Quereis ver Jesus? Contemplai-O na cruz! - Diocese de Leiria Fátima
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. serviços e movimentos .<br />
or<strong>de</strong>m do dia. Como harmonizar estes direitos e todas as situações conexas,<br />
em prol da <strong>de</strong>fesa dos cidadãos, sem esquecer que os <strong>de</strong>linquentes também<br />
são pessoas huma<strong>na</strong>s com a sua dignida<strong>de</strong>? O <strong>de</strong>safio será que a prevenção<br />
e as próprias pe<strong>na</strong>s tenham em vista, fundamentalmente, a recuperação dos<br />
criminosos e sua reinserção <strong>na</strong> socieda<strong>de</strong>.<br />
A par <strong>de</strong>ste problema surgem outras situações concretas, realida<strong>de</strong>s que<br />
<strong>de</strong>vemos a<strong>na</strong>lisar e enfrentar. Por exemplo: a prevenção do crime e acção das<br />
polícias; a actuação dos tribu<strong>na</strong>is e celerida<strong>de</strong> da justiça; a reforma da legislação<br />
aplicável; a corrupção e o crime; o funcio<strong>na</strong>mento das prisões e o seu<br />
papel <strong>na</strong> recuperação dos criminosos.<br />
Estes e muitos outros problemas preocupam e muitas vezes escandalizam<br />
as pessoas, ouvindo-se até sugestões como as da reposição da prisão perpétua<br />
e, mesmo, pe<strong>na</strong> <strong>de</strong> morte, totalmente i<strong>na</strong>ceitáveis. Mas todos sentimos que<br />
alguma coisa vai mal.<br />
Entrevista a Francisco Sarsfield Cabral<br />
Crise económica e social<br />
- causas, consequências e previsões<br />
Licenciado em Direito e observador competente e interessado da vida<br />
<strong>na</strong>cio<strong>na</strong>l, sobretudo nos âmbitos económico e social, Francisco Sarsfield Cabral<br />
pertenceu aos quadros técnicos da Presidência do Conselho e da Associação<br />
Industrial Portuguesa, foi jor<strong>na</strong>lista do Diário Popular e do semanário<br />
O Jor<strong>na</strong>l, e subdirector para a informação <strong>na</strong> RTP. Além <strong>de</strong> comentador <strong>de</strong><br />
assuntos económicos e da integração europeia noutros ca<strong>na</strong>is televisivos, jor<strong>na</strong>is<br />
e semanários, <strong>de</strong>sempenhou cargos <strong>de</strong> relevo no Ministro dos Negócios<br />
Estrangeiros, <strong>na</strong> assessoria do Primeiro-Ministro e do Gabinete em Portugal<br />
da Comissão Europeia. Actualmente colabora <strong>na</strong> Rádio Re<strong>na</strong>scença da qual<br />
foi director <strong>de</strong> informação e é colunista do Público e comentador da SIC.<br />
Em seu enten<strong>de</strong>r, quais as causas da presente crise?<br />
A causa próxima <strong>de</strong>sta crise económico-social é <strong>de</strong> or<strong>de</strong>m fi<strong>na</strong>nceira. Não<br />
é uma crise <strong>de</strong>senca<strong>de</strong>ada por uma euforia bolsista seguida do afundamento<br />
das cotações, como aconteceu em 1929 (tendo, <strong>de</strong>pois, falido muitos bancos).<br />
Desta vez, o problema foi o crédito. Crédito barato (juro baixo), concedido<br />
sem prudência, <strong>na</strong> convicção <strong>de</strong> que tudo correria bem (por exemplo, que o<br />
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Vida Eclesial