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Cirurgia Fígado Completo - Drorlandotorres.com.br

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IMUNOSSUPRESSÃO<<strong>br</strong> />

Na história do transplante de órgãos um marco é fundamental: a introdução<<strong>br</strong> />

clínica do uso da ciclosporina por Roy Calne em 1977.<<strong>br</strong> />

Só a partir de então é que séries consistentes e resultados animadores de<<strong>br</strong> />

transplantes é que <strong>com</strong>eçaram a surgir no mundo.<<strong>br</strong> />

Apesar de ser um procedimento <strong>com</strong>plexo e tecnicamente difícil, foi a rejeição o<<strong>br</strong> />

principal inimigo no desenvolvimento dos transplantes. Apesar de haver, nos dias atuais<<strong>br</strong> />

esquemas potentes de imunossupressão, é preciso avançar nesse campo em vista de<<strong>br</strong> />

melhor controle da rejeição e de menor incidência de <strong>com</strong>plicações relacionadas à<<strong>br</strong> />

toxicidade das drogas.<<strong>br</strong> />

O arsenal de drogas imunossupressoras disponíveis e de <strong>com</strong>provada eficácia faz<<strong>br</strong> />

<strong>com</strong> que diversos esquemas sejam utilizados. No caso específico do transplante de<<strong>br</strong> />

fígado, a maioria dos esquemas de imunossupressão tem variado em torno de 2 drogas:<<strong>br</strong> />

a ciclosporina e o FK506 (tacrolimus). A formulação inicial da ciclosporina, por ser<<strong>br</strong> />

pouco hidrossolúvel, apresentava absorção errática, o que tornava mais difícil o controle<<strong>br</strong> />

da imunossupressão. Com o surgimento da formulação neoral, em partículas de<<strong>br</strong> />

microemulsão, houve uma melhora da biodisponibilidade da droga.<<strong>br</strong> />

Outro passo importante foi o desenvolvimento em 1989 do FK-506 ou<<strong>br</strong> />

tacrolimus (Prograf®), que, <strong>com</strong>o a ciclosporina, é um inibidor da interleucina-2, e que<<strong>br</strong> />

inicialmente foi utilizado apenas <strong>com</strong>o droga de segunda linha nos casos de rejeição<<strong>br</strong> />

crônica, mas devido aos excelentes resultados conseguidos, tem sido usado na maioria<<strong>br</strong> />

dos centros transplantadores americanos, <strong>com</strong>o primeira escolha em diversos centros<<strong>br</strong> />

transplantadores.<<strong>br</strong> />

Quando da reperfusão do fígado, durante o procedimento cirúrgico, é dado 1g de<<strong>br</strong> />

corticoide. Inicia-se a imunossupressão tão logo haja ruídos hidroaéreos abdominais no<<strong>br</strong> />

paciente, pois prefere-se sempre a forma oral. Utilizamos a ciclosporina neoral na dose<<strong>br</strong> />

de 4 mg/kg/dose. Os corticosteroides têm seu papel na imunossupressão, principalmente<<strong>br</strong> />

pelo largo espectro na cascata de defesa, porém seu uso nos primeiros dias se faz via<<strong>br</strong> />

endovenosa (50 mg de metilprednisolona de 6/6 horas) em doses progressivamente<<strong>br</strong> />

menores <strong>com</strong> o passar dos dias. Os inibidores da interleucina-2, ciclosporina e<<strong>br</strong> />

tacrolimus, necessitam ter sua dosagem sérica obtida regularmente, face às oscilações<<strong>br</strong> />

passíveis de ocorrer, principalmente no pós-operatório imediato. A posologia da droga<<strong>br</strong> />

será ajustada aos níveis séricos que se deseja obter. Os níveis séricos exigidos são

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