SCMedia News | Revista | Dezembro 2019
A revista dos profissionais de logística e supply chain.
A revista dos profissionais de logística e supply chain.
You also want an ePaper? Increase the reach of your titles
YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.
42<br />
DEZEMBRO <strong>2019</strong><br />
Associado ao crescimento de uma empresa<br />
encontramos algumas palavras como<br />
“actualização”, e foi precisamente isso<br />
que se verificou com a Condi. A empresa<br />
portuguesa da indústria alimentar dedica-se<br />
à produção de sobremesas, e ao longo dos<br />
seus mais de 25 anos de existência tem vindo<br />
a crescer, estando agora a lançar-se numa<br />
nova área de negócio que ainda não tinham<br />
explorado anteriormente: as gelatinas<br />
prontas a comer.<br />
Devido a este crescimento, a empresa<br />
admite que será necessária uma expansão,<br />
que ainda não está nos planos, mas que se<br />
prevê que aconteça nos próximos cinco anos.<br />
Em vez disso, apostaram na terceirização<br />
destas novas operações de logística de<br />
frio, através da Carreras, e procuraram uma<br />
tecnologia para gerir toda a operação e<br />
maximizar a rentabilidade em armazém,<br />
tendo optado pelo Eye Peak.<br />
QUAIS ERAM ENTÃO<br />
OS INGREDIENTES QUE ESTAVAM<br />
EM FALTA?<br />
Segundo nos conta António Tavares, director<br />
de Logística da Condi Alimentar, o sistema que<br />
tinham não era completamente compatível com<br />
os produtos que movimentavam em armazém,<br />
nomeadamente da área alimentar, com lotes e<br />
validades, e que obrigam a que seja cumprido<br />
o FEFO (First Expire, First Out). “Quando<br />
enviamos os produtos temos de ir de acordo<br />
com o FEFO, por ordem de validades”, explica<br />
o responsável, acrescentando que tudo isto<br />
requer um controlo ainda maior quando lidam<br />
com clientes que necessitam que se cumpra<br />
com a regra dos dois terços da validade, na<br />
área da grande distribuição. “Era necessário<br />
Por vezes as pessoas andavam a<br />
preparar as encomendas e não se<br />
sabia onde é que o produto estava,<br />
tinham de andar à procura, e isso<br />
representava tempo que se perdia.<br />
Neste momento o terminal diz<br />
exactamente onde é que tem de<br />
ir, e sabe que o produto está ali.<br />
António Tavares<br />
adquirirmos um sistema que nos permitisse<br />
fazer isso”, acrescenta.<br />
Sentia-se também a necessidade de obter<br />
rastreabilidade nos seus produtos, o que<br />
não acontecia antes de implementarem a<br />
solução. Explica que era necessário saber que<br />
tinha sido enviado um determinado produto,<br />
para quem, quando, de que lote e com que<br />
validade, pois “se acontecer alguma coisa com<br />
este produto nós temos de saber toda essa<br />
informação para podermos agir”, podendo<br />
mesmo ser necessária a recolha desse produto.<br />
Além disso, também sentiam necessidades<br />
ao nível da organização do armazém e da<br />
gestão de stocks, e António Tavares explica<br />
que “por vezes as pessoas andavam a preparar<br />
as encomendas e não se sabia onde é que o<br />
produto estava, tinham de andar à procura, e<br />
isso representava tempo que se perdia. Neste<br />
momento o terminal diz exactamente onde é<br />
que tem de ir, e sabe que o produto está ali”.<br />
O responsável também comenta que “é<br />
muito diferente o sistema saber onde estão<br />
localizados todos os artigos do que andarmos<br />
à procura de determinado produto, ou palete,<br />
e muitas vezes acontece o caso de se assumir