Cirurgia Fígado Completo - Drorlandotorres.com.br
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decrescentes <strong>com</strong> o passar do tempo, <strong>com</strong> isso as doses dos imunossupressores também<<strong>br</strong> />
o serão (Tabela 10).<<strong>br</strong> />
Outras drogas <strong>com</strong>eçam a surgir, buscando alcançar melhor efeito<<strong>br</strong> />
imunossupressor e menor taxas de efeitos colaterais. As <strong>com</strong>ercialmente disponíveis são<<strong>br</strong> />
Micofenolato Mofetil, Basiliximab, Daclizumab, OKT3.<<strong>br</strong> />
As principais <strong>com</strong>plicações do uso de imunossupressores são hipertensão arterial<<strong>br</strong> />
sistêmica, diabetes melito e insuficiência renal crônica, <strong>com</strong> as prevalências variando de<<strong>br</strong> />
acordo <strong>com</strong> a droga escolhida.<<strong>br</strong> />
Mais recentemente, <strong>com</strong> a <strong>com</strong>provação das elevadas taxas de desenvolvimento<<strong>br</strong> />
de insuficiência renal em transplantados pelo uso dos imunossupressores, o uso da<<strong>br</strong> />
droga sirolimus vem sendo estudado.<<strong>br</strong> />
Tabela 10: Esquema de dosagens do tacrolimus e da ciclosporina pós-transplante.<<strong>br</strong> />
TEMPO TACROLIMUS CICLOSPORINA A<<strong>br</strong> />
Dias 0,1 e 2 0,05 mg/kg 12/12 h 4 mg/kg 12/12 h<<strong>br</strong> />
Níveis séricos Níveis séricos<<strong>br</strong> />
Dia 3 a 29 10-12 ng 200-350<<strong>br</strong> />
Dia 30 a 180 8-12 ng 200-300<<strong>br</strong> />
Dia 180-360 5-10 200-300<<strong>br</strong> />
> 1 ano 5-10 125-200<<strong>br</strong> />
ACOMPANHAMENTO PÓS-TRANSPLANTE<<strong>br</strong> />
Após alta da UTI, o paciente é encaminhado para a Unidade de Transplantes,<<strong>br</strong> />
onde ficará numa enfermaria, em uso de máscara, <strong>com</strong> exames diários de função<<strong>br</strong> />
hepática, bem <strong>com</strong>o rastreamento de qualquer foco infeccioso. Nesse período, as<<strong>br</strong> />
principais <strong>com</strong>plicações são a rejeição hiperaguda e as infecções, quer virais, quer<<strong>br</strong> />
bacterianas, já que os níveis de imunossupressores são elevados. Na primeira semana,<<strong>br</strong> />
dosa-se o nível sérico do imunossupressor em dias alternados. Na segunda semana essa<<strong>br</strong> />
dosagem é feita duas vezes, a seguir uma vez por semana durante os primeiros dois<<strong>br</strong> />
meses, e a seguir a cada 15/30 dias.<<strong>br</strong> />
Além da rejeição hiperaguda, que se verifica horas após o transplante, cujo<<strong>br</strong> />
tratamento é o retransplante, pode se verificar a rejeição aguda, principalmente nos<<strong>br</strong> />
primeiros dois meses, de caráter celular, normalmente tratada <strong>com</strong> corticosteróides em<<strong>br</strong> />
doses elevadas (pulsoterapia de 1g de metilprednisolona por três dias) e que, via de