobreas tarifas e volumes <strong>de</strong> importações;c. comercialização completamente controla<strong>da</strong>pelo governo, inclusive a dotrigo vendido aos moinhos.O fim do monopólio governamental nacomercialização, a abertura comercialbrasileira e o processo <strong>de</strong> integraçãoregional (particularmente a formação doMercosul) alteraram substancialmente omercado brasileiro <strong>de</strong> trigo, especialmentea partir do início dos anos 90,e são os principais fatores a explicaresse <strong>de</strong>créscimo tão substancial naprodução.Em Santa Catarina, a situação não édiferente <strong>da</strong> nacional. A área planta<strong>da</strong> ea produção espera<strong>da</strong> na safra 95/96 sãoestima<strong>da</strong>s em 38 mil hectares e 49.400tonela<strong>da</strong>s, menos 38% e 33% que na22 Instituto <strong>Cepa</strong>/SC

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