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Newslab 144

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informe de mercado<br />

060<br />

A Bio-Rad Destaca a Importância da Detecção das<br />

Hemoglobinas Variantes no Teste de Hemoglobina Glicada (HbA1c)<br />

Porque devemos detectar as Hemoglobinas Variantes no teste de hemoglobina<br />

glicada (HbA1c) se o médico quer somente o resultado da HbA1c?<br />

Sistema Analisador de Hemoglobinas D-100<br />

Esta é uma das perguntas que atualmente,<br />

muitas pessoas da área da saúde,<br />

principalmente os que executam e analisam<br />

este teste nos laboratórios, veem<br />

fazendo. Existem muitas técnicas, tais<br />

como Turbidimetria e HPLC Afinidade<br />

Boronato, que não são capazes de detectar<br />

as hemoglobinas variantes ao realizar<br />

os testes de HbA1c.<br />

Muitos acreditam que pelo fato destas<br />

técnicas não ser capazes de detectar as<br />

hemoglobinas variantes, estas não interfiram<br />

no resultado final da HbA1c. O que<br />

é uma inverdade.<br />

Existem dois dias de interferência que<br />

podem ocorrer ao realizar o teste: interferência<br />

analítica, que depende do sistema<br />

utilizado e a interferência clínica, que<br />

depende da amostra analisada. No que<br />

diz respeito à interferência clínica, muitas<br />

hemoglobinas variantes provocam a<br />

diminuição do ciclo de vida da hemácias.<br />

Em alguns casos o tempo de vida das hemácias<br />

pode diminuir em 25%, como é o<br />

caso da Hb S, a variante da hemoglobina<br />

mais comum no Brasil. Como as técnicas<br />

de HPLC Afinidade Boronato e Turbidimetria<br />

não detectam as hemoglobinas<br />

variantes, estas informações se perdem, e<br />

podem impactar na conduta terapêutica.<br />

A ADA – Associação Americana de<br />

Diabetes – publicou em uma das suas<br />

revistas o seguinte texto:<br />

Anemias/Hemoglobinopatias<br />

“A interpretação dos níveis de A1C na<br />

presença de determinadas anemias e<br />

hemoglobinopatias é particularmente<br />

problemática. Para pacientes com uma<br />

hemoglobina anormal, mas renovação<br />

eritrocitária normal, como o traço falciforme,<br />

um ensaio de A1C sem interferência<br />

de hemoglobinas anormais deve<br />

ser usado. Em situações de renovação<br />

eritrocitária anormal, como gravidez,<br />

perda de sangue ou transfusão recente,<br />

ou algumas anemias, apenas os critérios<br />

de glicemia devem ser usados para diagnosticar<br />

o diabetes”. Diabetes Care, vol.<br />

37, Suplemento 1, Janeiro de 2014.<br />

O problema nestes casos é: como saber<br />

se o paciente é portador de algum<br />

tipo de hemoglobinopatia, se a técnica<br />

utilizada não é capaz de detectar tais<br />

condições?<br />

Já em uma publicação do Jornal Brasileiro<br />

de Patologia e Medicina Laboratorial,<br />

aborda o tema da seguinte maneira:<br />

“A dosagem de A1C em pacientes portadores<br />

de hemoglobina variante heterozigótica<br />

(exemplos: hemoglobinas C, S, E,<br />

D, Fetal, Graz, Sherwood Forest, Padova)<br />

resulta valores falsamente elevados ou<br />

diminuídos, conforme a metodologia<br />

aplicada. Alguns métodos, baseados na<br />

cromatografia por troca iônica, podem<br />

identificar a presença de alguns tipos<br />

de hemoglobinas variantes, permitindo<br />

uma análise mais criteriosa do resultado.<br />

Os métodos que utilizam o princípio do<br />

imunoensaio não são capazes de detectar<br />

a presença das diferentes hemoglobinas<br />

variantes”. J. Bras. Patol. Med. Lab.<br />

vol.45 no. 1 Rio de Janeiro Feb. 2009<br />

Já em casos de homozigoze, ou seja,<br />

o paciente não tem hemoglobina A, as<br />

técnicas de Turbidimetria e HPLC Afinidade<br />

Boronato, liberam o resultado de A1c.<br />

Como liberar o resultado de A1c, sendo<br />

esta uma das frações da HbA? Nestes casos<br />

o médico está recebendo resultados<br />

errados de hemoglobina glicada, o que<br />

pode ser um grande problema para o paciente<br />

e para a conduta terapêutica.<br />

No Brasil, Devido ao alto índice de miscigenação,<br />

a dispersão dos genes para as<br />

hemoglobinas variantes e para talassemias<br />

é alta. Isso significa que o fato de<br />

vários povos de diferentes etnias terem<br />

imigrado para o país resulta numa maior<br />

prevalência dessas doenças genéticas.<br />

(NAOUM, 1982b; VIANA-BARACIOLI el al.,<br />

2001). É um dos países onde há uma das<br />

maiores variações dessas hemoglobinas.<br />

A técnica utilizada pela Bio-Rad é<br />

o HPLC por Troca Iônica, que é “Gold<br />

Standard”, que identifica e quantifica<br />

as principais hemoglobinas variantes e<br />

algumas outras mais raras, sem que essas<br />

interfiram tecnicamente no resultado<br />

final da HbA1c. Algumas hemoglobinas<br />

mais raras podem sobrepor à hemoglobina<br />

A1c, elevando essa fração a níveis<br />

muito altos. Mas dadas as características<br />

do resultado, seria impossível a liberação<br />

errada do resultado. A indicação nestes<br />

casos seria testes tais como albumina<br />

glicada ou frutosamina.<br />

Bio-Rad<br />

Telefones: 4003 0399<br />

(Capitais e Regiões Metropolitanas)<br />

0800 200 8900<br />

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atendimento@bio-rad.com<br />

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Revista NewsLab | Out/Nov 17

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