Cirurgia Fígado Completo - Drorlandotorres.com.br
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diagnóstico utilizado. A ultra-sonografia é útil para definir o número, a localização e a<<strong>br</strong> />
estrutura interna do cisto. A especificidade é de 90%. A tomografia <strong>com</strong>putadorizada do<<strong>br</strong> />
abdome proporciona informações equivalentes à ultra-sonografia, bem <strong>com</strong>o detalhes<<strong>br</strong> />
so<strong>br</strong>e a localização e profundidade do cisto, sendo essencial para o planejamento do<<strong>br</strong> />
tratamento cirúrgico, em particular quando a abordagem laparoscópica e usada (Figura<<strong>br</strong> />
1). A ressonância nuclear magnética está menos disponível e geralmente não<<strong>br</strong> />
proporciona mais informações que a tomografia <strong>com</strong>putadorizada do abdome. A<<strong>br</strong> />
natureza e a origem dos cistos hepáticos são importantes fatores determinantes da<<strong>br</strong> />
abordagem terapêutica.<<strong>br</strong> />
TRATAMENTO<<strong>br</strong> />
A maioria dos pacientes (90-95%) é assintomática, não necessitando de terapia.<<strong>br</strong> />
Somente os cistos sintomáticos (dor intensa, náusea, vômitos ou icterícia) necessitam de<<strong>br</strong> />
cirurgia. O tratamento ideal para a doença hepática policística hepática do adulto ainda<<strong>br</strong> />
é desconhecido. Entre as opções de tratamento incluem a aspiração, escleroterapia<<strong>br</strong> />
percutânea e a cirurgia. Enquanto a aspiração está a<strong>com</strong>panhada de elevados índices de<<strong>br</strong> />
recorrência, o tratamento cirúrgico pode estar associado <strong>com</strong> morbidade e mortalidade<<strong>br</strong> />
significante.<<strong>br</strong> />
Dentre os procedimentos cirúrgicos temos os procedimentos abertos ou por<<strong>br</strong> />
laparoscopia. O tratamento laparoscópico pode variar de simples fenestração,<<strong>br</strong> />
pericistectomia laparoscópica e ressecção hepática formal. Entre os procedimentos por<<strong>br</strong> />
via convencional temos a fenestração, ressecção hepática e transplante hepático. A<<strong>br</strong> />
fenestração por via aberta foi descrita por Lin et al para o tratamento da doença<<strong>br</strong> />
policística hepática. Mais recentemente, esse mesmo procedimento passou a ser<<strong>br</strong> />
utilizado por laparoscópica <strong>com</strong> bons resultados. Em algumas situações de cistos<<strong>br</strong> />
volumosos <strong>com</strong> <strong>com</strong>prometimento da reserva funcional hepática o transplante hepático<<strong>br</strong> />
tem sido indicado, tanto utilizando doador cadáver <strong>com</strong>o transplante intervivos.<<strong>br</strong> />
CISTOS SIMPLES<<strong>br</strong> />
Os cistos simples solitários mais frequentemente são assintomáticos e, portanto<<strong>br</strong> />
não necessitam de tratamento. Entretanto, se o cisto causa desconforto, dor ou sintomas<<strong>br</strong> />
de obstrução do fluxo da veia cava ou obstrução gastroduodenal, o tratamento deve ser<<strong>br</strong> />
realizado. A tomografia contribui para o diagnóstico oferecendo dados so<strong>br</strong>e o tamanho,