Cirurgia Fígado Completo - Drorlandotorres.com.br
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e a taxa de resposta é de cerca de 80%. Para casos refratários, OKT3 pode ser utilizado.<<strong>br</strong> />
Já a rejeição crônica tem uma incidência baixa em TOF (cerca de 5%) e parece ser um<<strong>br</strong> />
processo multifatorial. Observa-se a participação de células B e tem <strong>com</strong>o característica<<strong>br</strong> />
principal a destruição e diminuição do numero de dutos biliares. Outro fator que pode<<strong>br</strong> />
participar desse processo é a obstrução de artérias e arteriolas por aterosclerose, causada<<strong>br</strong> />
por dislipidemia <strong>com</strong>o veremos a seguir. Tem um curso insidioso e é um quadro grave,<<strong>br</strong> />
que requer inicialmente a troca do imunossupressor e em casos de falha, o retransplante.<<strong>br</strong> />
Complicações relacionadas à recorrência da doença de base<<strong>br</strong> />
O principal motivo é a recorrência da hepatite C no enxerto. Nesse cenário, a<<strong>br</strong> />
história natural da reinfecção é bastante diferente. Enquanto no paciente<<strong>br</strong> />
imuno<strong>com</strong>petente o desenvolvimento de cirrose após infecção por HCV leva em media<<strong>br</strong> />
20 anos para ocorrer. Este período é consideravelmente menor no ambiente de<<strong>br</strong> />
imunossupressão do transplante, <strong>com</strong> cerca de 30% dos pacientes desenvolvendo cirrose<<strong>br</strong> />
em 5 anos. Isso tem levado a um novo problema: o retransplante na infecção pelo HCV,<<strong>br</strong> />
visto que a des<strong>com</strong>pensação da cirrose nos pacientes transplantados é mais grave e mais<<strong>br</strong> />
precoce que nos demais pacientes. O tratamento da infecção no pós-TOF é de difícil<<strong>br</strong> />
manejo pelo grande número de efeitos adversos das medicações atualmente disponíveis<<strong>br</strong> />
e a resposta ao tratamento é menor que no imuno<strong>com</strong>petente. Já na recorrência da<<strong>br</strong> />
hepatite B, observa-se sua ocorrência em 80 a 90% nos casos quando houver replicação<<strong>br</strong> />
viral e 50% na ausência desta. O uso de imunoglobulina específica além de drogas<<strong>br</strong> />
antivirais <strong>com</strong>o lamivudina e famciclovir, permitem a realização desta modalidade<<strong>br</strong> />
terapêutica nestes pacientes <strong>com</strong> uma taxa de recorrência em torno de 7 a 20%. A<<strong>br</strong> />
recorrência do hepatocarcinoma é observada em 25 a 65% dos casos, e por isto a<<strong>br</strong> />
seleção para o TOF é tão importante nestes casos, bem <strong>com</strong>o o seguimento cuidadoso<<strong>br</strong> />
destes pacientes no pós-operatório a fim de se flagrar recorrência do tumor quando<<strong>br</strong> />
houver. As demais doenças hepáticas crônicas também podem recorrer no enxerto,<<strong>br</strong> />
<strong>com</strong>o a hepatite auto-imune, a colangite esclerosante e a cirrose biliar primária.<<strong>br</strong> />
Complicações relacionadas ao uso das drogas imunossupressoras<<strong>br</strong> />
Estas também são <strong>com</strong>plicações frequentes observadas no pós-TOF, e tem sido<<strong>br</strong> />
mais vistas na medida em que a so<strong>br</strong>evida dos pacientes aumenta, e em última instância<<strong>br</strong> />
tem sido responsáveis por uma elevada morbimortalidade desses pacientes. Os