50que ao iniciar a aula se preparou para recebê-los, organizou no quadro a dinâmicade como aconteceriam às próximas três ou quatro aulas, pois conforme seu relato “oaluno tem o objetivo e o <strong>tempo</strong> certo para explorar os aplicativos”, oferecendo assim,ao aluno a calma necessária para realizar todas as atividades planejadas peloCoordenador do LIE e o Professor Regente da turma.Os alu<strong>nos</strong> logo que ouviram as explicações, voltaram-se aos computadores emergulharam <strong>num</strong> mundo de fantasia, pois nesta parte inicial estariam apenas lendofábulas. Nesse momento o trabalho de auxílio à leitura do PPB fez-se muitonecessário. Para ele “atualmente muitas aprendizagens são produzidas a partir dainformática:” ou seja, a busca de “dados, imagens, resumos de forma rápida, jogoseducativos” são aprendizagens significativas possíveis de se realizar somenteatravés da informática. Esse profissional procurou atender as necessidades de cadaum dos seus alu<strong>nos</strong>. O CLB se refere aos professores dizendo que “a maioria semostra interessada e ajuda na coordenação dos trabalhos” o que justifica a posturado PPB frente ao uso dos computadores.O CLB também auxiliava os alu<strong>nos</strong> tanto na manipulação do software quantona leitura que faziam. Afirma que procura “ajudar o professor de acordo com seufoco de trabalho e seus objetivos, dando sugestões de trabalhos afins. Quanto aosalu<strong>nos</strong>, tenta auxiliá-los em suas tarefas, nunca fazendo-as por eles.” Coloca que adiferença ao usar esta <strong>tecnologia</strong> na educação pode “se bem orientado, conduzido,aumentar muito o acesso ao mundo do conhecimento e, consequentemente abrirportas no futuro destes aluno” ,fato que só vem a acrescentar a importância do usodeste espaço na constituição do aluno. Uma vez que não exista um apoio muito forteda escola e da família serão poucas as oportunidades que podem ocorrer na vidadestes alu<strong>nos</strong>, visto a situação socioeconômica que se encontram.Lévy (1987, p. 29) esclarece[...] nem todas as crianças terão acesso à informática como disciplinaautônoma, mas pode-se racionalmente, por a hipótese de que, daqui aalguns a<strong>nos</strong>, o manuseamento de linguagens procedimentais oudeclarativas fará parte da educação básica.Seguindo a dinâmica da aula, após realizarem as leituras poderiam acessar,neste mesmo software, aos jogos que eram relacionados às fábulas, fazendo suasescolhas e tentando descobrir como fazer para jogar. Em relação a isso o CLBafirma que “os alu<strong>nos</strong> poderiam desenvolver melhor suas habilidades e aprenderdiversos conteúdos de forma lúdica” e, também que “<strong>nos</strong> computadores eles se
51sentem, embora direcionados, mais livres, criativos e autônomos.” Reafirma estaideia o PPB quando coloca que “os alu<strong>nos</strong> assumem o papel de pesquisadores eselecionadores críticos das informações que os computadores proporcionam”.Quanto à construção de novas aprendizagens diz que são favorecidas desde que oprofessor possa “intervir, participar e auxiliar diretamente na execução doplanejamento das aulas ou atividades para contribuir com as aprendizagens”, pois oaluno também assume papéis importantes na sua aprendizagem “de pesquisadorese selecionadores críticos das informações que os computadores proporcionam.”Percebi em diversos momentos que os dois professores trocavam de posturanaturalmente, ora um era mediador dos conhecimentos, ora era facilitador do uso docomputador, assim como também algumas vezes os próprios alu<strong>nos</strong> ajudavam-seentre si. O CLB explica que “o professor coordenador de informática tem o feliz, masdifícil papel de mediador entre professor-aluno-máquina e precisa relacionar-se bemcom todos” reafirmando as colocações de Bisol (2005, p. 27)Uma vez inseridos nesse novo contexto social, econômico e cultural, temosque admitir que a escola e as relações entre professor e aluno tambémsofrerão modificações. É nesse sentido que talvez possamos falar de umanova configuração subjetiva para a sala de aula e para a relação que seestabelece entre professor e aluno. Nessa nova configuração, ociberespaço é um terceiro elemento. Com base nas idéias de Fernandez(2001), podemos pensar que com esse terceiro elemento temos diferenças<strong>nos</strong> posicionamentos dos sujeitos mediados pelo ambiente virtual, emcomparação com os posicionamentos não mediados, presenciais, face aface.As diferenças em realizar trabalhos com o uso da informática, segundo CPBsão que “o uso da informática na educação contribui na pesquisa, os softwaresoferecidos são educativos e contemplam várias áreas do conhecimento”, para o PPBo uso de “muito jogos educativos, dados, imagens, resumos de forma rápida, sãomuito mais atrativos se trabalhados com a <strong>tecnologia</strong> da informática”. O CLB colocaque “neste lugar o professor perde aquele „pseudo-status‟ de sabedor de tudo paratornar-se um orientador e também aprendiz”. Com relação a este assunto <strong>nos</strong> relataPapert (1994, p. 66) “O computador é um dispositivo técnico aberto que estimulapelo me<strong>nos</strong> alguns estudantes a impelir seu conhecimento até o limite para realçar oprojeto através de uma ilimitada variedade de „efeitos‟”.O CPB explica que os docentes referenciam a informática como uma dasformas de avanços no processo de aprendizagem dos seus alu<strong>nos</strong>, pois “ainformática tem contribuído como um importante espaço na aprendizagem dosalu<strong>nos</strong>. Os professores percebem aperfeiçoamento na escrita, a auto-correção, o
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