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pesquisa<br />
Bens não-duráveis impulsionam<br />
e-commerce no primeiro semestre<br />
Segundo a Ebit/Nielsen, 5,3 milhões <strong>de</strong> pessoas<br />
compraram online pela primeira vez no período<br />
comércio eletrônico cresceu no primeiro<br />
semestre <strong>de</strong>ste ano impulsiona-<br />
O<br />
do pela expansão no volume <strong>de</strong> compras<br />
<strong>de</strong> produtos das categorias <strong>de</strong> bens não-<br />
-duráveis. É o que revelam os dados da 40ª<br />
edição do Webshoppers, relatório sobre e-<br />
-commerce da Ebit/Nielsen.<br />
O exemplo <strong>de</strong>sse salto foi a expansão nos<br />
pedidos dos segmentos <strong>de</strong> Alimentos e Bebidas<br />
(82%) e Petshop (144%) - ambos na<br />
comparação com o mesmo período do ano<br />
passado. Os heavy users encabeçam este resultado<br />
e foram os que fizeram mais <strong>de</strong> três<br />
compras nos últimos seis meses.<br />
O maior número <strong>de</strong> pedidos se concentrou<br />
em Perfumaria, Cosméticos e Saú<strong>de</strong>,<br />
bem como Moda e Acessórios, que juntos<br />
somaram 36% do total no primeiro semestre<br />
do ano contra período igual <strong>de</strong> 2018.<br />
De acordo com a Ebit|Nielsen, do total <strong>de</strong><br />
consumidores no período analisado, 5,3<br />
milhões fizeram a sua primeira compra online,<br />
o que representa uma fatia <strong>de</strong> 18,1%.<br />
“O crescimento maior <strong>de</strong> pedidos vem<br />
mesmo <strong>de</strong> bens não-duráveis, mostrando<br />
que, pouco a pouco, os brasileiros estão<br />
oficializando o e-commerce como um canal<br />
<strong>de</strong> compras”, diz Ana Szasz, lí<strong>de</strong>r da<br />
Ebit|Nielsen.<br />
<strong>de</strong> busca e as re<strong>de</strong>s sociais. Ou seja, o consumidor<br />
está mais ativo nesse ambiente”,<br />
afirma Ana.<br />
O 40º Webshoppers indicou ainda que,<br />
quanto maior o conhecimento sobre o perfil<br />
dos usuários <strong>de</strong> internet e das re<strong>de</strong>s, maior<br />
a chance <strong>de</strong> conversão <strong>de</strong> venda. De acordo<br />
com o relatório, esse é um dos principais<br />
<strong>de</strong>safios para o varejo tradicional, já que<br />
existe uma expectativa do consumidor <strong>de</strong><br />
encontrá-lo no meio digital.<br />
O levantamento mostrou que 52% dos<br />
pagamentos no e-commerce são por meio<br />
<strong>de</strong> cartões <strong>de</strong> crédito e, majoritariamente,<br />
à vista. “Vemos um consumidor mais preocupado<br />
em não se endividar. A crise <strong>de</strong>ixou<br />
os brasileiros cautelosos. Eles continuam<br />
comprando, mas administram melhor as<br />
parcelas”, afirmou a executiva.<br />
Divulgação<br />
Ana Szasz: “Brasileiros estão oficializando e-commerce”<br />
M-CoMMerCe<br />
A venda <strong>de</strong> não-duráveis também é um<br />
dos principais responsáveis pelo expressivo<br />
aumento dos pedidos <strong>de</strong> m-commerce no<br />
primeiro semestre. A facilida<strong>de</strong> e a agilida<strong>de</strong><br />
em comprar por dispositivos móveis garantiram<br />
altas <strong>de</strong> 36% no faturamento e <strong>de</strong><br />
42% no volume <strong>de</strong> pedidos nos primeiros<br />
seis meses do ano se comparado ao mesmo<br />
período <strong>de</strong> 2018.<br />
Outro ponto <strong>de</strong> <strong>de</strong>staque do relatório da<br />
Ebit|Nielsen foram as re<strong>de</strong>s sociais aparecendo<br />
como segundo maior motivador <strong>de</strong><br />
compras (19% das indicações) pelo e-commerce,<br />
per<strong>de</strong>ndo apenas para os sites <strong>de</strong><br />
busca (25% das indicações).<br />
Dentre as re<strong>de</strong>s sociais, o Facebook representa<br />
53% das motivações, seguido por<br />
Instagram (32%). Já o WhatsApp apareceu<br />
com 2%. O índice <strong>de</strong> satisfação dos consumidores<br />
que <strong>de</strong>sembolsam motivados pelas<br />
re<strong>de</strong>s sociais é <strong>de</strong> 80%.<br />
“Há uma mudança clara <strong>de</strong> comportamento.<br />
No começo dos anos 2000, o incentivador<br />
<strong>de</strong> compra do consumidor era<br />
po<strong>de</strong>r receber em casa. A partir <strong>de</strong> 2010, o<br />
promotor <strong>de</strong> compra mudou para melhor<br />
preço. Este ano, os motivadores são os site<br />
jornal propmark - <strong>26</strong> <strong>de</strong> <strong>agosto</strong> <strong>de</strong> <strong>2019</strong> 39