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9º volume - União Neo-Teosófica

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Jakob Lorber<br />

382<br />

8. Diz o chefe: “Ora, meu amigo, nada disto é preciso. Viemos por<br />

causa das termas e teríamos chegado mais cedo, não fosse a tempestade.<br />

Portanto, recebei-nos como hóspedes, que não causaremos atropelos!”<br />

9. Obtempera o servente: “Por acaso usais armas? Se assim for, será<br />

preciso entregá-las até continuardes a viagem; aqui somente romanos<br />

têm permissão para o porte de armas.”<br />

10. Retruca o chefe: “Realmente estamos armados, como militares; mas,<br />

havendo aqui tal lei e hábito, não nos oporemos. Podeis guardá-las, mas<br />

também tratar que sejamos acomodados.” O servente, então, chama considerável<br />

número de guardas armados para fiscalizarem o desembarque.<br />

11. Uma vez acomodados num albergue à parte, indagam se podiam<br />

contar com algum alimento, ao que o empregado responde ser hábito<br />

o pagamento adiantado. Prontificando-se para tanto, servem-se pão e<br />

vinho, e também são supridos de iluminação.<br />

200. OS PROPÓSITOS DO CHEFE<br />

1. Quando os herodianos se sentem a sós, o chefe diz em surdina aos<br />

subalternos: “Ouví! Que nenhum de vós se venha a trair quanto ao motivo<br />

verdadeiro que nos levou a empreender esta viagem absurda, pois<br />

deveis pretextar qualquer enfermidade! Usaremos, por minha conta, as<br />

termas durante alguns dias, pelo que apresentarei a Herodes a nota de<br />

despesa. Se não tivéssemos perdido os quatro barcos, inclusive os cento e<br />

trinta guerreiros destemidos, nossa linguagem aqui seria outra; assim,<br />

como náufragos miseráveis, estamos sem poder e aparato, e convém silenciarmos<br />

a respeito do verdadeiro móvel da estadia, pois a menor revelação<br />

a respeito nos provocaria os piores embaraços neste ninho romano.<br />

2. Os barqueiros de Tiberíades, que felizmente ficaram na outra<br />

margem, disseram-nos a pura verdade, porquanto tudo sucedeu conforme<br />

haviam anunciado. Presto, diante de vós, juramento sagrado sobre<br />

minha vida e morte, que jamais me prontifiquei à captura do misterioso

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