SCMedia News | Revista | Dezembro 2019
A revista dos profissionais de logística e supply chain.
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SCM Supply Chain Magazine 9<br />
Segundo o responsável, baseiam-se no<br />
“barómetro de e-commerce dos CTT”, um<br />
estudo que realizam junto de 40 retalhistas a<br />
nível nacional e que procuram perspectivar os<br />
crescimentos indicados para a época natalícia,<br />
ou a “peak season”, como a apelida, devido aos<br />
grandes fluxos. “Cerca de 60% dos e-sellers<br />
inquiridos prevê um crescimento entre 20%<br />
e 50%, em relação aos valores médios do<br />
resto do ano”, comenta Alberto Pimenta,<br />
acrescentando que “os outros 40% apontam<br />
para crescimentos de vendas ainda superiores”.<br />
COMO ENTREGAR TANTO?<br />
Em época de maiores fluxos de encomendas,<br />
os CTT sentem maiores dificuldades em gerir<br />
a grande movimentação, mas devido ao seu<br />
planeamento e redobro de esforços, conseguem<br />
manter o nível de qualidade do serviço de<br />
entregas contratualizado com os clientes.<br />
Alberto Pimenta revela ainda que<br />
“em determinados dias [as épocas de pico]<br />
chegam a duplicar o seu volume [de tráfego]<br />
face a períodos homólogos do ano anterior”.<br />
Questionado relativamente aos desafios<br />
impostos ao comércio electrónico e ao<br />
transporte de mercadorias, o responsável<br />
dos CTT considera que a principal diferença<br />
se encontra no impacto que a entrega tem<br />
na experiência do cliente comprador, que<br />
neste caso passa a ser o cliente final. “Uma<br />
má experiência de entrega observada por um<br />
consumidor online pode afastar definitivamente<br />
esse consumidor da plataforma ou loja online<br />
onde realizou a compra e, consequentemente,<br />
comprometer a relação de parceria que existe<br />
entre essa loja e o operador de logística”,<br />
explica, acrescentando que devido a isso, todo<br />
o foco dos CTT no desenho de soluções de<br />
entrega assenta na experiência do comprador.<br />
Através do desenho de diferentes cenários<br />
de crescimento de tráfego e planeamento dos<br />
recursos adequados e do reforço de meios na<br />
sua cadeia logística (tanto em sorting como<br />
na rede de transportes ou de distribuição),<br />
os CTT preparam-se para a crescente vaga<br />
de encomendas da época, graças à sua<br />
elasticidade de processos operacionais e<br />
do nível de automatização.<br />
“Na época de ‘peak season’, os CTT reforçam<br />
as suas equipas no final/princípio do ano, dado<br />
que existe um aumento sazonal, face ao tráfego<br />
médio anual apurados nos restantes meses do<br />
ano, que decorre principalmente do incremento<br />
do correio extracomunitário e do expresso”,<br />
explica-nos Alberto Pimenta, revelando que<br />
também conseguem responder a esta maior<br />
procura pelos serviços postais através do<br />
alargamento do período de funcionamento<br />
de determinadas áreas, o que lhes permite<br />
aumentar a capacidade de processamento.<br />
CERCA DE 60% DOS E-SELLERS<br />
INQUIRIDOS PREVÊ UM<br />
CRESCIMENTO ENTRE 20%<br />
E 50%, EM RELAÇÃO AOS VALORES<br />
MÉDIOS DO RESTO DO ANO<br />
“<br />
”