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Quereis ver Jesus? Contemplai-O na cruz! - Diocese de Leiria Fátima

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. serviços e movimentos .<br />

rança para o bem-estar do doente, a higiene pessoal, o vestuário, a alimentação,<br />

os exercícios físicos e as activida<strong>de</strong>s regulares, mas também o papel<br />

motivador do cuidador, que “não <strong>de</strong>ve esquecer-se <strong>de</strong> si próprio”. Quanto<br />

às dificulda<strong>de</strong>s inerentes, fi<strong>na</strong>lizou com uma citação <strong>de</strong> Fer<strong>na</strong>ndo Pessoa:<br />

“Pedras no caminho? Levando-as todas, um dia vou construir um castelo!”.<br />

Da parte da tar<strong>de</strong>, um novo painel abriu com a intervenção <strong>de</strong> Carla Lemos,<br />

fisioterapeuta do Centro <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> Pombal, centrada no papel da fisioterapia<br />

<strong>na</strong> recuperação das capacida<strong>de</strong>s físicas perdidas ao longo da doença.<br />

“Quando se intervém precocemente, é possível atenuar o avanço da doença<br />

a nível da mobilida<strong>de</strong>, postura e coor<strong>de</strong><strong>na</strong>ção física”, afirmou a especialista,<br />

fornecendo algumas indicações quanto a exercícios físicos, posicio<strong>na</strong>mento<br />

dos doentes e materiais a utilizar para auxiliar o doente e o cuidador no diaa-dia.<br />

Na linha das terapias complementares, Elisabete Pereira, terapeuta ocupacio<strong>na</strong>l,<br />

salientou a importância <strong>de</strong>sta acção <strong>de</strong> acompanhamento continuado,<br />

com avaliação progressiva e criação <strong>de</strong> um plano <strong>de</strong> intervenção que tenha<br />

em conta a história <strong>de</strong> vida do doente, “através da abordagem da pessoa como<br />

um todo, englobando todos os factores envolventes ao seu meio”. Numa frase,<br />

concluiu, “o terapeuta humaniza a relação: fala, toca e olha”.<br />

Voltando um pouco o discurso para tónica do testemunho, a última parte<br />

da sessão contou com a partilha <strong>de</strong> alguns cuidadores <strong>de</strong> familiares com Alzheimer,<br />

organizados em “Grupos <strong>de</strong> Auto-Ajuda”, que revelaram episódios<br />

reveladores do processo da doença, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o diagnóstico ao seu <strong>de</strong>senvolvimento<br />

gradual. Também a presi<strong>de</strong>nte da Delegação Centro da AP testemunhou<br />

a vivência <strong>de</strong>sta doença “no seio da família”, pelo seu caso pessoal <strong>de</strong><br />

acompanhamento do marido, numa altura em que a doença era ainda pouco<br />

conhecida. Uma exposição enriquecida com imagens <strong>de</strong>monstrativas do percurso<br />

<strong>de</strong> vida <strong>de</strong> um doente e com a força <strong>de</strong> quem sentiu <strong>na</strong> primeira pessoa<br />

essa realida<strong>de</strong>.<br />

A termi<strong>na</strong>r, num pequeno <strong>de</strong>bate, muitos outros testemunhos emocio<strong>na</strong>dos<br />

surgiram, bem como agra<strong>de</strong>cimentos a quem se <strong>de</strong>dica a tratar e a ajudar<br />

os que sofrem com esta terrível doença. Nas palavras da mo<strong>de</strong>radora Alda<br />

Moreira, “foi um dia <strong>de</strong> esperança, em que os cuidadores sentiram que não<br />

estão sós, que po<strong>de</strong>m solicitar ajuda e dar uma melhor qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> vida a<br />

estes doentes”.<br />

Vera Lúcia Lino Ferreira | LMF<br />

132 | LEIRIA-FÁTIMA • 47 |

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