Cirurgia Fígado Completo - Drorlandotorres.com.br
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Patologia<<strong>br</strong> />
O hemangioma cavernoso (tipo histológico mais <strong>com</strong>um) é uma malformação<<strong>br</strong> />
vascular que cresce por ectasia e não por desenvolvimento neoplásico. São lesões<<strong>br</strong> />
hamartomatosas congênitas sem potencial de malignização. São solitários, porém lesões<<strong>br</strong> />
múltiplas podem aparecer em até 40% dos pacientes. Localizam-se preferencialmente<<strong>br</strong> />
nos segmentos posteriores do fígado direito.<<strong>br</strong> />
Diagnóstico<<strong>br</strong> />
Os testes de função hepática raramente se alteram na presença de um<<strong>br</strong> />
hemangioma. Os marcadores tumorais também se encontram dentro da normalidade.<<strong>br</strong> />
A utilização apropriada de 2 ou 3 métodos de imagem hepática são suficientes<<strong>br</strong> />
para confirmar o diagnóstico na maioria dos casos. A ultra-sonografia abdominal é um<<strong>br</strong> />
método não-invasivo seguro no diagnóstico de hemangiomas maiores que 2 cm.<<strong>br</strong> />
Infelizmente, alguns tumores malignos podem apresentar um padrão ecográfico<<strong>br</strong> />
semelhante e isso indicaria outro método <strong>com</strong>plementar para a confirmação diagnóstica.<<strong>br</strong> />
A aparência do hemangioma na tomografia <strong>com</strong>putadorizada (TC) é bem<<strong>br</strong> />
característica. Na fase sem contraste são lesões bem definidas, hipodensas e <strong>com</strong> bordas<<strong>br</strong> />
lobuladas (Figura 4). Após injeção do contraste, acontece um realce periférico nodular<<strong>br</strong> />
da lesão seguido de um realce centípeto na fase tardia. Já a ressonância magnética (RM)<<strong>br</strong> />
é um exame de alta acurácia no diagnóstico e na caracterização dos hemangiomas. A<<strong>br</strong> />
sensibilidade e especificidade variam de 73 a 100% e 83 a 97% respectivamente. São<<strong>br</strong> />
lesões hiperintensas em T2 (Figura 4).<<strong>br</strong> />
Tratamento<<strong>br</strong> />
O manejo expectante <strong>com</strong> observação é a conduta clínica mais realizada.<<strong>br</strong> />
Pacientes <strong>com</strong> dor crônica e sintomas <strong>com</strong>pressivos são os mais considerados para a<<strong>br</strong> />
ressecção. Outras indicações icluem: crescimento da lesão, incerteza diagnóstica,<<strong>br</strong> />
atividades <strong>com</strong> risco de trauma abdominal e a sindrome de Kassabach-Merrit.