#Giro100 (Especial)
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O aumento observado nas forças aplicadas no<br />
pedal e na ativação elétrica de músculos responsáveis<br />
(com especial atenção aos extensores do joelho<br />
– quadríceps) pela produção de potência durante<br />
a fase de propulsão do ciclo de pedalada (0-180°)<br />
sugere uma estratégia adotada pelos ciclistas para<br />
compensar a redução da cadência de pedalada e<br />
manter a potência constante durante o processo de<br />
fadiga. Lembrando que a potência no ciclismo é<br />
calculada a partir do produto da força aplicada nos<br />
pedais pela cadência de pedalada.<br />
Pois para uma determinada potência à medida<br />
que a cadência aumenta a força aplicada reduz,<br />
minimizando assim a sensação de esforço e fadiga,<br />
mesmo que tal escolha implique na redução da economia<br />
de movimento.<br />
No entanto, evidências têm demostrado que<br />
pedalar em cadências elevadas resulta em perda<br />
da técnica de pedalada (redução da força efetiva).<br />
Ambas as táticas supracitadas (aumento da força ou<br />
cadência de pedalada) são definidas como estratégia<br />
neuromuscular e considerada como uma característica<br />
individual. Em resumo, a fadiga é considerada<br />
uma inevitável e negativa consequência decorrente<br />
da atividade física intensa, extensa, e/ou ambas.<br />
Dentre as consequências do processo de fadiga<br />
A economia de movimento no ciclismo está relacionada como<br />
a razão entre o trabalho produzido (potência) e a energia consumida,<br />
enquanto a técnica de pedalada com a magnitude e a<br />
orientação das forças aplicada no pedal.<br />
Dessa forma, indo de encontro ao que foi relato<br />
acima, ciclistas bem treinados geralmente optam<br />
pela tática de impor cadências elevadas (100 a 120<br />
rpm).<br />
destaca-se a perda de eficiência muscular, que é representada<br />
pelo aumento da ativação muscular que<br />
por sua vez eleva o consumo de energia. Em outras<br />
palavras, mais fibras musculares de um determinado<br />
músculo são ativadas para manter o mesmo trabalho<br />
(potência). Sendo assim, fica evidente a necessidade<br />
de entender todos os mecanismos do processo<br />
de fadiga e o que fazer para evitá-los ou reduzi-los<br />
quando se visa o desempenho.<br />
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