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DE 4826 : Plano 56 : 1 : P.gina 1 - Económico

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14 Diário Económico Quarta-feira 24 Fevereiro 2010<br />

ECONOMIA<br />

MO<strong>DE</strong>RNIZAÇÃO<br />

Governo pretende abrir mais dezanove<br />

Lojas do Cidadão este ano<br />

O ministro da Presidência afirmou ontem que este ano deverão abrir<br />

até 19 novas Lojas do Cidadão de segunda geração, como parte do<br />

investimento na modernização administrativa, que no Orçamento de<br />

Estado de 2010 atinge 49,4 milhões de euros. Intervindo na Assembleia<br />

da República na apresentação do Orçamento para as áreas que tutela,<br />

Pedro Silva Pereira afirmou que há um aumento de 3,9 milhões de<br />

euros, equivalente a 8,5%, em relação à verba de 2009.<br />

Cristina Oliveira da Silva<br />

cristina.silva@economico.pt<br />

A Grécia vai esperar pelo fim da<br />

visita dos inspectores da Comissão<br />

Europeia para decidir se<br />

vai optar por mais medidas de<br />

combate ao défice. Citado pela<br />

agência Reuters, o ministro grego<br />

das Finanças, George Papaconstantinou,<br />

disse que “qualquer<br />

decisão será anunciada depois<br />

de terminadas as conversações<br />

com os representantes da<br />

Comissão Europeia”, que chegaram<br />

a Atenas na segunda-feira<br />

e deverão partir hoje.<br />

Masestenãoéoúnicosinal<br />

dequeoGovernogregoestáa<br />

pensar em medidas mais austeras<br />

depois da visita da Comissão<br />

Europeia e do Fundo Monetário<br />

Internacional (FMI). Fontes<br />

próximas do Executivo dizem<br />

que na calha podem estar iniciativas<br />

como o aumento do IVA<br />

(de 19% actualmente), das taxas<br />

sobre bens de luxo (como barcos<br />

Fernando Serrasqueiro garante que<br />

este ano o emprego vai aumentar.<br />

SINDICALISTAS GREGOS PROTESTARAM ONTEM JUNTO AO EDIFÍCIO DA BOLSA<br />

Gréciaabreaportaanovasmedidas<br />

depois da visita da Comissão Europeia<br />

UE terá recomendado o fim do pagamento do 14º mês aos funcionários públicos.<br />

ou carros topo de gama) e do<br />

imposto sobre combustível,<br />

avança o Wall Street Journal.<br />

Função Pública pode perder<br />

um dos subsídios<br />

Os funcionários públicos também<br />

não vão escapar ao plano de<br />

recuperação grego. Fontes próximas<br />

do Executivo revelaram que<br />

a União Europeia terá pedido à<br />

Grécia para cortar o 14º mês que<br />

os trabalhadores do Estado recebem<br />

actualmente mas o Governo<br />

terá mostrado alguma resistência.<br />

As mesmas fontes acrescentam<br />

que a UE propõe um corte<br />

médio de 7% nos salários brutos<br />

dos funcionários públicos (através<br />

da redução de alguns direitos)<br />

mas o Governo grego contrapõe<br />

antes uma quebra de 5,5%.<br />

Além do congelamento salarial<br />

no Estado, o Governo já<br />

anunciou outras medidas como o<br />

aumento do imposto sobre combustíveis,<br />

cortes nos direitos na<br />

Administração Pública ou o fim<br />

<strong>DE</strong>SEMPREGO<br />

Comércio empregou menos<br />

quatro mil pessoas em 2009<br />

O comércio empregou menos 4.000 pessoas no ano passado, do que<br />

em 2008, anunciou ontem, no Parlamento, o secretário de Estado do<br />

Comércio, Fernando Serrasqueiro, ressalvando que, este ano, o emprego<br />

“vai voltar a aumentar” naquele sector. “O comércio foi o sector que<br />

mais resistiu em termos de emprego” à crise económica, afirmou<br />

Serrasqueiro. Em 2009, segundo estatísticas da secretaria de Estado,<br />

registaram-se 762 mil empregos no comércio.<br />

Cerca de 200 sindicalistas gregos cercaram ontem o edifício da Bolsa de Atenas, num protesto contra as medidas de austeridade anunciadas<br />

pelo Governo para combater a crise orçamental do país. Ainda assim, a sessão abriu como habitualmente. O protesto foi apoiado pelo Partido<br />

Comunista e iniciou-se às 06:30 locais (04:30 em Lisboa) junto do edifício da Bolsa, situado num bairro periférico de Atenas.<br />

George<br />

Papaconstantinou<br />

Ministro das<br />

Finanças grego<br />

“Qualquer decisão [sobre novas<br />

medidas] será anunciadas depois<br />

de terminadas as conversações<br />

comosrepresentantesda<br />

Comissão Europeia”, disse<br />

o ministro grego das Finanças.<br />

de alguns mecanismos que permitem<br />

que algumas profissões –<br />

nomeadamente no Estado – paguem<br />

menos impostos, gerando<br />

poupanças entre 8 e 10 mil milhões<br />

de euros. Mas a delegação<br />

europeia terá recomendado a<br />

adopção de medidas adicionais,<br />

novalorde2a2,5milmilhões,<br />

avança a mesma fonte acrescentando<br />

que, caso haja consenso, o<br />

anúncio formal pode surgir na<br />

próxima semana.<br />

Numa altura em que tudo indica<br />

que a Grécia apresentará um<br />

novo plano de austeridade, o Governo<br />

parece querer colher frutos<br />

desta demonstração de vontade<br />

de pôr as contas públicas em ordem.<br />

Por isso, a Grécia planeia<br />

emitir títulos de 10 anos, possivelmente<br />

nos próximos dias,<br />

avançou a imprensa internacional<br />

ontem, citando uma fonte anónima.Estaéasegundaofertada<br />

Grécia este ano mas a primeira<br />

desdequeaUEdisseapoiaroprograma<br />

de financiamento grego. ■<br />

Yiorgos Karahalis/Reuters<br />

Fitch reduz nota de<br />

quatro bancos gregos<br />

A agência de notação financeira<br />

cortou o ‘rating’ dos quatros<br />

maioresbancosdaGréciapor<br />

antecipar que o aperto<br />

orçamental do governo pesará<br />

sobre a economia, afectando os<br />

empréstimos e prejudicando os<br />

lucros. A Fitch reduziu a sua<br />

avaliação para o National Bank of<br />

Greece, Alpha Bank, Efg<br />

Eurobank Ergasias (Eurobank) e<br />

Piraeus Bank de “BBB+” para<br />

“BBB”. A Fitch afirma que a<br />

qualidadedosactivoseoslucros<br />

dos bancos, que já estão<br />

enfraquecidos, “ficarão ainda<br />

mais pressionados” com os<br />

ajustes orçamentais que<br />

“precisam ser feitos” pelo<br />

governo grego. O Millenium BCP<br />

é o único banco português<br />

presente na Grécia, mas não foi<br />

afectado. R.P.

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