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Cirurgia Fígado Completo - Drorlandotorres.com.br

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<strong>com</strong>uns nas lesões grau IV e V. Clinicamente manifestam-se por dor abdominal e<<strong>br</strong> />

<strong>com</strong>prometimento da função respiratória e renal e por elevação persistente da<<strong>br</strong> />

bilirrubina sérica. O diagnóstico pode ser realizado por exames de imagem <strong>com</strong><<strong>br</strong> />

tomografia <strong>com</strong>putadorizada de abdome e ressonância magnética. O tratamento desses<<strong>br</strong> />

pacientes <strong>com</strong> drenagem percutânea guiado por ultra-sonografia ou tomografia é capaz<<strong>br</strong> />

de proporcionar resolução <strong>com</strong>pleta em 70% dos casos. Para aqueles <strong>com</strong> fístula biliar<<strong>br</strong> />

persistente apesar da drenagem percutânea, a colangiopancreatografia endoscópica<<strong>br</strong> />

retrógrada (CPRE) <strong>com</strong> papilotomia endoscópica ampla ou colocação de prótese biliar é<<strong>br</strong> />

uma medida terapêutica importante. A hemobilia é uma <strong>com</strong>plicação in<strong>com</strong>um e pode<<strong>br</strong> />

ser tratada <strong>com</strong> radiologia intervencionista através de ambolização ou CPRE quando<<strong>br</strong> />

associado a fístulas ou biliomas. Alguns pacientes desenvolvem coleções fluidas<<strong>br</strong> />

<strong>com</strong>plexas formadas por sangue coagulado e bile. Nestes pacientes a drenagem<<strong>br</strong> />

percutânea e CPRE podem ser insuficientes, sendo indicado o tratamento por<<strong>br</strong> />

laparoscopia.<<strong>br</strong> />

Os abscessos intra-abdominais (hepáticos, subfrênicos e sub-hepáticos) são<<strong>br</strong> />

considerados <strong>com</strong>plicações tardias, uma vez que se manifestam após o terceiro dia do<<strong>br</strong> />

traumatismo hepático. O tratamento consiste na administração de antibióticos, associado<<strong>br</strong> />

a drenagem percutânea. A síndrome <strong>com</strong>partimental abdominal <strong>com</strong>o consequência de<<strong>br</strong> />

um traumatismo hepático representa 1% dos casos e necessita de tratamento cirúrgico.<<strong>br</strong> />

Uma outra <strong>com</strong>plicação nestes pacientes são as lesões viscerais inadvertidas, deixando<<strong>br</strong> />

evidente a importância de uma seleção adequada dos pacientes.<<strong>br</strong> />

A arteriografia <strong>com</strong> embolização no tratamento do traumatismo hepático contuso<<strong>br</strong> />

ou penetrante passou a ter um benefício bem estabelecido. Entre as situações em que a<<strong>br</strong> />

angioembolização hepática pode ser útil são as seguintes: o controle da hemorragia na<<strong>br</strong> />

presença de lesão hepática de grau elevado naqueles pacientes hemodinamicamente<<strong>br</strong> />

estáveis, extravasamento de contraste na arteriografia inicial e no tratamento da<<strong>br</strong> />

hemorragia tardia. Esse procedimento está associado à diminuição da necessidade de<<strong>br</strong> />

transfusão, menor número de abscessos subhepáticos e menor mortalidade se realizado<<strong>br</strong> />

precocemente. Pacientes <strong>com</strong> hemobilia, hemorragia tardia mediante drenagens ou <strong>com</strong><<strong>br</strong> />

fístulas arterioportais ou arteriovenosas podem ser diagnosticados <strong>com</strong> tomografia<<strong>br</strong> />

<strong>com</strong>putadorizada. Pacientes instaveis que estabilizam <strong>com</strong> reposição de líquidos ou<<strong>br</strong> />

transfusão ou que precisam de transfusões repetidas podem se beneficiar da arteriografia<<strong>br</strong> />

hepática seguida de embolização.<<strong>br</strong> />

A utilização sistemática da arteriografia intra-operatória ou perioperatória no<<strong>br</strong> />

contexto da cirurgia para controle de danos pode promover uma diminuição

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