4h 5h 6h 7h 8h 9h 10h Urban Mobiliário Milhões <strong>de</strong> impactos nas principais cida<strong>de</strong>s do país. Nas ruas do Rio <strong>de</strong> Janeiro, Belo Horizonte, Curitiba, Santos e Guarulhos, nossas faces digitais e estáticas impactam 5.7 milhões <strong>de</strong> pessoas todos os dias*. 11h 12h 13h 14h 15h 16h 17h 18h 19h 20h 21h 22h Anuncie no Mobiliário Urbano da Eletromidia e inf luencie milhões <strong>de</strong> pessoas por dia. 23h 24h 1h eletromidia.com.br 2h *Fonte: GEOFUSION. PEA/DIA dos bairros com Banca Eletromidia.
editorial Armando Ferrentini aferrentini@editorareferencia.com.br a vez <strong>de</strong> todos Afinal, do que se riem as hienas? Estamos vivendo um momento crucial em nosso país, aos poucos se livrando <strong>de</strong> graves erros <strong>de</strong> um passado recente, mas adquirindo outros que po<strong>de</strong>m não ser revestidos <strong>de</strong> <strong>de</strong>sonestida<strong>de</strong>, naquilo que essa palavra tem <strong>de</strong> pior, mas exalam uma falta <strong>de</strong> preparo para a arte e o exercício <strong>de</strong> governar, que po<strong>de</strong> com o tempo <strong>de</strong>ixar boa parte da população com sauda<strong>de</strong>s do que nos levou ao caos. Já está mais do que na hora <strong>de</strong> o Brasil se acertar, <strong>de</strong> o presi<strong>de</strong>nte da República formar um grupo <strong>de</strong> notáveis, sem cargos no governo, para ouvi-los a respeito do que mais precisamos e como implantar. Assim fazem as gran<strong>de</strong>s corporações e até mesmo governos bem-sucedidos: procuram ouvir <strong>de</strong> gente talentosa conselhos que não precisam necessariamente ser seguidos, mas servem <strong>de</strong> orientação para o caminho a ser seguido, como uma espécie <strong>de</strong> bússola a indicar o norte em meio à falta <strong>de</strong> luci<strong>de</strong>z que diariamente assistimos. Bolsonaro é bem-intencionado? Acreditamos que sim. Mas uma andorinha só não faz verão, ainda mais em um país gigantesco e tão conturbado como o nosso, on<strong>de</strong> se xinga até o jogador que per<strong>de</strong>u o pênalti. Se não nos atentarmos para pôr a casa em dia, o que só po<strong>de</strong>rá ser feito com gente <strong>de</strong> talento, como os conselhos <strong>de</strong> gran<strong>de</strong>s empresas que se atrevem a ditar o rumo errado a ser corrigido, iremos sempre <strong>de</strong> mal a pior, <strong>de</strong>ixando até <strong>de</strong> ven<strong>de</strong>r ilusões à população, como sugeria Maria Antonieta na França dos Luízes, ao aconselhar a população que não tinha mais pão a comer brioches. Não tardou a Revolução e as afiadas guilhotinas, que não pediam licença para <strong>de</strong>golar os que se riam como hienas do infortúnio alheio. Sim, não chegaremos a esse ponto, o Brasil evoluiu até em comparação a um passado recente <strong>de</strong> enormes <strong>de</strong>sigualda<strong>de</strong>s sociais. Porém, <strong>de</strong> uns tempos para cá, paramos nossos relógios e escon<strong>de</strong>mos nossos calendários, fingindo não ver o tempo passar, como na canção <strong>de</strong> Chico, mas enquanto uma canção é apenas isso, a vida real é a que po<strong>de</strong> nos mover para as piores e as melhores coisas, <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ndo do que realmente <strong>de</strong>sejamos e, por <strong>de</strong>sejar, lutamos. Ouvimos <strong>de</strong> um rapazote, dia <strong>de</strong>sses, em uma rua <strong>de</strong> São Paulo, uma frase que nos fez pensar: “O Brasil, quando mais avança do ponto <strong>de</strong> vista social, mais retroce<strong>de</strong>”. A conversa continuou numa roda <strong>de</strong> amigos da mesma ida<strong>de</strong>, mas conseguimos registrar somente esse trecho verda<strong>de</strong>iro e assustador, que nos faz comparar o país a uma gangorra, com seus lados ora mais pertos do céu, ora mais pertos do inferno. Pergunto ao leitor, que <strong>de</strong>veria estar esperando aqui um texto sobre marketing ou propaganda, condizente com a nossa proposta editorial, o que pensa disso. Por certo, não dará a resposta que se espera, por também estar indignado com o que assistimos diariamente, com a nossa incapacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> corrigir nossos erros tamanhos e com a nossa <strong>de</strong>monstração <strong>de</strong> espanto com o aumento da <strong>de</strong>sorientação popular que a cada dia piora. O Brasil tem jeito? Deve ter, porque outros povos já passaram pelo que <strong>de</strong> há muito estamos passando e encontraram suas soluções. Mas temos <strong>de</strong> admitir que os nossos horizontes estão fechados, faltam-nos algumas qualida<strong>de</strong>s que tanto ajudaram aqueles povos dos quais acima falamos. Falta-nos principalmente <strong>de</strong>finirmos o que realmente queremos. Parece fácil a pergunta, mas qualquer plebiscito popular em todo o país, contendo apenas essa questão, terá como resultado final milhões <strong>de</strong> respostas díspares, a refletir nossa imensurável falta <strong>de</strong> objetivida<strong>de</strong>. *** Voltemos ao mundo da propaganda, que <strong>de</strong>u origem ao PROPMARK, embora sob outra <strong>de</strong>nominação (Asteriscos), mas com os mesmos princípios que nos norteiam <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 21 <strong>de</strong> maio <strong>de</strong> 1965, quando a maioria dos nossos leitores sequer era nascida e muitos dos então adultos já nos acenaram com o seu canto do cisne. Não restam dúvidas <strong>de</strong> que, mesmo com as nossas dificulda<strong>de</strong>s econômicas que estão <strong>de</strong>morando a passar, embora já emitindo sinais <strong>de</strong> melhoras, temos <strong>de</strong> reconhecer, até para sorte <strong>de</strong>ste periódico, que prosseguimos produzindo o que <strong>de</strong> melhor se faz no planeta em termos <strong>de</strong> comunicação do marketing. Não é à toa que o Brasil emplaca os melhores prêmios e os primeiros lugares nos festivais do setor que se espalham pelo mundo. E essa condição tem muito a ver com o nosso espírito lúdico, que se faz sentir com intensida<strong>de</strong> na música e nas artes populares em geral, produzindo farto material para aproveitamento na comunicação publicitária, on<strong>de</strong> mais se precisa da criativida<strong>de</strong> para convencer multidões a adotar novos hábitos <strong>de</strong> consumo, a preferir <strong>de</strong>terminada marca <strong>de</strong> um mesmo produto por outra, a encher <strong>de</strong> brilho as telas que já não são mais <strong>de</strong> cinema e tevê, mas dos milhares <strong>de</strong> ví<strong>de</strong>os que inva<strong>de</strong>m as re<strong>de</strong>s sociais, valorizando a luta pela <strong>de</strong>cisão do consumidor. E este país que <strong>de</strong>veria com os seus exemplos se espalhar sobre os <strong>de</strong>mais – todos eles chamados Brasil – emprestando suas i<strong>de</strong>ias que se renovam a cada dia, para o imenso país territorial on<strong>de</strong> vivemos, po<strong>de</strong>r não apenas se gabar <strong>de</strong> ser a oitava economia do mundo, mas provar isso a cada cidadão que aqui nasceu ou por este país optou. Chegará o dia, e não está longe, que daremos risadas dos nossos atrasos passados, <strong>de</strong>scobrindo finalmente que a gran<strong>de</strong> batalha a ser travada não é pela eleição <strong>de</strong> A ou B, mas pelo aumento do nosso índice <strong>de</strong> exigência, que ainda é muito baixo para um país com tanto potencial. Não estamos distantes disso. *** A presente edição começa a circular na manhã <strong>de</strong> sábado (24), alcançando o início do Fórum <strong>de</strong> Marketing Empresarial, em sua décima edição e do qual o PROPMARK é parceiro <strong>de</strong>s<strong>de</strong> a primeira versão, contribuindo com a equipe <strong>de</strong> profissionais do Grupo Doria para apresentar a cada ano um evento mais completo e atualizado sobre os problemas da comunicação do marketing que, uma vez diminuídos, contribuem para um país melhor para todos. *** Em nossa próxima edição (data <strong>de</strong> capa 2 <strong>de</strong> setembro, início do período brasileiro sempre mais agradável), traremos cobertura completa do 10º Fórum, para quem não po<strong>de</strong> ir tomar conhecimento do que foi dito, mostrado e discutido, revelando cases <strong>de</strong> sucesso concreto ou ainda embrionários, mas já prometendo conquistar o público consumidor. *** Na próxima edição também matéria imperdível sobre o que vem a ser o Grupo dos Cem Amigos, publicitários <strong>de</strong> muita experiência no setor e alguns ex, que se reúnem, no mínimo uma vez por mês em algum restaurante <strong>de</strong> São Paulo, para comemorar a gran<strong>de</strong> união existente entre eles, trocando i<strong>de</strong>ias sobre suas experiências pessoais. Publicaremos algumas fotos do último almoço <strong>de</strong>sse grupo, realizado na Cantina Nello’s, que contou com presença recor<strong>de</strong> dos últimos <strong>de</strong>z meses <strong>de</strong>sse grupo que já começa a ser falado em outros estados brasileiros. jornal propmark - <strong>26</strong> <strong>de</strong> <strong>agosto</strong> <strong>de</strong> <strong>2019</strong> 3