10.07.2015 Views

Revista de Psicanálise

Revista de Psicanálise

Revista de Psicanálise

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

107presente, pois, os psicóticos nos falam disso <strong>de</strong>s<strong>de</strong> sempre.Sabemos, por essa e outras razões que a virtualida<strong>de</strong> sempre regeu o circuito dos corposfalantes dos sujeitos, mas na atualida<strong>de</strong> é preciso distinguir as virtualida<strong>de</strong>s, como também as vozesdos circuitos do objeto a, daquelas que estão nos circuitos da máquina.Da <strong>de</strong>finição lacaniana das pulsões como o eco no corpo sensível ao dizer, valorizo o trecho‘o corpo tem orifícios, dos quais o mais importante é o ouvido porque não po<strong>de</strong> se fechar, viés querespon<strong>de</strong> ao que chamou <strong>de</strong> voz,’ por on<strong>de</strong> introduz a anteriorida<strong>de</strong> imperativa <strong>de</strong> alíngua naconstituição da subjetivida<strong>de</strong> do corpo falante.O corpo do ser falante sendo um fato <strong>de</strong> discurso é o que há <strong>de</strong> mais essencialmente afetadopelo significante em seu gozo. Apostando que falar é uma pulsão com a qual o homem tudo inventa,inclusive a tecnociência, acredito que sempre disporá dos recursos simbólicos para tratar o real docorpo falante, mistério do inconsciente.

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!