plástica típica da arte afric africana. ana. Ele buscou alcançar este intento, junto com um aprofundamento profundamento da análise de sua própria personalidade, baseando-se se na estilização de seus elementos faciais, sem, contudo, perder completamente o contato com a realidade objetiva do próprio rosto. Dentro deste contexto, toda a face transfo transformou rmou-se num amplo plano chapado do qual se destacam as proeminências do nariz, da boca e do queixo, devidamente marcados por ggrossas rossas linhas hachuradas e pesadas sombras que definem os planos laterais não atingidos pela crueza da luz que incide de cima para baixo. E o que torna esta gravura ainda mais atrativa é maneira como a figura e o fundo se unem em alguns pontos, seja pelas passagens existentes entre a sombra da face em direção à sombra do fundo, seja pela repetição do mesmo tipo de hachurado sobre o rosto e nas áreas externas a ele. O fato de inexistirem os globos oculares, sendo substituídos por planos hachurados, torna est este e rosto ainda mais diferenciado, conferindo conferindo-lhe um enigmático distanciamento, do mesmo tipo que podemos perceber em muitas das máscaras africanas (fig. 227 a 233) que serviram de inspiração para esta obra densamente expressionista. 4.4 Escultura expressionista ista Sendo uma linguagem que abrangeu praticamente todas as formas de arte, o Expressionismo teve também um forte reflexo na escultura do século XX. Por conta disso, e por percebermos em boa parte da xilogravura de Adir Botelho um pendor para construir formas mas de caráter monumental e escultórico, apresentaremos algumas imagens de esculturas expressionistas de artistas europeus e algumas peças africanas que inspiraram boa parte destes expressionistas (além de cubistas como Picasso) com o intuito de, mais adiante, nte, criar pontos de contato entre nossa análise de Canudos e estas peças quando isto for pertinente. 4.4.1 Exemplos africanos 185 Fig. 227 Máscara Dan. Mad. . colorida, 21 X 13 cm, C. do Marfim. Fonte: HEROLD, Erich. Masks, 1967. Fig. 228 Máscara Dan. . Mad. colorida, 24,5 X 14 cm, C. do marfim. Fonte: HEROLD, Erich. Masks, 1967. Fig. 229 Máscara Sassandra. M. com fi fibras vegetais, 30 X 19 cm, C. do Marfim. Fonte: HEROLD, Erich. Masks, 1967. Fig. 230 Máscara Bakuba. Mad. colorida, 31 X 22 cm, Congo. Fonte: HEROLD, Erich. Masks, 196 1967. Fig. 231 Máscara Bakuba. Mad. colorida, 29,7 X 18 cm, Congo. Fonte: HEROLD, Erich. Masks, 1967. Fig. 232 Máscara Guro. Mad. pintada da de preto, 29,5 X 20 cm, C. do Marfim. Fonte: HEROLD, Erich. Masks, 1967. Fig. 233 Máscara Bete. Mad. pintada, 37 X 19 cm. C. do Marfim. Fonte: HEROLD, Erich. Masks, 1967. 139
Fig. 234 Casal Ibejí. . Madeira encerada, 18 X 5 X 45 cm. Grupo cultural: Yorubá, África Ocidental. Fonte: Catálogo da Coleção de <strong>Arte</strong> Africana, MNBA, 1983. 140 Fig. 235 Figura feminina Ibejí. . Madeira escura encerada, 27 X 8 X 60 cm. Grupo cultural: Yorubá, África Ocidental. Fonte: Catálogo da Coleção de <strong>Arte</strong> Africana, MNBA, 1983. Fig.236 Cavaleiro. . Madeira encerada, 47,5 X 19 X 16,5 cm. Yorubá, África Ocidental. Fonte: Catálogo da Coleção de <strong>Arte</strong> Africana, MNBA, 1983.
- Page 1 and 2: 4 CAPÍTULO III - A LINGUAGEM PLÁS
- Page 3 and 4: Relacionam-se a segunda corrente, I
- Page 5 and 6: A arte de mestres alemães da époc
- Page 7 and 8: Por fim, antes de entrarmos no tema
- Page 9 and 10: Portanto, é neste clima de insa in
- Page 11 and 12: agressiva, onde o artista mostra em
- Page 13 and 14: Fig. 215 KOKOSCHKA. Amantes com gat
- Page 15 and 16: Segundo a mesma autora, neste prosp
- Page 17 and 18: Apesar de se tratar também de mulh
- Page 19 and 20: que estamos os diante de um persona
- Page 21: outros povos ancestrais (fig. 247 a
- Page 25 and 26: Fig. 243 MOORE, Henry. Mãe e filho
- Page 27 and 28: 144 denegrindo sua sinceridade orig
- Page 29 and 30: ser apurada, mas sim porque a recon
- Page 31 and 32: 148 desenho para completá-lo. Uma
- Page 33 and 34: 150 executando, projeta-se fazendo,
- Page 35 and 36: 152 com forma como gênero ou estil
- Page 37 and 38: Fig. 251 LIPCHITZ. Tocador de Guita
- Page 39 and 40: um a sua maneira? Não, não acredi
- Page 41 and 42: 158 conforme descrito por Gilberto
- Page 43 and 44: 160 gradualmente entre nós um repe
- Page 45 and 46: Fig. 259 SAMICO. O retorno retorno,
- Page 47 and 48: descoberta por intelectuais sensív
- Page 49 and 50: A parte final do parágrafo, que gr
- Page 51 and 52: Fig. 277 SANTA ROSA. Meninos, o. s.
- Page 53 and 54: Fig. 284 VOLPI. Mulata, o. s. t., 8
- Page 55 and 56: ig. 289 PENNACCHI, Fulvio. O Juizo
- Page 57 and 58: Fig. 293 DO ROSÁRIO, Bispo. A roda
- Page 59 and 60: Acreditamos que esta “alguma cois
- Page 61 and 62: seja para expor sua perplexidade di
- Page 63 and 64: Fig. 311 Daibert, Arlindo. Grande S
- Page 65 and 66: Fig. 315 CAVALCANTI, José; DILA, F
- Page 67 and 68: 184 Criou-se logo em Canudos/Um bat
- Page 69: tão extraordinário, que certament