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produto | previdência privada<br />
Mercado resiste à crise<br />
Consumidores pensam no longo prazo e mantêm seus aportes nos<br />
planos de previdência privada<br />
Amanda Cruz<br />
O<br />
mercado de Previdência Privada<br />
se desenvolveu muito e<br />
muito bem nos últimos anos.<br />
Crescimentos de dois dígitos<br />
levaram um mercado muito jovem a ser<br />
uma alternativa confiável para as necessidades<br />
que a Previdência Social não<br />
consegue suprir. Mais pessoas, a cada<br />
ano, ingressam nessa medida que poupa<br />
e prepara as pessoas para que estejam<br />
amparadas no futuro.<br />
De repente, a crise. A primeira<br />
impressão que se tem, quando o País<br />
entra em uma crise econômica, é que<br />
as pessoas passando por dificuldades<br />
disponibilizarão de suas economias para<br />
conseguir vencer o período. Mas isso não<br />
se tornou realidade no caso dos planos<br />
de previdência. “Não podemos reclamar,<br />
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principalmente esse ano, por incrível<br />
que pareça. 2013 foi um ano muito mais<br />
complicado, mesmo com a economia mais<br />
estável”, conta Maristela Gorayb, diretora<br />
de Vida e Previdência da Mapfre. Entre os<br />
fatores que contribuíram para esse avanço,<br />
a executiva cita o fato de a sociedade ter<br />
discutido bastante sobre previdência social,<br />
o que chama atenção das pessoas para<br />
o longo prazo e faz com que elas reflitam<br />
sobre o tema. Em segundo, há a questão<br />
dos juros elevados, que agora estão em<br />
3%. Isso faz com que as pessoas pensem<br />
mais em poupar e, sentindo a instabilidade<br />
do momento, precisem gastar menos e<br />
guardar o que sobra de alguma maneira.<br />
Fabiano Lima, diretor de Vida e<br />
Previdência da SulAmérica, afirma que,<br />
ao contrário do que muitos pensam, embora<br />
não esteja imune à instabilidade, a<br />
previdência não é a primeira fonte a qual<br />
as pessoas recorrem na hora do aperto.<br />
“Quem faz sabe que esse é um investimento<br />
de longo prazo, não são acessados<br />
primeiramente. Cientes disso, as<br />
pessoas não fazem esses saques porque<br />
percebem que não estão suficientemente<br />
protegidos pela previdência social”,<br />
alerta. Quem depende de renda de oito<br />
a dez salários mínimos, por exemplo,<br />
terão redução na aposentadoria por<br />
conta do novo teto do INSS e precisará<br />
desse complemento. “Com todas essas<br />
discussões vindo à tona, as pessoas<br />
param para pensar, de verdade, nessas<br />
necessidades”, aponta Lima.<br />
Na Mapfre, os planos VGBL continuam<br />
sendo o produto com a maior