Cirurgia Fígado Completo - Drorlandotorres.com.br
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CISTOS CONGÊNITOS NÃO PARASITÁRIOS<<strong>br</strong> />
O desenvolvimento de cisto congênito não parasitário hepático e renal está<<strong>br</strong> />
provavelmente relacionado ao cromossoma 16. Essas doenças presumivelmente<<strong>br</strong> />
representam uma única entidade genética autossômica dominante. A ocorrência mais<<strong>br</strong> />
frequente deste fenômeno em mulheres está atribuído à presença de estrogê nio. As<<strong>br</strong> />
lesões císticas do fígado tem sido frequentemente detectadas durante as últimas décadas,<<strong>br</strong> />
tanto <strong>com</strong>o achado incidental quanto <strong>com</strong>o resultado de diagnósticos específicos. O<<strong>br</strong> />
aumento do número de lesões císticas hepáticas detectadas pode também ser atribuído a<<strong>br</strong> />
melhora do padrão técnico e a grande disponibilidade da ultra-sonografia e tomografia<<strong>br</strong> />
<strong>com</strong>putadorizada.<<strong>br</strong> />
Com a finalidade de determinar o tratamento adequado do cisto hepático, o<<strong>br</strong> />
médico deve conhecer a origem, a natureza e o tipo de cisto. Em seguida confirmar ou<<strong>br</strong> />
não a necessidade de tratamento do cisto, e se tratado qual o melhor tratamento.<<strong>br</strong> />
DOENÇA POLICÍSTICA DO ADULTO<<strong>br</strong> />
A doença policística hepática é uma entidade clínica rara <strong>com</strong> uma prevalência<<strong>br</strong> />
de 0,05 a 0,13% em estudos de autópsias. Está mais <strong>com</strong>umente associada <strong>com</strong> a<<strong>br</strong> />
doença renal policistica autossômica dominante onde o desenvolvimento de cistos<<strong>br</strong> />
hepáticos acontece após o início dos cistos renais. A incidência de cistos hepáticos na<<strong>br</strong> />
doença policistica renal varia de 29% a 48% dependendo da população examinada e do<<strong>br</strong> />
método diagnóstico usado. Esta frequência aumenta <strong>com</strong> a idade da população estudada,<<strong>br</strong> />
<strong>com</strong> uma prevalência de 11% a 27% em pacientes abaixo de 30 anos <strong>com</strong>parado a 77 a<<strong>br</strong> />
83% acima de 60 anos. Além da associação <strong>com</strong> a doença renal, uma forma dominante<<strong>br</strong> />
de doença hepática policística tem sido descrita <strong>com</strong> nenhuma relação para mutações.<<strong>br</strong> />
Diferente da doença renal policística esta condição não está associada <strong>com</strong> cistos renais<<strong>br</strong> />
ou aneurisma intracraniano. O gene causador tem sido identificado no cromossoma 19p.<<strong>br</strong> />
Os cistos em ambas as formas de doença policística hepática, se originam da<<strong>br</strong> />
malformação da placa ductal em<strong>br</strong>iônica <strong>com</strong> formação de <strong>com</strong>plexos de Von<<strong>br</strong> />
Meyenberg (ductos biliares dilatados em um estroma fi<strong>br</strong>oso, que não se <strong>com</strong>unica <strong>com</strong><<strong>br</strong> />
a árvore biliar). O epitélio biliar funcional dentro destes <strong>com</strong>plexos secreta fluidos<<strong>br</strong> />
causando formação cística.<<strong>br</strong> />
Embora diferentes classificações tenham sido propostas, a distinção entre cistos<<strong>br</strong> />
congênitos verdadeiros e cistos adquiridos é mais prática. No primeiro grupo incluem os