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Bert Helinger - Olhando para a alma das crianças

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esquecimento e começaram a subir em direção à luz. Viam-na de longe.

Então, Orfeu ouviu um grito. Assustado, virou-se para trás e viu as sombras

caindo na noite: estava sozinho.

Desorientado de dor, cantou a canção de despedida: "Ai de mim, eu a perdi,

toda a minha felicidade se foi."

Ele próprio voltou à luz, mas sua vida permanecera junto aos mortos. Ao

ser chamado por mulheres embriagadas para a festa do novo vinho, se

recusou, e elas o despedaçaram vivo.

Tão grande sua infelicidade, tão vã a sua arte.

No entanto, o mundo inteiro o conhece! Esta foi a primeira história.

O outro Orfeu era o pequeno. Cantava apenas baladas, apresentando-se em

pequenas festas, para pessoas simples, mas se divertia. Uma vez que não

conseguia viver da própria arte, tinha outra profissão como seu ganha-pão.

Casou-se com uma mulher comum, teve filhos comuns, cometia uns

pecados de vez em quando e morreu velho e satisfeito com a vida.

Mas ninguém o conhece - além de mim.

Duas histórias de vida. Fico mais com a segunda.

Agora vou começar com o curso. É uma honra recebê-los. Trata-se de um

grupo grande que se inscreveu somente para hoje. Vocês sabem que estão

inseridos em um seminário que começou ontem e continua amanhã. Hoje

teremos um tema especial, conhecido de vocês, o velho tema: homem e

mulher. Aqui com o complemento: passado e futuro.

O UM A PARTIR DE DOIS

Temos a primeira experiência entre homem e mulher com nossos pais.

Fechem os olhos.

Vamos imaginar que nossa mãe está à nossa esquerda e nosso pai à nossa

direita. Estamos no meio e damos as mãos a eles.

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