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9º volume - União Neo-Teosófica

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O Grande Evangelho de João – Volume IX<br />

mente que a Escritura não é simples invencionice das criaturas, pois existe<br />

um Deus, ao Qual todos os Céus e as forças da Natureza obedecem. É,<br />

portanto, preciso pesquisar-se qual o motivo dessa Ação Divina.<br />

3. Eu vim ao mundo, não pela minha vontade e força, senão pelos<br />

Desígnios insondáveis de um Poder Supremo. Teria eu culpa, se este Poder<br />

não me guiou de forma tal que jamais eu caísse em dúvidas? Deixame<br />

meditar, para descobrir dentro de mim o caminho pelo qual surgiria<br />

a antiga Verdade.”<br />

4. Diz o fariseu: “Quão imensa deve ser a cegueira de sentimento e<br />

intelecto de uma criatura que pretenda medir e pesar ao lado de tais<br />

aparições, quais os motivos que teriam levado Deus a transmitir aos homens<br />

desta Terra, uma grande prova de Sua Existência. Ó Senhor e Mestre,<br />

cheio de Poder Divino, tem Misericórdia para com os cegos e obtusos!”<br />

5. Digo Eu: “Amigo, deixa estar, tudo neste mundo tem seu tempo.<br />

A alma de teu colega conserva forte tendência para os tesouros materiais,<br />

e não é tão fácil estender-se nela o Reino de Deus como sucede às que<br />

não se endureceram pelo ouro. Esse homem atira a responsabilidade para<br />

cima de Deus por tê-lo negligenciado. Esquece-se, porém, ter ele recebido<br />

importantes advertências que poderiam ter sido um grande fanal para<br />

sua alma, caso não estivesse abarrotada de cobiça, desde a infância.<br />

6. Já fazia parte do Templo, quando ocorreu o milagre com Zacharias,<br />

ao qual estrangularam porque começava a criticar e sustar os enormes<br />

abusos e mistificações dos templários orgulhosos e seus fiéis seguidores.<br />

Também se encontrava no Templo, e ouviu o que disseram Simon e a<br />

velha Anna. Lá também esteve quando Eu, Menino de doze anos, dei<br />

provas irrefutáveis do Espírito que habita em Mim, e ele igualmente conheceu<br />

João, pregador no deserto, filho de Zacharias e da devota Elizabeth.<br />

7. Tamanha foi a sua avidez pelo ouro e prata, que não percebeu a Luz<br />

dos Céus, não obstante milhares a palpassem. Fez muitas lucubrações. Mas,<br />

de que adiantam à alma, cujo coração está endurecido e cego, pois assemelha-se<br />

a um fogo fátuo que qual raio ilumina a noite, por momentos, mas<br />

em conseqüência disto provoca escuridão pior que anteriormente?!<br />

8. Em verdade vos digo: Se a luz intelectual é pura treva, quão enor-<br />

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