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edição de 18 de março de 2024

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mídia<br />

Fotos: Divulgação<br />

“As ações <strong>de</strong> ponto <strong>de</strong><br />

venda ainda são usadas<br />

como moeda <strong>de</strong> troca na<br />

negociação <strong>de</strong> vendas<br />

com o varejo”<br />

Albano Neto atua como CSO na agência Score Group<br />

negócios é o que fará a diferença, aproveitando as últimas<br />

possibilida<strong>de</strong>s oferecidas pelas soluções <strong>de</strong> omnicanalida<strong>de</strong>,<br />

automação <strong>de</strong> marketing e publicida<strong>de</strong>. Já<br />

representa <strong>18</strong>% dos gastos publicitários globais e 11% do<br />

investimento publicitário em todo o mundo. De acordo<br />

com o GroupM, empresa que pertence ao Grupo WPP, o<br />

retail media <strong>de</strong>ve ultrapassar os valores investidos em<br />

compra <strong>de</strong> mídia em TV e TV conectada em 2028. Apontado<br />

como um dos principais polos <strong>de</strong> crescimento para<br />

a publicida<strong>de</strong> nos próximos anos, <strong>de</strong> acordo com um<br />

estudo da Nielsen, o mercado brasileiro <strong>de</strong> retail media<br />

<strong>de</strong>ve movimentar R$ 1,6 bilhão em <strong>2024</strong>, representando<br />

um crescimento <strong>de</strong> 20% em relação a 2023”, constata Esparza,<br />

que também consi<strong>de</strong>ra a projeção do IAB, superior<br />

à da Nielsen.<br />

A Retail Media é também fonte <strong>de</strong> receita para os<br />

varejos físico e digital? Sparza respon<strong>de</strong>: “Sim. Pois, os<br />

anúncios geram uma receita que vai além da venda <strong>de</strong><br />

produtos. Ela possibilita monetizar espaços estratégicos<br />

do e-commerce, como a página inicial, <strong>de</strong>talhes <strong>de</strong> itens<br />

ou até mesmo a área do carrinho, mesmo após a finali-<br />

zação <strong>de</strong> uma compra. A Tenerity, por exemplo, centra a<br />

sua solução na página <strong>de</strong> confirmação dos e-commerces,<br />

<strong>de</strong> maneira que não interfere na jornada <strong>de</strong> compra do<br />

consumidor, e ainda oferece um benefício extra quando<br />

esse consumidor retorna na loja e realiza uma nova<br />

compra, impulsionando a fi<strong>de</strong>lização <strong>de</strong>sse consumidor”.<br />

ROUPAGEM<br />

Mas retail media é um assunto velho com nome<br />

novo, como observa Fernando Figueiredo, CEO da Bullet.<br />

“In-store marketing e indoor marketing existem há muito<br />

tempo, mas agora virou pauta. A NRF reacen<strong>de</strong>u a chama,<br />

e acredito muito que a explosão do OOH como ferramenta<br />

<strong>de</strong> marketing ajudou a transformar o assunto em<br />

trend topics”, frisa o executivo, que acrescenta: “Pensa<br />

assim, o retail media é o OOH mais perto da <strong>de</strong>cisão <strong>de</strong><br />

compra; storyselling na veia. Mas as marcas ainda não<br />

estão usando como <strong>de</strong>veriam, mas será uma questão<br />

<strong>de</strong> tempo. Por alguns motivos. Mas o principal <strong>de</strong>les: as<br />

ações <strong>de</strong> ponto <strong>de</strong> venda ainda são usadas como moeda<br />

<strong>de</strong> troca na negociação <strong>de</strong> vendas com o varejo. Então<br />

Mayra Picoolo, gerente <strong>de</strong> produção na frente Digital Factory, e Karina Bernardo, head do Privalia Ads<br />

Vinicius Ferraz é diretor <strong>de</strong> e-commerce da Oliver<br />

as barreiras existem, mas estão sendo <strong>de</strong>sconstruídas,<br />

principalmente por iniciativa <strong>de</strong> varejo, que enten<strong>de</strong>u<br />

isso como uma receita nova e não como um <strong>de</strong>sconto<br />

velho”, argumenta o CEO da Bullet. E o varejo, ainda segundo<br />

Figueiredo, agrega ao balanço um tipo <strong>de</strong> receita<br />

que não estava na mesa. Além disso, a forma <strong>de</strong> criar e<br />

apresentar conteúdo no varejo ten<strong>de</strong> a seguir <strong>de</strong> acordo<br />

com a evolução da tecnologia. O Apple Vision e os smart<br />

watches, por exemplo, não <strong>de</strong>ixam <strong>de</strong> ser um retail media<br />

ao fornecer informação ao consumidor ao longo da<br />

sua jornada, “no momento certo e na hora certa”.<br />

Figueiredo afirma mais: “Por transformar este artifício<br />

<strong>de</strong> <strong>de</strong>sconto em veículo, métricas e estratégias <strong>de</strong><br />

marketing têm ciência para ajudar. Ou seja, ao investir<br />

na mídia <strong>de</strong>ntro do varejo o anunciante ganha ciência.<br />

Qual o conteúdo que funciona? Qual local é mais a<strong>de</strong>quado?<br />

Lembrando que no fim do dia, transformar engajamento<br />

em compra é o que importa. Locutor na loja<br />

existe antes da internet. Isso é retail media. Mas formatos<br />

digitais são os mais eficientes. Não só pela plasticida<strong>de</strong><br />

no uso, pois po<strong>de</strong>mos usar filmes, motion, etc., mas<br />

pela facilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> atualização. A mensagem nos painéis<br />

digitais po<strong>de</strong> ser alterada por local, por hora, por assunto.<br />

É o ‘data’ mudando o conteúdo em real time. Lembra<br />

quando criativos pegavam comercial <strong>de</strong> 30 segundos e<br />

transformavam em banner? Demorou para perceberem<br />

que cada meio é um formato. E cada formato <strong>de</strong>ve ser<br />

alterado <strong>de</strong> acordo com a jornada do consumidor. Para<br />

criar precisamos enten<strong>de</strong>r on<strong>de</strong>, quando, para quem e o<br />

quê. E criar formatos específicos para utilizações específicas.<br />

IA chega junto para <strong>de</strong>ixar o jogo ainda mais divertido.<br />

Ou seja, reconhecimento facial, por exemplo, po<strong>de</strong><br />

criar uma mensagem exclusiva para cada consumidor.<br />

Mensagem <strong>de</strong> massa com impacto <strong>de</strong> marketing direto”.<br />

Esparza, da Tenerity, concorda com Figueiredo e dá<br />

mais <strong>de</strong>talhes. “A jornada do cliente está mudando, assim<br />

como o seu comportamento na hora <strong>de</strong> procurar por<br />

produtos <strong>de</strong> maior interesse. Paralelo a isso, estratégias<br />

<strong>de</strong> fi<strong>de</strong>lização fortalecem esta relação no momento <strong>de</strong><br />

ofertar opções que estejam mais próximas do histórico<br />

<strong>de</strong> compras do consumidor. Ao longo <strong>de</strong>ste processo, a<br />

IA e <strong>de</strong>mais ferramentas <strong>de</strong> dados po<strong>de</strong>m ser gran<strong>de</strong>s<br />

aliados. O que temos atualmente é um ciclo <strong>de</strong> vendas<br />

que abrange o indivíduo, antes, durante e após a transa-<br />

14 <strong>18</strong> <strong>de</strong> março <strong>de</strong> <strong>2024</strong> - jornal propmark

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