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DE 4826 : Plano 56 : 1 : P.gina 1 - Económico

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40 Diário Económico Quarta-feira 24 Fevereiro 2010<br />

FINANÇAS<br />

BANCA<br />

Commerzbank encerra 2009<br />

com prejuízos de 4,5 mil milhões de euros<br />

O alemão Commerzbank, instituição financeira parcialmente<br />

nacionalizada, registou um prejuízo de 4,5 mil milhões de euros no ano<br />

passado, devido à integração do Dresdner Bank cujos custos<br />

ascenderam a 1,9 mil milhões de euros. A somar a isto, os números<br />

foram ainda penalizados pelas depreciações da sua unidade de<br />

financiamento imobiliário Eurohypo, no valor de 768 milhões. Em 2008,<br />

o banco alemão tinha alcançado um lucro de 3 milhões de euros.<br />

Nome de Warren Buffet volta a ganhar<br />

força nos mercados de crédito.<br />

FINIBANCO REGRESSA AOS LUCROS EM 2009 COM RESULTADO <strong>DE</strong> 9,46 MILHÕES <strong>DE</strong> EUROS<br />

Marta Reis<br />

marta.reis@economico.pt<br />

A CMVM tem estado a receber<br />

reclamações de investidores relacionadas<br />

com contratos de<br />

‘swap’ de taxa de juro, tendo já<br />

solicitado informação sobre esses<br />

documentos aos intermediários<br />

financeiros.<br />

“De acordo com as informações<br />

disponibilizadas pela<br />

CMVM, esta autoridade de supervisão<br />

recebeu reclamações de<br />

investidores relativas à celebraçãodecontratosdeswapdetaxa<br />

de juro” e solicitou aos intermediários<br />

financeiros visados que<br />

esclareçam os clientes reclamantes<br />

e enviem à CMVM os<br />

“documentos relevantes para<br />

apreciação das reclamações”.<br />

Esta informação consta de<br />

uma resposta do Ministério das<br />

Finanças a questões do PCP, sobre<br />

prejuízos que PME estarão a<br />

ter decorrentes da celebração<br />

desses acordos.<br />

Em causa estarão dezenas de<br />

contratos, feitos sobretudo com<br />

empresas, por vários bancos.<br />

“Dado que a legalidade da comercialização<br />

deste tipo de contratos,<br />

nomeadamente quanto à<br />

defesa do interesse de cada cliente,<br />

depende do respectivo perfil<br />

de risco, bem como dos conhecimentos<br />

e experiência de investimento,<br />

a CMVM está a realizar<br />

uma análise da informação que<br />

tem vindo a recolher junto dos intermediários<br />

financeiros sobre os<br />

contratos celebrados”, referem as<br />

Finanças na resposta ao PCP.<br />

O que estará em causa não é a<br />

nulidade dos contratos de<br />

‘swap’, mas sim se estes foram<br />

vendidos de forma legal e regular,<br />

com todas as condições explicadas<br />

aos clientes.<br />

Em Novembro, o PCP questionou<br />

as Finanças sobre este as-<br />

MERCADOS<br />

Risco de crédito da Berkshire Hathaway<br />

recua para o valor mais baixo em 17 meses<br />

Os ‘credit default swaps’ da Berkshire Hathaway, do multimilionário<br />

norte-americano Warren Buffet, recuaram ontem para o nível mais<br />

baixo em 17 meses, de acordo com preços da CMA DataVision, citados<br />

pela Bloomberg. Para esta descida do custo de protecção contra<br />

incumprimentp de crédito, que reflecte uma maior confiança dos<br />

investidores nos fundamentais da empresa, contribuiu a melhoria dos<br />

resultados da empresa, que no ano passado perdeu o ‘rating’ de ‘AAA’.<br />

O Finibanco, liderado por Humberto Costa Leite, registou em 2009 um lucro de 9,46 milhões de euros. Esta recuperação face ao prejuízo de 57,5<br />

milhões de 2008 resulta sobretudo da melhoria das bolsas no ano que passou e das mais-valias de 12,2 milhões da venda de algumas participações,<br />

incluindo 50% da Finibanco Vida. Nas receitas, o banco registou quedas tanto na margem financeira (2,6%) e nas comissões (12,2%).<br />

CMVM está a analisar reclamações<br />

sobre ‘swaps’ de taxas de juro<br />

Clientes têm reclamado ao supervisor de contratos feitos com bancos e que lhes terão dado prejuízos.<br />

Através destes<br />

contratos, os clientes<br />

estão protegidos<br />

contra a subida das<br />

taxas de juro, mas<br />

não beneficiam<br />

quando as taxas<br />

descem, o que tem<br />

sido o caso nos<br />

últimos meses.<br />

sunto, depois de “diversas associações<br />

empresariais” terem<br />

“denunciado práticas bancárias<br />

associadas às operações de swap<br />

de taxa de juro [...] que estão a<br />

gerar milhares de euros de prejuízo<br />

a centenas de pequenas<br />

empresas de todo o país”, é referido<br />

no documento do PCP.<br />

Na resposta é referido que os<br />

contratos a que, genericamente,<br />

se referem as reclamações “foram<br />

realizados com o objectivo<br />

de garantir a clientes de operações<br />

de crédito (a taxa variável) a<br />

protecção contra o risco de subida<br />

das taxas de juro”. E é explicado<br />

que, embora numa primeira<br />

fase, de subida de taxas, uma<br />

parte dos contratos tenha conduzido<br />

a pagamentos dos bancos<br />

aos clientes, quando houve uma<br />

descida acentuada das taxas os<br />

clientes não puderam beneficiar<br />

da mesma, continuando a suportar<br />

a taxa no contrato. ■<br />

PALAVRA-CHAVE<br />

✽<br />

Bruno Barbosa<br />

‘Swap’ taxa de juro<br />

Acordo celebrado entre um<br />

cliente e uma entidade bancária,<br />

que visa protegê-lo contra<br />

alterações desfavoráveis nas<br />

taxas de juro. Ou seja, permite a<br />

alteração de taxa variável para<br />

taxafixa,ouoinverso,parao<br />

período de tempo pretendido<br />

pelo cliente. Por exemplo, se a<br />

expectativa for de subida de<br />

taxas, o cliente pode converter<br />

em taxa fixa os passivos a taxa<br />

variável; se for de descida,<br />

poderá converter em taxa<br />

variável os passivos a taxa fixa,<br />

nosentidodeseproteger.

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