Revisão e formatação: Lancelot – Papiros_Virtuais ... - CloudMe
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O objeto que estava lá dentro não se parecia com qualquer outro que Langdon<br />
tivesse alguma vez visto. Uma coisa, no entanto, se tornou de imediato evidente para<br />
ambos. Aquilo não era, definitivamente, a Taça de Cristo.<br />
CAPÍTULO QUARENTA E CINCO<br />
- A polícia bloqueou a rua - anunciou André Vernet, entrando na sala. - Vai ser<br />
difícil fazê-los sair. - Enquanto fechava a porta, viu a pesada caixa de plástico em cima do<br />
tapete rolante e deteve-se bruscamente. Meu Deus! Acessaram à conta do Saunière?<br />
Sophie e Langdon estavam junto da mesa, debruçados sobre o que parecia ser<br />
uma caixa de jóias de madeira. Sophie baixou imediatamente a tampa e ergueu os olhos.<br />
- Afinal, sempre tínhamos o número da conta - disse.<br />
Vernet estava sem palavras. Aquilo mudava tudo. Desviou respeitosamente os<br />
olhos da caixa e tentou delinear a próxima jogada. Tenho de tirá-los do banco. Mas com a<br />
Polícia já bloqueando as saídas, só via uma maneira de fazê-lo.<br />
- Mademoiselle Neveu, se eu conseguir fazê-la sair do banco em segurança, vai<br />
levar esse objeto consigo ou devolvê-lo ao cofre-forte antes de partir?<br />
Sophie olhou para Langdon, e depois de novo para Vernet.<br />
- Precisamos levá-lo conosco.<br />
Vernet assentiu.<br />
- Muito bem. Então, seja esse objeto o que for, sugiro que o embrulhe no seu<br />
casaco enquanto percorremos os corredores. Prefiro que ninguém mais o veja.<br />
Enquanto Langdon despia o casaco, Vernet dirigiu-se ao tapete rolante. Fechou a<br />
caixa agora vazia e teclou uma série de instruções simples. O tapete começou a moverse,<br />
levando o contentor de plástico de regresso às entranhas do cofre-forte. Em seguida,<br />
retirou a chave de ouro do orifício da caixa eletrônica e devolveu-a a Sophie.<br />
- Por aqui, por favor. Depressa.<br />
Quando chegaram à plataforma de carga dos fundos, Vernet viu o reflexo das<br />
luzes rotativas da Polícia nas paredes da garagem subterrânea. Franziu o sobrolho. Muito<br />
provavelmente, estavam bloqueando a rampa. Vou mesmo tentar fazer esta coisa? Tinha<br />
começado a suar.<br />
Indicou-lhes um dos pequenos carros blindados do banco. Transport sûr era mais<br />
um dos serviços que o Banco Depositário de Zurique oferecia.<br />
- Entrem para a cabina de carga - disse, abrindo as maciças portas traseiras e<br />
apontando-lhes o brilhante compartimento metálico.<br />
Enquanto Sophie e Langdon subiam para o furgão, Vernet dirigiu-se ao gabinete<br />
do encarregado da plataforma, entrou, tirou umas chaves do chaveiro e encontrou um<br />
uniforme e um boné de motorista. Tirando o casaco e a gravata, começou a vestir o<br />
casaco do uniforme. Pensando melhor, colocou um coldre axilar por baixo do casaco. No<br />
caminho de saída, tirou uma pistola de motorista do armeiro, introduziu-lhe um carregador<br />
e enfiou-a no coldre, abotoando o uniforme por cima. Regressando ao furgão, puxou o<br />
boné de motorista para os olhos e foi olhar Sophie e Langdon, que estavam de pé dentro<br />
da caixa de aço vazia.<br />
- Vão querer isto aceso. - Estendeu o braço e acionou o interruptor situado na<br />
parede metálica e que acendia a pequena lâmpada do teto. - E é melhor sentarem-se.<br />
Nem o menor som quando passarmos o portão.<br />
Sophie e Langdon instalaram-se no chão. Langdon acomodou no colo o tesouro<br />
embrulhado no casaco de tweed. Fechando as pesadas portas, Vernet trancou-os lá<br />
dentro. Segundos depois, sentou-se ao volante e ligou o motor.