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A partir daí, podemos perceber que muitas crianças cujo comportamento
achamos estranho, que estão sob ameaça de suicídio, que são viciadas ou
seja lá o que for estão conectadas a um excluído. Estão emaranhadas com
ele. Assim, não podemos ajudá-las até que outras pessoas na família
também olhem para esse excluído e o acolham de volta na família e no
próprio coração. Assim, as crianças ficam livres desse emaranhamento.
Para ajudar essas crianças, os outros na família que estão desviando o olhar
devem, finalmente, direcioná-lo. Aqueles que têm raiva ou rejeitam alguém
devem se virar para essa pessoa com amor e acolhê-la na família.
Esse é o pano de fundo de muitas dificuldades vivenciadas por crianças e
das preocupações que os pais têm em relação aos filhos.
O AMOR CEGO
Entretanto, há mais uma lei nessa consciência. Ela também gera
dificuldades para as crianças. Segundo essa lei, aqueles que pertenceram à
família primeiro têm precedência em relação aos que vieram depois, ou
seja existe uma ordem entre eles. Essa ordem deve ser preservada.
Muitas crianças ousam assumir para si algo dos pais para ajudá-los. Ao
fazer isso, violam essa ordem. A criança diz ao pai ou à mãe, sob a
influência dessa consciência, frases internas como: "Assumo isso por
você", “Expio por você”, "Morro por você", "Fico doente por você". Tudo
isso por amor, um amor cego, todavia. Isso leva a comportamentos como
vício, risco de suicídio e agressividade. Essas formas de comportamento e
a colocação em risco de si mesmo têm a ver com a tentativa de assumir
para si algo pelos pais. Assim, a ordem é desrespeitada e a ordem do amor
é perturbada.
ORDENS RESTABELECIDAS
Quando sabemos sobre essas ordens, nós as restabelecemos. Ou seja, os
pais, ou quem quer que seja, assumem as consequências de suas ações.
Então a criança está livre. Não precisa assumir mais nada por ninguém.
A violação dessa ordem original é punida por essa lei. Isso significa que
toda criança fracassa ao tentar assumir algo para seus pais ou para outras