revista AbAstecimento - newtrade
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como é possível ganhar mais com produtos infantis?<br />
Segundo Antônio Carlos Ferreira, consultor<br />
de varejo, há uma boa oportunidade de<br />
venda quando se cria um espaço dirigido para<br />
esse público. “Todos os produtos que o bebê<br />
utiliza podem estar em uma única gôndola”,<br />
afirma. Essa apresentação pode facilitar a visualização<br />
dos produtos para o consumidor, que<br />
no momento da compra pode se interessar por<br />
outros itens que são usados no seu dia a dia.<br />
“A pessoa vai buscar leite, mas se houver outros<br />
produtos com maior valor agregado, é possível<br />
incentivar a venda casada”, comenta Ferreira.<br />
produtos básicos<br />
Outra sugestão que o consultor considera interessante<br />
para o varejo consiste em mesclar<br />
categorias essenciais (leite, papinhas e fraldas)<br />
com produtos que podem agregar mais valor à<br />
compra, por exemplo, pequenos brinquedos e<br />
acessórios. Essa prática pode ser incorporada<br />
ao varejo, mas é necessário levar em consideração<br />
produtos básicos que não podem faltar no<br />
PDV, como fraldas, leite e alimentos especiais<br />
para crianças.<br />
Para as lojas onde o espaço não é a principal<br />
expor os produtos por tipo e<br />
preocupação, o consultor recomenda uma boa<br />
por marca ajuda o cliente a<br />
escolha de sortimento, que inclua principalmen-<br />
encontrar o que procura<br />
te produtos essenciais de alimentação e higiene<br />
do bebê. “Quando um varejista tem uma loja<br />
menor, ele pode montar uma frente com cada<br />
❜<br />
O varejo precisa olhar com<br />
mais atenção para o produto,<br />
pois ele tem alta rotatividade e<br />
boa margem de lucro. O varejo<br />
alimentar acabou perdendo um<br />
pouco desse mercado para as<br />
lojas especializadas<br />
Dirceu Forti FiLho<br />
diretor-comercial da Fraldas capricho<br />
produto que julgar adequado”, recomenda.<br />
Os principais alvos de divulgação dos produtos<br />
para bebês são os pais. Essa é a iniciativa<br />
correta, pois o poder de decisão do que será usado<br />
ainda cabe aos responsáveis pela criança. No<br />
entanto, o varejista deve tomar alguns cuidados<br />
quando o assunto é divulgar ou até mesmo fazer<br />
ofertas com produtos destinados aos bebês.<br />
É preciso que o varejista esteja ciente do impacto<br />
que as ações de marketing dentro do seu estabelecimento<br />
podem causar nas crianças.<br />
Há uma lei que regulamenta a venda de produtos<br />
usados por bebês. É a lei 11.265, de 2006,<br />
que regula a comercialização dos seguintes<br />
itens: fórmulas dirigidas aos lactentes (até seis<br />
meses), fórmulas infantis de segmento (de seis<br />
meses a um ano), alimentos de transição (primeira<br />
infância), fórmulas nutrientes destinadas<br />
a recém-nascidos de alto risco, leite líquido, em<br />
pó, modificado, sem lactose ou de soja, além de<br />
mamadeiras, bicos e protetores.<br />
set/out 2011 www.<strong>revista</strong>abastecimento.com.br 39