20.08.2022 Views

Bert Helinger - Olhando para a alma das crianças

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

Hellinger escolhe uma mulher e pede que se deite de costas em frente aos

pais.

A mãe olha para trás em direção ao filho, desviando o olhar da morta.

Então olha para seu marido. Os dois se seguram as mãos. A mãe coloca a

cabeça no ombro do marido e soluça. O pai olha para a morta. O jovem,

que ainda estava de punhos cerrados, os solta.

HELLINGER após um certo tempo para a mãe: Diga ao filho: "Você é

inocente.”

MÃE olha para trás, para o filho: Você é inocente.

HELLINGER: "Eu sou culpada."

MÃE muito comovida, com voz fraca: Eu sou culpada.

Ela olha para o filho. Este se dirige lentamente para ela e a abraça. O pai

abraça ambos.

O jovem encosta a cabeça nos pais, nos seus ombros e os abraça longa e

afetuosamente. Após um certo tempo, Hellinger solta-o de seus pais,

pedindo para se afastar e se ajoelhar diante deles.

HELLINGER: Olhe para eles e diga: "Aqui sou apenas a criança."

JOVEM: Aqui sou apenas a criança.

HELLINGER: "E permaneço sendo a criança."

JOVEM: E permaneço sendo a criança.

HELLINGER para o grupo: Quando estava se dirigindo aos pais, ele se

comportou como se fosse o grande. Ele assumiu duplamente algo por eles.

Por um lado, a culpa. Isso se mostrou nessa agressividade nos punhos. Ao

mesmo tempo, também está conectado com a vítima. Essa é a dinâmica na

esquizofrenia, estar conectado simultaneamente com o agressor e a vítima.

Para o jovem: Agora saia disso. Você é apenas a criança, e a culpa fica lá

onde ela pertence.

Ele olha novamente para o chão.

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!