edição de 21 de janeiro de 2019

curtas
Uma sátira às fake news e,
ao mesmo tempo, uma forma
de identificar o problema, o
site E-farsas, que esclarece
boatos que circulam pelas
redes, lança o The Foolitzer
Prizes (em alusão ao famoso
The Pulitze), em parceria
com a Leo Burnett Tailor
Made. O prêmio vai mostrar
as piores fake news do ano de
2018 e denunciar os veículos
que trabalham e disseminam
a desinformação. “Fazemos
o trabalho de checar a informação
e desmentir um boato
antes mesmo do conceito
‘fake news’ aparecer, mas nos
últimos anos percebemos um
aumento tanto na produção
quanto no consumo de fake news, o que tem influenciado muito
o comportamento dos brasileiros. Reunir as piores é uma forma
de mostrar ao público quais são os veículos que produzem notícias
mentirosas, com má intenção ou simplesmente em busca de
cliques”, explica Gilmar Lopes, fundador do E-farsas. O prêmio
revelará seus indicados através do site www.foolitzer.org. Os vencedores
serão escolhidos pela equipe do E-farsas, com exceção da
categoria Gran Foolitzer, que vai contar com a participação do público,
que votará pelo site na pior fake news do ano. O período de
votação começa no dia 15 de janeiro, e os vencedores serão anunciados
no começo de fevereiro. Para divulgar o prêmio, a Leo Burnett
preparou uma campanha (foto) com amplo material online,
além de pôsteres, filmes de divulgação e entrega da premiação,
com todos os indicados e suas categorias.
Fotos: Divulgação e istock/PhonlamaiPhoto
O Google anunciou mais uma edição do Desafio de Impacto em
IA. O programa dividirá um fundo de US$ 25 milhões entre as melhores
soluções para áreas como ciência ambiental, saúde e conservação
de espécies. Organizações sem fins lucrativos e pesquisadores interessados
em desenvolver propostas que beneficiem a humanidade
podem se inscrever até 22 de janeiro, pelo site do Google.org, braço
filantropo da empresa. O desafio busca que usem a Inteligência
Artificial para o bem social e tenham capacidade de oferecer ideias
e avanços em frentes distintas como pobreza, oportunidade econômica,
educação, resposta a crises e meio ambiente, entre outras. De
acordo com uma pesquisa realizada em parceria entre Google e a empresa
McKinsey, a IA tem um grande potencial de impacto em quatro
áreas: saúde e fome, educação, segurança e justiça, e igualdade e
inclusão. Os projetos passarão pela avaliação de um painel internacional
de especialistas, que decidirá quais propostas participarão do
programa. Alguns dos critérios para admissão no desafio são o impacto
da tecnologia no projeto, a aplicabilidade da ideia, o quanto ela
consegue escalar para grandes projetos e outros empreendimentos, e
se a proposta segue os princípios do Google a respeito de IA.
jornal propmark - 21 de janeiro de 2019 31