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Cirurgia Fígado Completo - Drorlandotorres.com.br

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principais sistemas a<strong>com</strong>etidos são o cardiovascular e o renal. Além destes, as infecções<<strong>br</strong> />

fúngicas no período precoce do pós-operatório, e a osteoporose no longo prazo também<<strong>br</strong> />

se constituem <strong>com</strong>plicações. As <strong>com</strong>plicações infecciosas ocorrem em 69% dos<<strong>br</strong> />

pacientes e são responsáveis por 6 a 16% dos óbitos no primeiro ano pós-TOF. A<<strong>br</strong> />

disfunção renal ocorre em cerca de 28% dos pacientes e em 6% se observara a<<strong>br</strong> />

necessidade de diálise.<<strong>br</strong> />

A ocorrência de diabetes melito nessa população se deve a dois motivos: o uso<<strong>br</strong> />

de drogas imunossupressoras, <strong>com</strong>o o tacrolimus que inibe a liberação de insulina das<<strong>br</strong> />

ilhotas pancreáticas e pela presença do vírus da hepatite C, hoje por si só, considerado<<strong>br</strong> />

fator de risco ao desenvolvimento de diabetes melito do tipo II. E a ocorrência de<<strong>br</strong> />

diabetes pós-transplante é associada a menor so<strong>br</strong>evida do enxerto e do receptor. Além<<strong>br</strong> />

disso, 15 a 40% dos pacientes desenvolverão hipercolesterolemia e 40%<<strong>br</strong> />

hipertrigliceridemia. Com isto cria-se um ambiente extremamente favorável ao<<strong>br</strong> />

surgimento de outra síndrome: a obesidade, que pode chegar a ser vista em 28% dos<<strong>br</strong> />

pacientes. Estas <strong>com</strong>plicações são observadas também em outras populações de<<strong>br</strong> />

transplantados <strong>com</strong>o os de coração, onde a principal causa de mortalidade no pós-<<strong>br</strong> />

operatório tardio é a doença coronariana ateromatosa. Assim deve-se tratar os pacientes<<strong>br</strong> />

<strong>com</strong> drogas <strong>com</strong>o hipoglicemiantes ou insulina, além de drogas para controle das<<strong>br</strong> />

dislipidemias.<<strong>br</strong> />

PROBLEMAS ATUAIS NO TOF<<strong>br</strong> />

Falta de doadores:<<strong>br</strong> />

Este é um problema mundial, principalmente pelo aumento da população que<<strong>br</strong> />

necessita de um transplante. Esse aumento se da por dois principais motivos, melhor<<strong>br</strong> />

acesso da população a serviços terciários de saúde e pelo progressivo aumento no<<strong>br</strong> />

numero de casos de infecção pelo HCV. Além disso, o bom resultado do transplante de<<strong>br</strong> />

fígado, <strong>com</strong> uma so<strong>br</strong>evida em uma no de cerca de 90%, fez <strong>com</strong> que esse<<strong>br</strong> />

procedimento fosse entendido por todos <strong>com</strong>o de fato eficaz e seguro. Com isso houve<<strong>br</strong> />

crescimento do número de pacientes necessitando de transplante para um número quase<<strong>br</strong> />

fixo de doadores, o que fez <strong>com</strong> que as listas de espera crescessem muito, aumentando o<<strong>br</strong> />

tempo de espera, já que a nossa obedece quase que exclusivamente ao critério tempo de<<strong>br</strong> />

inclusão. Para tentar minimizar os danos de uma lista de espera <strong>com</strong> um grande<<strong>br</strong> />

tamanho, novas estratégias têm sido tentadas. São elas:

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