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Revisão e formatação: Lancelot – Papiros_Virtuais ... - CloudMe

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- Obrigado. - Aringarosa sentiu uma repentina vaga de inquietação. Não há rede<br />

nas montanhas? Talvez o Professor tivesse estado tentando ligar para ele durante todo<br />

aquele tempo. Talvez qualquer coisa tivesse corrido horrivelmente mal.<br />

- Com gestos apressados, verificou o voice mail do telefone. Nada. Mas, claro,<br />

percebeu então, nunca o Professor deixaria uma mensagem gravada; era um homem que<br />

tinha um cuidado enorme com as suas comunicações. Ninguém compreendia melhor do<br />

que o Professor os perigos de falar abertamente neste mundo moderno. A escuta<br />

eletrônica desempenhara um papel crucial no modo como reunira a espantosa soma de<br />

conhecimentos secretos de que era detentor.<br />

É por isso mesmo que toma precauções extra.<br />

Infelizmente, os protocolos de segurança do Professor incluíam a recusa de dar a<br />

Aringarosa qualquer número de contato. Só eu terei a iniciativa dos contatos, dissera-lhe<br />

o Professor. Portanto, conserve o telefone ligado e à mão. Agora, sabendo que o seu<br />

telefone talvez não tivesse funcionado devidamente, Aringarosa temia o que o Professor<br />

poderia pensar se tivesse tentado ligar-lhe várias vezes sem obter resposta.<br />

Vai pensar que alguma coisa correu mal.<br />

Ou que eu não consegui os títulos.<br />

Uma fina camada de suor umedeceu-lhe a testa.<br />

Ou pior... que peguei o dinheiro e fugi!<br />

CAPÍTULO CINQUENTA E UM<br />

Mesmo a uns modestos sessenta quilômetros horários, a metade do pára-choques<br />

que pendia da dianteira da carrinha blindada raspava pela deserta estrada suburbana<br />

com um barulho insuportável, lançando uma chuva de faíscas.<br />

Temos de sair da estrada, pensou Langdon.<br />

Quase não conseguia ver para onde iam. O único farol ainda funcionava estava<br />

completamente de esguelha e iluminava agora, com um feixe enviesado, as árvores que<br />

ladeavam a estrada rural. Aparentemente, o blindado daquele furgão referia-se apenas à<br />

caixa de carga, e não ao habitáculo.<br />

Sophie ocupava o banco do passageiro, olhando com um ar inexpressivo para a<br />

caixa de roseira que levava pousada nos joelhos.<br />

- Sente-se bem? - perguntou-lhe Langdon. Sophie parecia abalada.<br />

- Acreditou nele?<br />

- A respeito dos outros três assassínios? Absolutamente. Responde a uma porção<br />

de perguntas... o desespero do seu avô em passar a Chave de Abóbada a alguém, e<br />

também o empenho com que Fache me persegue.<br />

- Não, me referia a Vernet querer proteger o banco.<br />

Langdon lançou-lhe um olhar.<br />

- O que quer dizer?<br />

- Ficar com a Chave de Abóbada para ele.<br />

Langdon não tinha sequer considerado a hipótese.<br />

- Como ele poderia saber o que a caixa contém?<br />

- Estava no banco dele. Conhecia o meu avô. Talvez soubesse coisas. Pode ter<br />

decidido que queria ficar com o Graal para ele.<br />

Langdon abanou a cabeça. Vernet não lhe parecia desse tipo.<br />

- A experiência me diz que há apenas duas razões para as pessoas procurarem o<br />

Graal. Ou são ingênuas e acreditam que procuram há a Taça de Cristo muito perdida...<br />

- Ou?

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