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Bert Helinger - Olhando para a alma das crianças

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pais e avós.

Ainda há outros que pertencem: todos aqueles de cujo dano obtivemos uma

vantagem. Já vi isso em famílias ricas, por exemplo, que atuaram em

atividades de exploração de petróleo ou construção de trens em que

funcionários perderam a vida. Sua riqueza baseia-se também na morte de

outrem. Portanto, eles pertencem. Isso se mostra quando, posteriormente,

o herdeiro de uma empresa assim deixa-a ir por água abaixo. Ele se

identifica com esses mortos. Em famílias que tiveram escravos, membros

de gerações futuras se comportam como escravos. Identificam-se com os

escravos e comportam-se como tal.

EXERCÍCIO: DISSONÂNCIA E RESSONÂNCIA

Agora farei um pequeno exercício com vocês. Fechem os olhos. Vão para

dentro de seus corpos e prestem atenção ao que dói em seus corpos.

Que órgão dói? Que músculo? Que osso? Esse órgão está em dissonância

com o corpo. Entretanto, assim mostra minha experiência, talvez ele esteja

olhando para uma pessoa na família que foi excluída. Esse órgão está em

ressonância com uma pessoa excluída. Através da dor, volta a atenção para

a pessoa excluída.

Então, vamos para dentro desse órgão e olhamos com ele para a pessoa

excluída. Dizemos a essa pessoa: “Agora vejo você. Agora amo você.

Agora acolho você em meu coração."

Quando a acolhemos assim no coração, a doença pode cessar. Nós nos

tornamos saudáveis acolhendo a pessoa excluída.

Vou um pouco mais adiante. Imaginem-se entrando em um grande

corredor, como em uma catedral. Lá existem estátuas de todos os

integrantes do seu sistema. Alguns estão na frente, alguns no fundo, no

escuro. Vamos até cada pessoa, cada estátua. De repente, a estátua fica viva

para nós. Olhamos nos olhos dessa pessoa, curvamo-nos diante dela e

dizemos: "Obrigado."

Vamos até as estátuas que estão mais no escuro. Esperamos até que se

tornem vivas. Então nos curvamos e dizemos: "Agora eu vejo você. Agora

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