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Revisão e formatação: Lancelot – Papiros_Virtuais ... - CloudMe

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- Fache ainda não descobriu o motivo, mas tem está gravando toda a conversa<br />

consigo na esperança de que lhe revele um.<br />

Langdon abriu a boca, mas nem uma palavra saiu.<br />

- Tem um microfone escondido - explicou Sophie. - Está ligado a um emissor que<br />

traz no bolso e que transmite o sinal para o posto de comando.<br />

- Isto é impossível! - gaguejou Langdon. - Eu tenho um álibi. Fui diretamente para o<br />

hotel depois da conferência. Podem perguntar na recepção.<br />

- Fache já perguntou. O relatório dele diz que retirou a chave do seu quarto na<br />

recepção às dez e meia. Infelizmente, o crime foi cometido mais perto das onze. Podia<br />

muito facilmente ter saído do hotel sem ser visto.<br />

- Mas isto é loucura! Fache não tem qualquer prova!<br />

Sophie abriu muito os olhos, como que dizendo: Não tem provas?<br />

- Senhor Langdon, o seu nome aparece escrito no chão ao lado do corpo, e a<br />

agenda do conservador Saunière diz que estava com ele à hora aproximada a que foi<br />

morto. - Fez uma pausa. - O capitão Fache tem provas mais do que suficientes para detêlo<br />

para ser interrogado.<br />

Langdon teve repentinamente a sensação de que precisava de um advogado.<br />

- Mas não fui eu!<br />

Sophie suspirou.<br />

- Não estamos na televisão americana, senhor Langdon. Na França, a Lei protege<br />

a Polícia, não os criminosos. Infelizmente, neste caso, há ainda a considerar a imprensa.<br />

Jacques Saunière era uma figura muito querida e muito considerada em Paris, e o seu<br />

assassinato vai ser a notícia da manhã. O capitão Fache vai se ver imediatamente<br />

pressionado a fazer uma declaração, e parecerá muito melhor se já tiver um suspeito sob<br />

custódia. Seja ou não culpado, o mais certo é ficar retido pela DCPJ até eles<br />

conseguirem descobrir o que realmente aconteceu.<br />

Langdon sentiu-se como um animal encurralado.<br />

- Porque é que está me dizendo tudo isto?<br />

- Porque, senhor Langdon, acredito que é inocente. - Sophie desviou o olhar por<br />

um instante. - E também porque é em parte por minha culpa que está metido neste<br />

problema.<br />

- Como? Foi por sua culpa que o Saunière quis incriminar-me?<br />

- O conservador Saunière não quis incriminá-lo. Foi um erro. A mensagem no chão<br />

era dirigida a mim.<br />

Langdon precisou de um minuto para processar esta informação.<br />

- Desculpe?<br />

- A mensagem não se destinava à Polícia. Ele a escreveu para mim. Penso que foi<br />

obrigado a fazer tudo tão depressa que não percebeu do aspecto que ia ter para a<br />

Polícia. - Fez uma pausa. - O código numérico não tem qualquer significado. Saunière o<br />

escreveu para ter certeza de que a investigação envolveria criptólogos, garantindo assim<br />

que se saberia o mais cedo possível o que lhe tinha acontecido.<br />

Langdon estava cada vez mais perdido. Sophie Neveu podia ser ou não ser louca,<br />

mas ao menos agora compreendia por que razão estava tentando ajudá-lo. P.S. Encontre<br />

Robert Langdon. Aparentemente, acreditava que Jacques Saunière lhe deixara um<br />

críptico pós-escrito dizendo-lhe que o encontrasse a ele, Langdon.<br />

- Mas porque acha que a mensagem era para você?<br />

- O Homem de Vitrúvio - respondeu ela, calmamente. - Esse desenho sempre foi a<br />

minha obra preferida de da Vinci. Saunière usou-a para me chamar a atenção.<br />

- Espere aí. Está me dizendo que o conservador do Louvre sabia qual era a sua<br />

obra de arte preferida?

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