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produto | escolas<br />
Educação protegida<br />
Manter as despesas<br />
com educação privada<br />
é um desafio para os<br />
brasileiros. Por isso,<br />
seguradoras buscam<br />
aprimorar seus<br />
produtos voltados para<br />
instituições de ensino<br />
20<br />
Amanda Cruz<br />
Dezembro é época de férias escolares,<br />
mas antes disso é tempo<br />
de pensar nas rematrículas<br />
e no impacto que as despesas<br />
com estudos terão no próximo ano.<br />
O mercado de seguros escolares<br />
e educacionais ganham espaço com o<br />
passar do tempo, principalmente por<br />
conta das apólices voltadas para garantir<br />
o pagamento das mensalidades.<br />
A Fenep – Federação Nacional<br />
das Escolas Particulares realizou uma<br />
pesquisa que demonstra que as escolas<br />
particulares poderão perder de 10% a<br />
12% das matrículas em 2016, devido à<br />
crise econômica que gerou dificuldades<br />
para pais e responsáveis arcarem com os<br />
custos das mensalidades. A inadimplência<br />
dos alunos destas instituições nos três<br />
níveis, fundamental, médio e superior,<br />
aumentou 22,6% no primeiro semestre<br />
de 2015 em comparação com o período<br />
anterior, de acordo com levantamento da<br />
Serasa Experian.<br />
Esses dados reforçam a necessidade<br />
de proteção aos clientes e o Seguro Educacional<br />
é a alternativa do mercado para<br />
melhorar esses índices. O produto existe<br />
para conceber o benefício do pagamento<br />
das mensalidades em caso de morte, invalidez<br />
permanente total por acidente ou<br />
desemprego involuntário do responsável<br />
pelo pagamento. Entre os planos, estão<br />
os que podem cobrir o ano letivo, o ciclo<br />
atual do curso ou até mesmo o ciclo completo,<br />
até a universidade. “Normalmente,<br />
as instituições de ensino firmam negociações<br />
junto às corretoras e seguradoras,<br />
através de planos coletivos, e apresentam<br />
aos pais e alunos no momento da matrícula.<br />
Com isso, os pais garantem o estudo<br />
e o futuro profissional dos filhos, ficando<br />
tranquilos, assim como a instituição se<br />
respalda também de eventuais inadimplências,<br />
considerando as coberturas<br />
apresentadas”, explica Eliane Escudero,<br />
gerente de Massificados da corretora de<br />
seguro Willis. “É importante ressaltar<br />
que o seguro cobre estas ocorrências e<br />
não a inadimplência de modo geral, mas<br />
sim aquela que foi originada por um<br />
evento coberto, como o desemprego”,<br />
completa a executiva.<br />
Paulo Umeki, vice-presidente de Riscos<br />
Corporativos da Liberty, explica que<br />
há duas maneiras de garantir o seguro:<br />
na primeira, a escola é que contrata esse<br />
seguro como estipulante e os pais dos<br />
alunos já arcam com ele de forma compulsória;<br />
a outra opção é deixar que os<br />
responsáveis decidam se querem ou não<br />
aderir. “É importante lembrar que quando<br />
a aceitação do seguro é compulsória o<br />
❙❙Eliane Escudero, da Willis