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Revista Apólice #206

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produto | previdência privada<br />

Mercado resiste à crise<br />

Consumidores pensam no longo prazo e mantêm seus aportes nos<br />

planos de previdência privada<br />

Amanda Cruz<br />

O<br />

mercado de Previdência Privada<br />

se desenvolveu muito e<br />

muito bem nos últimos anos.<br />

Crescimentos de dois dígitos<br />

levaram um mercado muito jovem a ser<br />

uma alternativa confiável para as necessidades<br />

que a Previdência Social não<br />

consegue suprir. Mais pessoas, a cada<br />

ano, ingressam nessa medida que poupa<br />

e prepara as pessoas para que estejam<br />

amparadas no futuro.<br />

De repente, a crise. A primeira<br />

impressão que se tem, quando o País<br />

entra em uma crise econômica, é que<br />

as pessoas passando por dificuldades<br />

disponibilizarão de suas economias para<br />

conseguir vencer o período. Mas isso não<br />

se tornou realidade no caso dos planos<br />

de previdência. “Não podemos reclamar,<br />

32<br />

principalmente esse ano, por incrível<br />

que pareça. 2013 foi um ano muito mais<br />

complicado, mesmo com a economia mais<br />

estável”, conta Maristela Gorayb, diretora<br />

de Vida e Previdência da Mapfre. Entre os<br />

fatores que contribuíram para esse avanço,<br />

a executiva cita o fato de a sociedade ter<br />

discutido bastante sobre previdência social,<br />

o que chama atenção das pessoas para<br />

o longo prazo e faz com que elas reflitam<br />

sobre o tema. Em segundo, há a questão<br />

dos juros elevados, que agora estão em<br />

3%. Isso faz com que as pessoas pensem<br />

mais em poupar e, sentindo a instabilidade<br />

do momento, precisem gastar menos e<br />

guardar o que sobra de alguma maneira.<br />

Fabiano Lima, diretor de Vida e<br />

Previdência da SulAmérica, afirma que,<br />

ao contrário do que muitos pensam, embora<br />

não esteja imune à instabilidade, a<br />

previdência não é a primeira fonte a qual<br />

as pessoas recorrem na hora do aperto.<br />

“Quem faz sabe que esse é um investimento<br />

de longo prazo, não são acessados<br />

primeiramente. Cientes disso, as<br />

pessoas não fazem esses saques porque<br />

percebem que não estão suficientemente<br />

protegidos pela previdência social”,<br />

alerta. Quem depende de renda de oito<br />

a dez salários mínimos, por exemplo,<br />

terão redução na aposentadoria por<br />

conta do novo teto do INSS e precisará<br />

desse complemento. “Com todas essas<br />

discussões vindo à tona, as pessoas<br />

param para pensar, de verdade, nessas<br />

necessidades”, aponta Lima.<br />

Na Mapfre, os planos VGBL continuam<br />

sendo o produto com a maior

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