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edição de 11 de março de 2024

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entrevista<br />

manir fa<strong>de</strong>l<br />

CEO e CCO da Grey no Brasil<br />

“A Grey é a maior das menores”<br />

Des<strong>de</strong> julho <strong>de</strong> 2023 como CEO e CCO da<br />

Grey no Brasil, <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> uma temporada<br />

<strong>de</strong> oito anos na Europa, Manir Fa<strong>de</strong>l afirma<br />

que preparou a agência para crescer neste<br />

ano. Escolhido para assumir a li<strong>de</strong>rança<br />

com o objetivo <strong>de</strong> reforçar o lado criativo<br />

da empresa no país, ele contratou também<br />

há duas semanas o premiado diretor <strong>de</strong><br />

arte André Gola como ECD. Redator <strong>de</strong><br />

formação, Fa<strong>de</strong>l <strong>de</strong>staca o lado boutique<br />

criativa da Grey, que conta com todo<br />

ferramental da WPP. “A gente tem agilida<strong>de</strong><br />

e in<strong>de</strong>pendência criativa, sem amarras<br />

burocráticas. Por outro lado, tem uma<br />

operação <strong>de</strong> mídia da WMS (WPP Media<br />

Services) gigantesca”, diz. O executivo fala<br />

ainda sobre o reconhecimento do trabalho<br />

criativo brasileiro no mercado internacional,<br />

além <strong>de</strong> temas como diversida<strong>de</strong> e<br />

estratégias, como a estruturação <strong>de</strong> uma<br />

parte <strong>de</strong> creator economy na agência.<br />

Kelly Dores<br />

Você está com quanto tempo <strong>de</strong> Grey (agência da WPP)? Já organizou<br />

a casa e <strong>de</strong>u a sua cara para a agência? Como está esse<br />

processo?<br />

Estou <strong>de</strong>s<strong>de</strong> julho do ano passado na Grey. Esse processo é assim: chega, estabiliza e<br />

<strong>de</strong>pois começa a imprimir a tua cara. Então, eu acho que eu estou começando agora a<br />

imprimir o meu jeito. Primeiro, foi realmente enten<strong>de</strong>r, conhecer os clientes e entrar a<br />

fundo na operação. E agora, com o início do ano, já fiz um plano <strong>de</strong> crescimento e vamos<br />

começar com tudo.<br />

Como foi o ano passado para a agência?<br />

Vou falar <strong>de</strong> mim e da agência. Para mim, foi um ano bastante <strong>de</strong>safiador e feliz ao<br />

mesmo tempo. É a primeira vez que eu estou tocando uma agência como CEO. O que eu<br />

achei bonito foi voltar a apren<strong>de</strong>r. Entre erros e acertos, é apren<strong>de</strong>ndo e <strong>de</strong>senvolvendo.<br />

Eu tenho o meu chapéu <strong>de</strong> lí<strong>de</strong>r criativo também como CCO, mas acabei me <strong>de</strong>dicando<br />

mais ao outro, <strong>de</strong> business, por razões óbvias, porque tinha <strong>de</strong> cuidar da operação. Para<br />

a agência, foi interessante também para fortalecer os laços com o próprio time, com<br />

os clientes da casa, e <strong>de</strong>senvolver uma relação com a Coca-Cola, por exemplo. Estamos<br />

produzindo uma campanha global para uma das marcas da Coca-Cola, que foi criada<br />

aqui e vai para o mundo inteiro. Foi um período <strong>de</strong> entrar nos nossos clientes atuais<br />

bastante forte, estabilizar, evoluir e agora ficar pronto para ir para o mercado mesmo.<br />

A escolha do seu nome como CEO tem a ver com o seu perfil criativo?<br />

É uma tentativa <strong>de</strong> reforçar o lado criativo da Grey no Brasil?<br />

Sim. A Grey é uma re<strong>de</strong> em que boa parte dos escritórios tem lí<strong>de</strong>res criativos. E aqui no<br />

Brasil eles queriam fazer a mesma coisa. Então, me procuraram porque, além <strong>de</strong> criativo,<br />

eu já venho em board há muito tempo. Fui sócio da Lew’Lara, lá fora era do board da<br />

VML. Ou seja, já tinha experiência executiva nesse sentido.<br />

Você ficou quanto tempo fora do país?<br />

Fiquei quase oito anos fora atuando no WPP, entre Thompson e VML.<br />

Karen Gallo/Divulgação<br />

Como funciona hoje a estrutura da Grey com a AKQA? São operações<br />

in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes?<br />

São operações In<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes, a gente faz parte do grupo, mas não tem muita troca. Eu<br />

acho que vai começar mais agora, principalmente no global. Mas aqui no Brasil a gente<br />

tem uma relação <strong>de</strong> agência prima, irmã, até porque são mo<strong>de</strong>los <strong>de</strong> negócio também<br />

diferentes.<br />

Como você <strong>de</strong>fine a Grey hoje?<br />

Eu gosto <strong>de</strong> falar que a Grey hoje é a maior das menores. É uma boutique criativa, para<br />

isso que estou aqui, porém, com todo ferramental da WPP. A gente tem agilida<strong>de</strong> e<br />

in<strong>de</strong>pendência criativa, sem amarras burocráticas para a criação. Por outro lado, tem<br />

uma operação <strong>de</strong> mídia da WMS (WPP Media Services) gigantesca. Então, o cliente que<br />

8 <strong>11</strong> <strong>de</strong> março <strong>de</strong> <strong>2024</strong> - jornal propmark

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